sexta-feira, 13 de maio de 2011

Lombalgia e suas limitações para a saúde do trabalhador




Disciplina: Cinesiologia

Postado por: Aline Alves, Emanuele Maciel, Janaina Maria, Josiane Barbosa, Keila
Cristina, Sara Gladys, Thamara Cristina.

O eixo de nosso corpo encontra-se na coluna vertebral que, por sua vez, está sujeita a várias doenças agudas e crônicas e tem se tornado um problema de saúde pública na população a nível mundial. A OMS estima que 80% dos sujeitos têm ou terão, um dia, lom­balgia e, em 40% dos casos a dor inicial tende a se tornar crôni­ca. Sobrepujada apenas pela cefaléia, a dor lombar é causa frequente de morbidade e incapacidade. A lombalgia ocupacional é a maior causa isolada de transtorno de saúde relacionado com o trabalho e a causa mais comum de incapacidade em trabalhadores com menos de 45 anos de idade. No Brasil, as doenças da coluna correspondem à primei­ra causa de pagamento do auxílio-doença e a terceira causa de aposentadoria por invalidez.

A lombalgia é um comprometimento que revela perda ou anormalidade da estrutura da coluna lombar causando dor e pode ser agravada pelos efeitos do ambiente de trabalho sendo chamada de lombalgia ocupacional. É uma doença multifatorial cujos fatores principais podem ser divididos em individuais e profissionais. O mais frequentes fatores de risco individuais são: a idade, o sexo, o índice de massa corporal, o desequilíbrio muscular, a capacidade de força muscular, o sedentarismo, as condições socioeconômicas e a presença de outras enfermidades. Os fatores de risco profissionais mais identificados envolvem as movimentações e as posturas incorretas decorrentes das inadequações do ambiente de trabalho, das condições de funcionamento dos equipamentos disponíveis, bem como das formas de organização e de execução do trabalho.

Acredita-se que muitos casos de lombalgia se devem a pressões incomuns sobre os músculos e os ligamentos que suportam a coluna vertebral. Tanto os esforços dinâmicos relacionados a deslocamentos, a movimentos de flexão e rotação do tronco, a transporte de cargas e à utilização de escadas. Quanto os esforços estáticos relacionados com a sustentação de cargas pesadas, com a adoção de posturas incômodas e com a restrição de movimentos por longas horas. Sendo que, todos podem contribuir para as lesões nas articulações e nos discos intervertebrais.

Portanto, infelizmente a lombalgia tem se tornado um pro­blema de caráter epidemiológico na população principalmente, quando está relacionada à péssimas condições de trabalho. Para tanto, faz-se necessário não apenas uma intervenção reabilitadora. É preciso ampliar o foco na atenção pri­mária à saúde. A eliminação dos fatores de risco, a terapia medicamentosa, a fisioterapia e a reeducação do paciente são os alicerces para o tratamento da dor lombar ocupacional. No que se refere à fisioterapia são os exercícios físicos orientados que guardam maior relevância no seu tratamento. Embora a maioria dos episódios de lombalgia seja autolimitada, deve ser tratada prontamente e de forma eficaz, a fim de se prevenir a cronicidade da doença.


Fonte:

http://www.scielo.br/pdf/ramb/v56n5/v56n5a22.pdf


http://redalyc.uaemex.mx/redalyc/pdf/657/65715774002.pdf





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