sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Gravidez, depressão e envelhecimento

Postado por: Edijannes Barbosa Cunha ,Gabriele Aparecida Gonçalves Venceslau, Jéssica Oliveira Barros, Júlia Stephanie de Souza Matos,Larissa Bragança Falcão Marques, Larissa Rozzate Ribeiro Antunes,Luísa Moraes Caixeta,Renata Oliveira Magalhães Siriani e Nathalia Pimenta Nacle Abreu.

- Fisioterapia - 2º Período PUC-MINAS - Embriologia

pregnant old woman
Figura 1 - Pregnant After 50: Why not?
Fonte: Momlogic, 2009.


Aparentemente, a embriologia e depressão na velhice são temas bastante contraditórios, porém, estudos têm demonstrado que existe uma inter-relação entre a origem da vida, transtornos depressivos e o envelhecimento. A interação de assuntos tão diversificados como estes se torna possível devido ao aperfeiçoamento de técnicas e procedimentos que possibilitam o contato com informações que confirmem a saúde do feto durante a gravidez, principalmente em mulheres com a idade já avançada. Exemplo disso é uma búlgara que no “auge” dos 62 anos deu á luz a gêmeos através de fertilização in vitro, como foi divulgado pelo jornal local ”24 Chasa” em 12/05/2010.


O envelhecimento é um processo natural, degenerativo e fisiológico que acarreta mudanças em todo o corpo e assim, como a maioria das estruturas corpóreas, o ovócito também sofre degeneração. Logo, segundo Roberts et.al (1994) , mulheres com idade superior a 40 anos mesmo sem qualquer tipo de patologia possuem maior risco de apresentarem em sua gestação recém-nascidos anômalos e morte fetal tardia ou perinatal.


Algumas anomalias são incompatíveis com a vida e causam um grande impacto na vida dos pais, principalmente na vida da mãe ocasionando assim, um sofrimento, que pode avançar até mesmo para uma depressão profunda. Entretanto, há progenitoras que optam pela interrupção da gravidez precocemente ou não, porém, quanto mais tardia ela se dá maiores são os sintomas traumáticos e depressivos devido, ao apego materno ao feto. O processo de internação hospitalar por conta da interrupção da gestação também tem grande influência nos sintomas depressivos, pois, as mães sentem-se incapazes e frustradas pela perda do filho.


Deste modo é importante todas as mulheres independente da idade, serem acompanhadas por um fisioterapeuta obstétrico em todas as fases da gestação, principalmente no pós-parto, objetivando uma melhor recuperação tanto física, como mental. Um programa de exercícios fisioterápicos e educação sobre saúde podem reduzir as chances de desenvolver o problema. Ao final do estudo os pesquisadores concluíram que os resultados indicam melhoras significativas no bem-estar e de sintomas depressivos até o final das análises.


Referências Bibliográficas


BENUTEL,G.R.G ; NOMURA.Y.M.R. ; LUCIA.S.C.M.; ZUGAIB.M. Interrupção da gestação após o diagnóstico de malformação fetal letal: aspectos emocionais. Rev Bras Ginecol Obstet. v. 2, n.1, p.10-17, 2006. texto na integra.



CECATTI.G.J. ; FAÚNDES.A. ; SURITA.C.G.F. ; AQUINO.A.M.M. O Impacto da Idade Materna Avançada sobre os Resultados da Gravidez, Rev Bras Ginecol Obstet., v. 20 , n.7, p.389-394, 1998. texto na integra.



REDAÇÃO. Velha demais para adotar, idosa de 62 anos dá à luz gêmeos. Disponível em: texto. Acesso em: 23 de out. de 2010.



ROBERTS ,C.L.; ALGERT C.S. ; MARCH, L.M. Delayed childbearing –are there any risks? Med J Aust . v.160, p.539-544, 1994. texto na integra.


Figura 1 – Pregnant After 50: Why not?.Disponível em: texto . Acesso em: 23 de out. de 2010.


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