Nos dias de hoje, vivemos em tempos caóticos. As atividades diárias têm ficado cada vez mais corridas, pessoas em um nível de stress altíssimo, se preocupando muito em adquirir status a qualquer custo e com isso, deixando de cuidar do nosso bem mais precioso: a saúde.A saúde não se refere apenas a ausência de doenças,mas também ao bem-estar físico,emocional e social do indivíduo.
Cada vez mais o índice de casos de doenças cardiovasculares vem aumentando, sendo um dos principais fatores para a mortalidade e morbidade entre a população brasileira.
As doenças não implicam somente na vida do doente. Elas têm uma marca social, pois, tanto “a doença como a saúde são fenômenos clínicos e sociológicos vividos culturalmente”. É nessa hora de desespero e caos, que a maioria de nós se apega à Deus.
Segundo Concone (1987), quando a Medicina não mostra uma saída que agrade ao ser humano, ele tenta outro caminho. Sem encontrar a cura médica, o paciente busca dentro da cultura em que está inserido,algum tipo de crença/ religião na intenção de obter essa cura. A religião ,através de seus símbolos,oferece sentido para as questões que se apresentam ao indivíduo doente e o leva a uma revisão de seus valores e ações.
A pessoa enferma busca na fé uma forma de alívio da dor e um meio de salvação. Aquele que se encontra em fase terminal, desacreditado da vida, em tudo à sua volta e desenganado pelos médicos, muitas vezes recorre à religião para tentar amenizar o seu problema colocando a “vontade de Deus” como causa dos fatos, o que de certa forma conforma-nos a uma morte tranqüila, sem sofrimento.
Pode-se concluir então que,quando a medicina não atende as perspectivas do indivíduo doente,ele busca através das crenças, costumes e valores da religião em que acredita , uma alternativa para o seu propósito, que no caso do paciente é a cura da doença.Ou seja,saúde e doença tem relação com todos os aspectos que dão sentido a vida do indíviduo,desde as relações sociais até as crenças mais profundas.Para o bom desempenho das suas funções, o profissional de saúde deve ter uma visão holística da saúde que integre a vida dos indivíduos como um todo.
Referências bibliográficas:
- SANTOS,E S.;KOLLER,S H;PEREIRA,M. T. L. N.Religião, Saúde e Cura:um Estudo entre Neopentecostais. Psicologia Ciência e Profissão, 2004, 24 (3), 82-91.Disponível em:http://www.msmidia.com/ceprua/artigo-religiao.pdf Acesso em 25/10/2010.
- LEMOS,C. T. Religião e saúde:a busca de uma vida com sentido. Fragm. Cult. Goiânia,v 122, n3, p.479-510 maio/jun. 2002.
- Fonte da imagem: http://www.cienciaefe.org.br/jornal/ed104/mt04.html
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