As Amiotrofias Espinhais (AE), Amiotrofias Espinhais Progressivos (AEP) ou Atrofias Musculares Progressivas (AMP) são um conjunto de distúrbios neurogênicos nos quais há degeneração dos neurônios motores localizados no corno anterior da medula espinhal, que tem como conseqüência paralisia motora progressiva associada à atrofia muscular.
A fraqueza muscular e a atrofia muscular são relativamente simétricas, com tônus diminuído, existe comprometimento da cintura pélvica e da coxa, os pacientes podem apresentar deformidade torácica e cifoescoliose acentuada, os braços também acometidos, porém em menor grau. A progressão clínica é lenta, com longo período estático, permitindo manter a deambulação, ainda que com dificuldade.
Devido a estas características torna-se indispensável uma análise da marcha mais apurada. Para analisar a marcha, existem inúmeros procedimentos de mensuração que, em maior ou menor grau, estão relacionados ao controle desse movimento.
Um instrumento de mensuração que tem sido bastante explorado para a análise cinética da marcha é a plataforma de força através da força de reação do solo, permitindo a detecção de disfunções não percebidas a olho nu e, através desses dados obtidos, é possível elaborar ou adequar um protocolo de tratamento para as disfunções detectadas durante a análise, permitindo também a comparação dos dados antes é após esse tratamento.
Portanto, uma paciente portadora de Amiotrofia Espinhal do tipo III, merece maior atenção durante a elaboração de um plano de tratamento, pois é possível perceber um déficit na capacidade de adaptação neuromuscular a situações de marcha distintas.
Referência: Laboratório do curso de Fisioterapia, Universidade do Vale do Paraíba (UNIVAP)
web: www.fisionet.com.br/artigos/download.asp?id=68
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