segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Nutrição e exercício na prevenção e controle das doenças cardiovasculares
(Postado por : Anne Gabrielle, Elisa Nogueira, Gabriela Augusta, Maria Camila, Marina Martins)
As doenças cardiovasculares (DCV) constituem uma importante causa de morte nos países desenvolvidos e também naqueles em desenvolvimento, e uma alerta para o potencial impacto nas classes menos favorecidas, que são influenciadas por um conjunto de fatores de risco, mediante alterações no estilo de vida, como a dieta adequada e o exercício regular.
O objetivo da presente revisão é abordar esses aspectos a fim de prevenir e controlar as doenças cardiovasculares. Além do exercício aeróbio. Além de exercícios, a nutrição adequada pode alterar a incidência e a gravidade das coronariopatias, já que populações com diferentes dietas apresentavam variações na mortalidade cardiovascular, assim enfantizando o consumo de vegetais, frutas e grãos integrais, confirmando a importância das fibras alimentares, antioxidantes e outras substâncias na prevenção e controle das DCV. Recomenda-se ainda a manutenção de peso saudável, auxiliado pela atividade física regular e consumo moderado de gorduras, evitando assim o consumo excessivo de calorias.
O exercício físico regular atua na prevenção e controle das DCV, influenciando quase todos os seus FR, e, associada a modificações na alimentação, deveria ser meta prioritária nos programas de prevenção das DCV. Um dos maiores benefícios da atividade física regular é a melhora do perfil lipídico a longo prazo onde o tipo de exercício que mais atua no metabolismo de lipoproteínas é o aeróbio, pois eleva a concentração sanguínea da HDL-c e sua subfração HDL e reduz de forma consistente as concentrações plasmáticas dos triglicerídeos
Exercício e hipertensão arterial sistêmica (HAS) — O exercício físico regular exerce um papel terapêutico importante no controle da HAS e, embora os mecanismos responsáveis ainda não estejam totalmente definidos, a redução do sobrepeso e da adiposidade intra-abdominal e a melhora da resistência à insulina auxiliada pelo exercício que são associado a modificações dietéticas e perda de peso, especialmente redução da adiposidade intra-abdominal, podem minimizar a necessidade de medicação em pacientes com HAS moderada.
Exercício e "diabetes mellitus" - O exercício físico regular é extremamente benéfico no controle do diabetes mellitus, intolerância à glicose e resistência insulínica. Aquele que vem demonstrando efeitos mais substanciais é o aeróbio, que em nível submáximo, produz sensível aumento na captação de glicose pelos músculos esqueléticos, independente de insulina.
A atividade física regular também pode atenuar o estresse emocional crônico e outros fatores psicossociais relacionados às DCV. O exercício de duração e intensidade moderadas são eficazes na redução da tensão muscular esquelética, além de reduzir as respostas beta-adrenérgicas do miocárdio aos desafios físicos e comportamentais. O exercício também tem efeito positivo na promoção do autocontrole pessoal, fundamental para a sobrevivência do paciente cardíaco a longo prazo. A intensidade e a duração do exercício estão relacionados entre si e, ainda que as recomendações sejam de 150 minutos a 300 minutos por semana ou um gasto > 2.000kcal por semana em atividades físicas . Mas para que a atividade física seja realmente benéfica, é necessária a combinação da freqüência, intensidade e duração do exercício, assim como o planejamento de um programa que inclua atividade aeróbicas, contra resistência e de flexibilidade.
A presente revisão de literatura confirmou a importância da dieta adequada e atividade física regular na redução dos fatores de risco das doenças cardiovasculare.
Link do Artigo: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1517-86922002000600006&script=sci_arttext&tlng=es
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