sábado, 7 de novembro de 2009

A LIGAÇÃO ENTRE SAÚDE E RELIGIÃO

(Postado por: Fernanda Nataliane, Kenya Sousa, Mariane Rodrigue, Samir Bastos e Tatiane Almeida)



Alguns cientistas pesquisadores têm verificado a importância da religião para a saúde de indivíduos. Apesar de vivermos numa sociedade materialista incentivadora do consumismo, e que empresas pressionam via marketing agressivo e, muitas vezes, não ético, o consumo de supérfluos e alimentos artificializados, uma minoria pensante da população que não sucumbe a tal pressão e vida artificializada, sabe que saúde depende de coisas simples, alimentos simples não processados industrialmente, vida no campo, relações humanas afetivas éticas moralmente, sem competição, pelo contrário, compartilhando e praticando espiritualidade ao exercer uma fé religiosa.
Em 12 de Julho de 1999 reuniu-se na Duke University, nos Estados Unidos, um grupo de 12 psiconeuroimunologistas, teólogos e médicos renomados, para uma revisão dos efeitos do estresse sobre o sistema imunológico e para ver como este conhecimento poderia informar-nos sobre a conexão religião-saúde. Já por 30 anos, centenas de estudos realizados por diferentes investigadores que estudaram diferentes populações, em diferentes povos, revelam a existência da conexão entre envolvimentos religiosos, melhor saúde física e maior longevidade.
Naquela reunião, cientistas da Duke University sugeriram que há a possibilidade de que envolvimentos religiosos possam afetar positivamente a saúde física através de mecanismos neuroendócrinos e imunes, ou seja, a fé religiosa produziria efeitos no sistema nervoso, em glândulas e no sistema imune humano.
Bruce Rabin, da University of Pittsburgh, mostrou que crenças e atividades religiosas podem influenciar o sistema nervoso simpático, melhorando e aumentando seu funcionamento, ajudando, assim, a diminuir o estresse e melhorar a sociabilidade.
O cérebro e o sistema imunológico (que defende nosso corpo contra agentes estranhos como vírus e certas bactérias) podem estimular ou inibir um ao outro. Células do sistema imunológico produzem uma substância chamada “citoquina”, a qual estimula uma área do cérebro chamada “hipotálamo” através da corrente sanguínea ou dos nervos. Um hormônio, o CRH, produzido no hipotálamo, ativa uma cascata de reações hormonais, no eixo que vai do hipotálamo, passando pela glândula pituitária no cérebro, até a glândula suprarenal. Isto libera, por exemplo, o hormônio cortisol, que pode reprimir o sistema imune. O CRH atuando no cérebro estimula o sistema nervoso simpático o qual inerva órgãos do sistema imune e regula respostas inflamatórias no corpo. Problemas nestas conexões hormonais conduzem à maior susceptibilidade para doenças e complicações imunes.
Hoje se sabe que a prática de princípios religiosos como o perdão, a compaixão, a fé, a esperança, entre outros, “acalmam” os nervos, por liberar hormônios como acetil colina, endorfina, serotonina, etc., produzindo relaxamento muscular, serenidade, ajudando o corpo físico, melhorando a digestão e absorção de nutrientes, facilitando o sono reparador, aliviando dores físicas, corrigindo a hipertensão arterial, diminuindo a ansiedade, etc.
As sugestões apresentadas pelos cientistas ligados ao estudo e pesquisa da interface religião-saúde, são de que “os esforços em medicina para tratar somente a doença biológica, não resultará em cura completa a menos que os outros aspectos do que ela (a doença) significa para o ser humano sejam também consideradas.” (The Link between Religion and Health – Psychoneuroimmunology and the Faith Factor, Harold G. Koenig, Harvey J. Cohen, Oxford University Press, p.9, 2002).

Fonte do artigo: www.iasdgandara.com/index.php
Fonte da imagem: http://www.images.google.com.br/
Link para vídeo: www.youtube.com/watch?v=fMz9sWsANjU

Nenhum comentário:

Postar um comentário