quinta-feira, 28 de outubro de 2010

A embriologia na menopausa

Nome: Ana Flávia  Dias, Camila Oliveira, Cidália Barbosa, Daniela Batista , Débora Soares, Deborah Alcântara, Jéssica Caroline, Juliana de Oliveira, Nayara Martins.
Tema : Envelhecimento - Saúde da Mulher (Menopausa)
2º Período de Fisioterapia - PUC MINAS
Disciplina de postagem: Embriologia





Para as mulheres, a menopausa ou interrupção da menstruação é um sinal óbvio de envelhecimento e não o é a única alteração pela qual passa seu sistema reprodutor, é a fase da vida em que ocorre a transição do período reprodutivo ou fértil para o não reprodutivo, devido à diminuição dos hormônios ovarianos.
A idade média das mulheres na menopausa é de 51 anos, podendo variar de 48 a 55 anos. Em geral, os ciclos menstruais tornam-se irregulares antes do início da menopausa.
Enquanto o homem libera de milhões de espermatozóides a cada ejaculação, a mulher investe no crescimento e maduração de folículos ovarianos e na liberação de um único ovócito por ciclo menstrual. A mulher nasce já com folículos ovarianos primordiais que gastará durante toda a sua vida fértil. As meninas nascem com um a dois milhões de células germinativas. Em cada ciclo menstrual um comando hormonal complexo recruta um grupo de folículos para produzir o ovócito daquele ciclo. Os que perderem a oportunidade enfrentarão a impiedosa seleção natural, e morrerão. Por causa dessa competição, quando chegar à primeira menstruação, o número de folículos estará reduzido a cerca de 400 mil. Mulher nenhuma é capaz de formar novos folículos para repor os que se foram. Quando morrem os últimos deles, os ovários entram em falência e as concentrações de estrogênio e progesterona caem irreversivelmente. Ocorre a depleção da população folicular dos ovários durante a vida fértil da mulher e este pool termina na menopausa.

Nos folículos ovarianos as funções endócrinas e germinativas estão vinculadas histológica e funcionalmente, pois são as células granulosas e tecais que envolvem os ovócitos as principais responsáveis pela síntese estrogênica. O desperdício de folículos ao longo da vida da mulher é fantástico, e a função endócrina ovariana é que perde com isto. Como a formação de novos folículos é impossível por razões ligadas à própria embriologia dos ovários, este fato leva ao esgotamento definitivo das gônadas femininas em torno dos 50 anos e, conseqüentemente, à menopausa. Os ovários interrompem a liberação de ovócitos e os períodos menstruais cessam.

A função reprodutiva dos ovários tem duração limitada ao longo da vida. No entanto, o mesmo não pode ser dito da sua função endócrina. As gônadas femininas não apenas envelhecem, mas literalmente se consomem e se esgotam, em decorrência do gradual e inexorável desaparecimento das suas estruturas funcionais, que são os folículos ovarianos.

Os ovários tornam-se menos sensíveis ao estímulo do hormônio folículo estimulantes (FSH) e do hormônio luteinizante (LH). Para tentar compensar essa diminuição na resposta, o organismo produz uma quantidade MAIOR desses hormônios estimulantes dos ovários durante algum tempo, porém o nível desses hormônios acaba por diminuir.

Devido à diminuição dos níveis hormonais produzidos pelos ovários e pela hipófise, ocorrem alterações em todo o sistema reprodutor. As paredes vaginais tornam-se menos elásticas, menos enrugadas e mais finas. O tamanho da vagina diminui. Há uma diminuição também do tecido genital externo (atrofia dos lábios), as secreções tornam-se escassas e aquosas e alterações no tecido mamário da mulher. A mulher pode apresentar alterações em seu "desejo sexual" (libido) e em sua resposta sexual, porém o envelhecimento não impede que a mulher seja capaz de manter e desfrutar de relações sexuais.



Referências Bibliográficas:

Artigos:

LIMA, G.R; BARACAT, E.C. Ginecologia endócrina. Rev. esc. enferm. USP. vol.35, nº4, São Paulo, 2001.

http://www.scielo.br/scielo.phppid=S008062342001000400013&script=sci_arttext&tlng=pt

 NETO, A. M.P.; COSTA-PAIVA, L. H. S.; MIRANDA, W. A.; ZABAGLIA, S. F. C.; NASCIMENTO, F. L. B.; CAIRO, A. A. A.; PETTA, C. A. & LANE, E., Patologia mamária na mulher climatérica. Jornal Brasileiro de Ginecologia, 102:309-312, 1992 http://www.scielo.br/pdf/csp/v19n1/14901.pdf

 CORLETA, H.V.E; KALIL, H.S.B. Menopausa e Climatério ABC da Saúde Informações Médicas, 2001 http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?284

 SOUCASAUX, N. A Natureza e os Ovários. Jornal Brasileiro de Medicina. vol 57, nº 4, Rio de Janeiro, 1990, 1993. http://www.nelsonginecologia.med.br/natureovaries_port.htm


 Site:

http://www.drauziovarella.com.br/Exibi

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