segunda-feira, 9 de maio de 2011

Asma Urbana


Disciplina: Epidemiologia

Por: Agheila Fernandes, Gisele Saraiva, Isabella Perdigão, Sara Alves.


As conseqüências da poluição atmosférica no homem são ainda pouco conhecidas e difíceis de avaliar, dependendo dos níveis de exposição e suscetibilidade da população exposta. A poluição dos grandes centros urbanos e industriais é heterogênea.a poluição do ar não é devida a um único agente poluente,em geral, a uma combinação de substâncias, que compõem interações complexas, ainda mal conhecidas. Qualquer material que não corresponda às quantidades fisiológicas de oxigênio, nitrogênio, dióxido de carbono e água pode ser considerado como poluente. A poluição da atmosfera constitui-se em um importante problema de saúde pública e de debate político, devido ao rápido crescimento da população mundial, assim como pelo fenômeno da migração da população rural para as áreas urbanas. Segundo a ONU, cerca de 47% da população global - 3 bilhões de pessoas - habitam

áreas urbanas. Esta urbanização determinou o crescimento em várias formas de transporte, principalmente através de veículos a motor de combustão interna, gerando poluição do ar nas grandes metrópoles. A poluição aérea é na atualidade a responsável por cerca de 2 milhões de mortes prematuras a cada ano.

A poluição atmosférica está associada a efeitos adversos sobre a saúde, sendo o aparelho respiratório a parte mais atingida do organismo, comprometendo principalmente, as crianças que, de maneira geral, são mais sensíveis que os adultos a qualquer forma de poluição atmosférica, devido a imaturidade de seu aparelho respiratório, principalmente nos três primeiros anos de vida, quando novos alvéolos se desenvolvem e após esta idade quando ocorre a expansão do crescimento pulmonar. Muitos dos poluentes ambientais são químicos que têm o potencial de interferir nestas vias de sinalização, pacientes pneumopatas, destacando-se os alérgicos, os asmáticos e os com insuficiência respiratória crônica obstrutiva. Nos indivíduos atópicos, a exposição à poluição atmosférica aumenta a responsividade das

vias aéreas aos alérgenos, tambem os idosos por apresentarem imunidade deprimida e por manifestarem maior incidência de doenças crônicas respiratórias e cardiovasculares.

A exposição aos poluentes aéreos pode resultar em conseqüências agudas, ou no dia-a-dia, repercussões crônicas e efeitos latentes. Os grupos sob maior risco para os efeitos agudos são os pacientes com asma ou DPOC, embora tanto o número de mortes, assim como o de admissões hospitalares para pacientes com doenças cardíacas também aumente nos dias de níveis mais elevados de matéria particulada.

Os poluentes são classificados como partículas em suspensão (poeiras, bruma, emissões atmosféricas e industriais, fumaças), poluentes gasosos (gases e vapores) e os odores, que estão anormalmente presentes em altas concentrações na atmosfera.

A massa de partículas com diâmetro menor que 10 μm (PM 10) afeta mais as pessoas de forma contínua do que qualquer outro poluente. Contribuem para esta ação um grande número de substâncias químicas,incluindo metais que contenham elementos de transição, sílica, hidrocarbonetos poliaromáticos e agentes biológicos como endotoxinas e glicanos. Os principais componentes das partículas em suspensão são partículas grosseiras como terra e cinzas minerais e partículas finas encontradas na fumaça da queima de madeiras, de carvão e de petróleo proveniente da exaustão de motores. O acúmulo das partículas finas na atmosfera é mais longo (dias e semanas) e apresentam uma dispersão mais uniforme em zonas urbanas.

Referências: http://www.asmabronquica.com.br/medical/tipos_de_asma_asma_urbana.html Asma Brônquica/Poluição Atmosférica e Asma Urbana :: Dr. Pierre d'Almeida Telles Filho.

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