Postado por: Bruna Tolentino; Danielle Andrade; Fernanda Medeiros; Gabriela Magalhães; Suellen Nunes; Thamires Carvalho
Em 1989, houve uma pesquisa no Brasil onde haviam 2,7 milhões de crianças obesas ou com sobrepeso até 12 anos, fazendo com que as ciências médicas dessem mais atenção a esse tema.
Com uma análise mais detalhada, estudos têm demonstrado que há uma relação, entre excesso de peso e uma série de agravos à saúde, como hipertensão, doenças cardiovasculares, alteração de metabolismo, desordens respiratórias, distúrbios ósteo-articulares, e ente eles vários casos de alterações posturais. Levando-se em consideração que poderiam ser mais agravados dependendo de suas AVD’s como: excesso de ingestão alimentar, sedentarismo, hábitos alimentares, relações psico-efetivas e familiares inadequadas, os grandes conflitos, desmame precoce e a introdução inadequada de alimentos (substituição das refeições por lanches mal balanceados, velocidade das refeições, consumo de doces e guloseimas e a suscetibilidade à propaganda consumista).
Como dito anteriormente, nesse estudo observaram a associação da obesidade com alterações ósteo-articulares pelo excesso de massa corporal, diminuição da estabilidade e aumento das necessidades mecânicas para adaptação corporal.
“A postura pode ser definida como a posição do corpo no espaço, bem como a relação direta de suas partes com a linha do centro de gravidade.”
Observou-se uma alteração postural no obeso, sendo a presença de abdome protuso determina o deslocamento anterior do centro de gravidade, com o aumento da lordose lombar e inclinação anterior da pelve com o aumento da cifose torácica, há um aumento da lordose cervical e o deslocamento anterior da cabeça, ocasionando uma alteração postural.
Dando mais atenção a esse problema, como prevenção primária se interferimos na obesidade (dieta), influenciaremos o aparelho locomotor e na sua ação mecânica desempenhada pelo excesso de peso, no caso do artigo foram selecionadas apenas crianças com alterações posturais reversíveis, que foram corrigidas e AVD’s melhoradas com a ajuda de fisioterapeutas qualificados. Obtendo sucesso em 65% dos casos apresentados que foram seguidos corretamente.
Artigo: www.brazilpednews.org.br/junh2002/bnp06021.htm
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