Ortopraxia: especialistas mineiros aprendem nova técnica
(postado por Amanda, Dayanna, Karoline, Martha, Priscilla e Roberta)
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O fisioterapeuta francês Jean-Luc Safin, presidente da Associação de Posturologia e Ortopraxia esteve no Brasil para concluir a segunda etapa do curso, que vai formar a primeira turma de profissionais mineiros na especialidade e concedeu uma palestra aos alunos da PUC Minas sobre o assunto.
Safin explica que a ortopraxia vem da idéia da ação que o corpo faz para nos mantermos de pé. Por isso que, antes de iniciar o tratamento, cada paciente passa por uma avaliação detalhada. “Primeiramente, vamos usar a posturologia para avaliar o paciente e só depois tratá-lo com a ortopraxia”, resume.
Para essa análise, a pessoa coloca-se de pé, sobre um aparelho específico, chamado de plataforma de força. Em cima dessa espécie de balança, é possível obter dados relativos à postura, como a distribuição de peso na planta dos pés, centro de gravidade, inclinações etc. Um computador processa os dados e qualifica quais são as alterações normais e as qualificadas como problemáticas. “Nosso corpo é tão sensível que uma noite mal dormida pode alterar a postura”, comenta Safin.
Feito isso, o fisioterapeuta terá uma visão de todo o conjunto para aplicar a ortopraxia. “Sem uma manipulação pesada ou referência biomecânica, como nas terapias tradicionais, vamos proporcionar estímulos neurossensoriais, atuando diretamente no cérebro, que terá que mudar seu registro da postura”, completa o fisioterapeuta. “Na ortopraxia, é o cérebro quem faz o trabalho, sem que o paciente perceba. Ao profissional cabe realizar pequenas pressões de estímulos manuais ao nível da pele, dos tendões, dos músculos e de ligamentos que doem, fazendo o cérebro reagir”, diz Safin.
A novidade de atender os pacientes em pé, com a presença da gravidade, é o que modifica os resultados, de acordo com a fisioterapeuta Ângela Bessa. “Em pé, o cérebro vai corrigir, em tempo real, os desequilíbrios de postura que geram dores e que podem evoluir em patologias mais graves. Em outros tratamentos em que o paciente é manipulado sem a presença da gravidade, isso só ocorreria depois”, afirma a especialista, que organizou o primeiro curso em BH.
Referência: artigo completo
http://www.saudeplena.com.br/saude/noticias/index_html?opcao=08-1611-03
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