Ao nascer cada um trás consigo os genes que são herdados de seus familiares e que vão ser levados por toda a vida, passando futuramente aos seus descendentes. No ato de envelhecer, o declínio fisiológico e a redução das respostas dada pelo organismo propiciam o aparecimento de doenças. Isso é, possivelmente, resultado de um programa genético que determina a maior ou menor facilidade do individuo ser afetado por determinadas doenças.
O pesquisador F. Schachter (1994) citou que genes responsáveis pelo transporte de colesterol e o do controle de PA podem estar relacionado a longevidade humana. O pesquisador destaca também que a alteração dos genes para certas patologias, tais como: doenças cardiovasculares, neurodegenerativas e câncer, poderiam ter suas manifestações retardadas, diminuindo assim doenças que são comuns nas populações idosas.
Muitos cientistas tentam descobrir, além dos oitos que já são conhecidos, os genes relacionados com a longevidade. Eles estudam mecanismos de manipulação do gene (química ou físicamente) como forma de estender e superar aspectos marcantes do envelhecimento. O estudo da genética se torna importante, principalmente em relação ao envelhecimento. A identificação de fatores internos (genes) e externos (ambiente) que afetam simples ou complexamente a vida do ser humano pode ajudar no desenvolvimento de drogas e até mesmo elaborar formas de prevenção de doenças que acometem os idosos.
Contudo, o envelhecimento é acompanhado por mudanças anatômicas, emocionais, fisiológicas que se fazem presente de forma marcante. A manifestação gênica, exceto nos casos das síndromes, vem sempre associada ao fator ambiental, portando, o estilo de vida que se leva acarreta mudanças no fenótipo do individuo. A genética não traça um caminho certo, ela pode ser moldada para se conseguir maior beneficio para a saúde. Como já foi dito, a configuração genética ajuda a determinar o curso do envelhecimento, mas a longevidade está mais relacionada com o estilo de vida da pessoa do que só com a constituição gênica.
Referências bibliográfica:
GIAMPAPA, V; PERO, R; ZIMMERMAN, M. A solução para não envelhecer – 5 passos simples para se manter jovem. Editora Cultrix. Edição 2005.Disponíve em : http://www.cdof.com.br/O%20PROCESSO%20DE%20ENVELHECIMENTO%20E%20SUAS%20ALTERA%C7%D5ES%20FISIOL
Fonte da imagem 2: http://www.medicinageriatrica.com.br/wpcontent/uploads/2007/09/telomerase1.jpg
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