sábado, 30 de outubro de 2010

Osteoporose

Postado por: Ariane Quesia, Cassia Silva, Eriane Abreu, Flaviana Honorato, Flávia Marques, Lívia Álvares, Roberta Cristina, Sarah Pedroza, Thaiana Lorena.

2º período / Disciplina: Bioquimica


A osteoporose é uma doença que se caracteriza pela redução da massa óssea, levando a fragilidade do osso e consequentemente a fraturas nos idosos, com mais frequência no quadril, punho, coluna e costelas. Na mulher a perda é mais significante nos primeiros anos pós – menopausa.

Os osteoblastos existentes nos ossos e é absorvido nos locais onde os osteoclastos estão ativos; quando existe a diferença entre atividade osteoblástica e osteoclástica ocorre a osteoporose.

A osteoporose pode ser classificada em: primária (idiopática) ou secundária. A forma primária é classificada em tipo I e tipo II. No tipo I, encontra-se uma rápida perda óssea e ocorre na mulher que entrou recentemente na menopausa. No tipo II, se relaciona ao envelhecimento, logo aparece por deficiência crônica de cálcio, aumentando a atividade do paratormônio e diminuição da formação óssea. Já a osteoporose secundária acontece nos processos inflamatórios, como artrite reumatóide; alterações endócrinas e desordens adrenais; por uso de drogas como heparina, álcool, etc.

O diagnóstico da osteoporose é feito pela história clínica, onde deve ser observada a idade da menopausa (no caso das mulheres), presença de fator familiar, hábito alimentar, inatividade física, uso de café (aumenta a eliminação de cálcio), cigarro ou álcool (inibidores da multiplicação dos osteoblastos). No exame físico verifica-se deformidade da coluna; incluindo dados de peso e altura. Para acompanhamento, os exames laboratoriais e de imagem (radiografias e de densitometria) deverão ser solicitados, para observação dos marcadores de formação e de reabsorção óssea. São considerados marcadores de formação óssea: a fosfatase alcalina que aumenta esta formação; a osteocalcina que funciona como atividade osteoblástica e o pró-colágeno tipo IC – Terminal Peptídeo (PICP), que é a forma mais comum do colágeno presente nos ossos, apesar da existência em outros tecidos. Consideram-se marcadores de reabsorção óssea a hidroxiprolina que é um produto da redução do colágeno, sendo influenciada pela dieta alimentar. A piridinolina e desoxipiridinolina que são dosadas na urina, estão presentes nas ligações do colágeno, indicando o catabolismo ósseo não influenciando na dieta, e o Ntx, que também dosado na urina, é resíduo de telopeptídeos originados da quebra do colágeno tipo I.

A forma de tratamento da osteoporose é a prevenção, sendo a principal fonte o cálcio presente no leite e seus derivados; e nos vegetais como espinafre, agrião, couve-manteiga e brócolis. O consumo de cálcio aumenta com a atividade física, e é maior na gravidez e na lactação. As necessidades diárias variam de acordo com a faixa etária: no adolescente é cerca de 1200 mg/dia; no adulto, 800 mg/dia; na perimenopausa, 1000 mg/dia; na pós-menopausa, 1500 mg/dia.

Os suplementos mais utilizados são o carbonato de cálcio. A vitamina D é sintetizada na pele e sofre transformações no fígado e rins, favorecendo a formação óssea e facilitando a absorção intestinal do cálcio e também potencializa a sua ação nos osteoblastos. A suplementação aumenta a massa óssea e diminui o risco de fraturas.A perda óssea é acelerada após a menopausa. Os Estrógenos, a Calcitonina, Biosfosfonatos, a Ipriflavona e o Fluoreto de sódio inibem a reabsorção óssea.

Os exercícios gravitacionais são mais efetivos e um programa ideal de atividade física deve ter: exercícios aeróbicos de baixo impacto, exercícios de fortalecimento muscular e para melhora da propriocepção (padrão de marcha, equilíbrio e reflexos), que irão diminuir a incidência de quedas. A natação deve ser utilizada para relaxamento global e manutenção da ADM.

Fonte: http://www.scielo.br/pdf/aob/v9n2/v9n2a07.pdf

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