sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Trabalho Interdisciplinar

Prevenção de quedas em Idosos

Nome: Ana Petrina; Ana Carolina Eloi; Ayra Badaró; Cristiane Grossi; Lorena Martins; Olívia Curty; Tatiana Oselieri

Fisioterapia PUC Minas - 2ºPeríodo: Epidemiologia

Com o aumento do número de idosos,aumenta também as discussões a respeito de eventos que possam incapacita-los.E nessa faixa etária destaca-se as quedas, bastante comuns e temidas pela maioria dos idosos. As quedas em idosos têm como conseqüência não só o risco de fraturas, mas o medo de cair novamente e também o risco de morte.A incidência anual de quedas varia com a idade, sendo de 28% a 35% em pessoas mais de 65 anos, e de 32% a 42% em pessoas com mais de 75 anos, chegando a 50% dos idosos em instituições de longa permanência.

Mas as quedas não geram apenas prejuízos físicos e psicológicos, mas também aumento dos custos com os cuidados de saúde, pelo uso de vários serviços especializados e principalmente pelo aumento das hospitalizações.

Vários estudos já mostraram uma maior chance de quedas para idosos do sexo feminino (idosos do sexo feminino, sem antecedente de fratura, tem cerca de 33,8% de chance de queda, se o gênero for alterado para o masculino, o risco diminui para 17,7%), mas as causas para explicar esse fenômeno ainda são pouco esclarecidas. Suspeita-se que isso pode estar relacionado a maior exposição a atividades domésticas.

Quando o idoso tem falta de confiança para realizar as suas atividades do dia-a-dia, pelo medo de cair, passam a ter um comprometimento para realizar as suas atividades, e isso faz com que aumente o risco de quedas futuras.

O envelhecimento por si só não é causa de quedas, apesar das alterações fisiológicas decorrentes do envelhecimento que favorece o seu aparecimento.

O que precisa ser feito para a prevenção de quedas em idosos:

* Desenvolver e aperfeiçoar as estratégias de equilíbrio mais adequadas e eficazes;

* Aumentar os limites de estabilidade;

* Reduzir ou se possível eliminar o medo de cair;

* Incentivar a atividade e o dia-a-dia habitual;

* Aperfeiçoar a segurança, autonomia e independência do idoso e, deste modo, melhorar a sua qualidade de vida;

* Aumentar a segurança no lar, para que o idoso possa permanecer na sua própria casa.

Bibliografia:

* Fatores associados a quedas em uma coorte de idosos residentes na comunidade

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89102002000700008&lang=pt

* Principais síndromes geriátricas

http://www.observatorionacionaldoidoso.fiocruz.br/biblioteca/_artigos/196.pdf

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