Postado por:Rodrigo Vilaça Porto, Jacqueline Ferreira de Oliveira,Cleiton Neves Gonçalves, Barbara Rosceli de Oliveira Pinto e André de Paulo Silveira Mezêncio
A utilização de atividades eqüestres como recurso terapêutico vem aumentando consideravelmente nas últimas décadas. A equoterapia utiliza-se do cavalo como um agente promotor de ganhos de ordem física, psicológica e educacional.
Melhorias após intervenções com a equoterapia nas funções motoras grossas, especialmente no caminhar, correr e saltar de pessoas com paralisia cerebral, na simetria da atividade muscular de tronco e no equilíbrio em pé e em quatro apoios, além de benefícios nos campos psicológicos e sociais.
A Síndrome de Down (SD) geralmente desencadeia na criança um quadro hipotônico e um andar caracterizado por uma larga base de apoio com pés voltados para fora e joelhos rígidos rotados externamente, aumentando, assim a estabilidade de sustentação por meio da compensação da fixação presente nos joelhos (semiflexão ou hiperextensão) .
A cadência mais lenta e a anteversão pélvica, características dessa síndrome, produzem um andar atípico realizado sobre a ponta dos pés, sendo que déficits no sistema de controle postural pode ser uma forma parcial de explicar os problemas de equilíbrio nessas crianças. No entanto, mesmo que de forma lenta, a criança com Síndrome de Down pode atingir padrões de movimentos maduros quando estimulada.
Os benefícios das atividades com o cavalo são atribuídos a uma combinação de estímulos sensoriais gerados pelo movimento produzido pelo passo do animal sob os sistemas básicos humanos que, em conjunto, resultam em uma integração motora e sensorial ampliada. Sendo assim, o favorecimento de um maior controle motor, aumento do tônus muscular, a repetição do movimento que provoca a redução do mecanismo de reflexos posturais, reações de equilíbrio e a percepção espaço-temporal dos vários segmentos corporais no espaço.
Com isso, as atividades desenvolvidas na equoterapia podem gerar uma combinação de estímulos favoráveis a um maior controle de movimento, desencadeando uma aproximação maior do andar de criança com SD.
Referência:
Rev. bras. fisioter., São Carlos, v, 11,n. 6, p. 503-507, nov./dez., 2007
Revista Brasileira de Fisioterapia
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