sexta-feira, 29 de outubro de 2010

A genética do câncer no envelhecimento

Nome: Amanda Alves Cardoso, Ana Luisa Ribeiro, Carla Cristina M. Barros, Cintia Emilia de Marcos, Clélia Rodrigues Ferreira, Elisabeth Mary Rodrigues, Jéssica Junia Aparecida, Kamila de Cássia G. Perdigão, Mariana de Resende Vilela, Samara Ferreira Cardoso

FISIOTERAPIA PUC MINAS - 2º PERÍODO - POSTAGEM DE GENÉTICA


A causa do câncer hoje não é totalmente um mistério. Há uma década, muitos geneticistas estavam confiantes de que a ciência se aproximava de uma resposta final: o câncer seria resultados de mutações cumulativas que alteravam pontos específicos do DNA de uma célula, mudando as proteínas especificas decodificadas por genes relacionados á doença naqueles locais.

Os proto-oncogenes são genes promotores do crescimento e diferenciação celulares, controlando a divisão celular de maneira ordenada. Se um proto-oncogene sofre qualquer alteração estrutural (mutação, rearranjo, translocação ou inserção viral) levando a formação de uma proteína anormal, ou sofre alteração na regulação da sua expressão ele passa a ser um oncogene. O oncogene é um gene que pode levar ao aparecimento do câncer. Os produtos do oncogenes não possuem elementos regulatórios e sua produção não é dependente de fatores de crescimento ou outros sinais externos. Além dos oncogenes existe o micro RNA e os genes de reparo. O micro RNA são moléculas que podem funcionar como genes supressores de tumor e os genes de reparo são responsáveis por reparar erros de pareamento do DNA, alterações nesses genes provoca frequentemente o câncer.

Uma pessoa de 70 anos tem cerca de 100 vezes mais chances de ser diagnosticado com câncer que uma pessoa de 19 anos. No entanto, a maioria das pessoas chega à velhice sem desenvolver o câncer.

Biólogos estimulam que mais de 10 trilhões de células devem cooperar para manter um ser humano saudável ao longo de 80 anos. Uma célula para se tornar maligna precisa adquirir várias habilidades extraordinárias (habilidade de crescer em qualquer local, continuar a se dividir indefinidamente, habilidade de estimular a construção de vasos sanguíneos e o poder de invadir tecidos e se espalhar por outros órgãos são algumas delas).


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


GIBBS, W.W. Raízes do Câncer. Scientific American, Brasil, v.2, n.15, p.38-47, 2003


MORI, L. Mutação e câncer. Ciência Hoje, v.30, n.180, p.50-57, 2002

http://www.cienciapt.net/noticias/imagens/novas/celulas_estaminais4.jpg

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