sexta-feira, 29 de outubro de 2010

A FISIOTERAPIA NA DOENÇA DE TRANSTORNO COGNITIVO LEVE

FISIOTERAPIA PUC MINAS - 2º PERÍODO - POSTAGEM DE NEUROANATOMIA


(Gabriela Aparecida Moreira Diniz, Gustavo Almeida Vaz, Lorena Ferreira dos Santos Costa, Marcela Mara Sá Paixão, Nayara Karolina Reis, Vânia Martins da Costa Melo)

Transtorno cognitivo leve (TCL) ou comprometimento leve da memória surge normalmente após os 45 anos, podendo acontecer inclusive antes. É um distúrbio exclusivo de memória, por isso, muitas vezes, passa despercebida das pessoas.
Nem todas as pessoas que apresentam transtorno cognitivo leve apresentarão demência no futuro, mas a maioria apresentará sim.
Ele pode ser o primeiro sinal de risco para o desenvolvimento da síndrome de Mal de Alzheimer, caracterizada basicamente pela perda neural e degeneração do córtex cerebral que, em fases avançadas, podem comprometer o córtex motor. Com essa perda funcional, é que entra o trabalho do fisioterapeuta que, estimulando o sistema motor melhora a qualidade de vida do paciente. É preciso cuidar para não confundir "pequenos esquecimentos" com uma coisa normal da idade. Se tratado, o TCL pode ser controlado retardando a evolução para a doença de Alzheimer.
A primeira coisa que precisa ser feita é afastar a possibilidade de depressão. Um paciente deprimido de 50, 60 anos pode muito bem estar apresentando um TCL. Nesse caso, além do transtorno de memória, existirão outros sinais e sintomas da doença depressiva, tais como confusão, irritabilidade e agressividade, alterações de humor, falhas na linguagem, perda de memória em longo prazo e o paciente começa a desligar-se da realidade.
Para detectar o comprometimento leve de memória, médicos e psicólogos com especialização em neuropsicologia aplicam testes de avaliação que devem ser feitos semestralmente para verificar se há piora do quadro cognitivo e, iniciar assim, o tratamento com os mesmos remédios do Alzheimer, mas em doses ajustadas.
Terapias que visam a independência funcional através do fortalecimento muscular, treino de equilíbrio e da capacidade aeróbia atrelados ao estímulo cognitivo, sensorial e, treino de outras habilidades como planejamento e execução de tarefas em etapas, treino de velocidade de processamento e atenção que podem até serem realizados durante a execução dos exercícios fisioterapêuticos usuais, são essenciais para atingir os objetivos propostos.
É recomendada a fisioterapia desde o início do diagnóstico, pois com a prática de exercícios o paciente pode se manter na mesma fase por maior tempo. Na fase mais avançada do Alzheimer, quando o paciente passa a maior parte do tempo restrito ao leito, a fisioterapia é importante tanto para orientar os cuidadores sobre como transferir corretamente os doentes na cama quanto para minimizar as complicações da Síndrome do Imobilismo (indivíduo acamado por um período prolongado). Entre as possíveis conseqüências desse problema estão o encurtamento dos músculos e a perda da força muscular, o surgimento de úlceras por pressão (escaras), trombose, prisão de ventre e pneumonia, entre outros.

BIBLIOGRAFIA


http://www.bastaclicar.com.br/noticias/noticia_mostra.asp?id=683

http://www.geriatria-gerontologia.com.br/tcl.pdf

http://www.parana-online.com.br/canal/vida-e-saude/news/211761/?noticia=ESQUECIMENTOS+CONSTANTES+SAO+SINTOMAS+DO+TRANSTORNO+COGNITIVO+LEVE

http://www.webartigos.com/articles/26411/1/Comprometimento-cognitivo-leve-e-demencia-tipo-Alzheimer--Estudos-realizados/pagina1.html

http://www.corposaun.com/celular-alzheimer/8972

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