FISIOTERAPIA PUC MINAS - 2° PERÍODO - POSTAGEM DE EPIDEMIOLOGIA
(Gabriela Aparecida Moreira Diniz, Gustavo Almeida Vaz, Lorena Ferreira dos Santos Costa, Marcela Mara Sá Paixão, Nayara Karolina Reis, Vânia Martins da Costa Melo)
O envelhecimento populacional é uma realidade no nosso país, assim como em todo mundo (Maciel, 2005). No Brasil, a expectativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é de que a população com mais de 60 anos de idade seja aproximadamente 11% da população geral até o ano de 2020. Com o aumento do número de idosos ocorre uma elevação das doenças associadas ao envelhecimento, destacando-se as crônico-degenerativas. Essas patologias levam a disfunções em vários órgãos e funções no idoso, como os distúrbios da postura e do equilíbrio.
Nesta perspectiva, as quedas de idosos são atualmente uma das preocupações, de relevância epidemiológica, social e econômica. Pela frequência e pelas consequências em relação à qualidade de vida. Aproximadamente 30% das pessoas de 65 anos ou mais caem pelo menos uma vez a cada ano (Tinetti, 1994).
A alta incidência e prevalência de quedas em idosos decorrem de alterações intrínsecas e extrínsecas4,5,6. Dentre os fatores intrínsecos, destacam-se as alterações sensóriomotoras inerentes ao processo de envelhecimento (alterações visuais, parestesias, paresias, diminuição de flexibilidade e de mobilidade e declínio cognitivo); os fatores extrínsecos, fortemente associados às dificuldades propiciadas pelo ambiente (buracos, escadas e terrenos irregulares), constituem também grande risco de quedas.Alterações fisiopatológicas características de algumas doenças também são responsáveis por quedas na população idosa. Dentre elas, destacam-se as síndromes cerebelares, as vestibulopatias, os distúrbios osteomioarticulares e as patologias neurodegenerativas.
As consequências das quedas para os idosos podem ser bastante limitadoras e, em alguns casos, até fatais. Os principais problemas decorrentes são fraturas, lesões na cabeça, ferimentos graves, ansiedade, depressão, o chamado "medo de cair" (medo de subsequentes quedas), que também pode acometer idosos que nunca caíram. Entre idosos que sofrem quedas, 3% a 5% apresentam fraturas graves (Carvalho, 2002).
Em uma investigação realizada na população de idosos de três bairros da cidade do Rio de Janeiro, foram encontrados os seguintes coeficientes de prevalência para demência: 5,9% em Copacabana, 9,8% no Méier e 29,8% em Santa Cruz. Dos idosos com demência, acidentaram-se em casa 78% contra 55% daqueles sem a doença. Os resultados do estudo confirmam que a presença de demência contribui para o aumento no risco de queda seguida de fratura grave entre idosos (Carvalho, 2002).
Diante dessa realidade é observado que a prevenção é importante no sentido de minimizar estes problemas secundários decorrentes de quedas. É possível diminuir a ocorrência de quedas com cuidados básicos como: a promoção da saúde e prevenção das quedas, rever as medicações, modificar o domicilio, promover segurança para os idosos fora do domicilio.
BIBLIOGRAFIA
CARVALHO, Aline de Mesquita; COUTINHO, Evandro da Silva Freire. Demência como fator de risco para fraturas graves em idosos. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v.36, n.4, Agosto 2002.
SIQUEIRA, Fernando V. et al. Prevalência de quedas em idosos e fatores associados. Revista de Saúde Publica Rio Grande do Sul, v.41, n.5, p. 749-56.
O envelhecimento populacional é uma realidade no nosso país, assim como em todo mundo (Maciel, 2005). No Brasil, a expectativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é de que a população com mais de 60 anos de idade seja aproximadamente 11% da população geral até o ano de 2020. Com o aumento do número de idosos ocorre uma elevação das doenças associadas ao envelhecimento, destacando-se as crônico-degenerativas. Essas patologias levam a disfunções em vários órgãos e funções no idoso, como os distúrbios da postura e do equilíbrio.
Nesta perspectiva, as quedas de idosos são atualmente uma das preocupações, de relevância epidemiológica, social e econômica. Pela frequência e pelas consequências em relação à qualidade de vida. Aproximadamente 30% das pessoas de 65 anos ou mais caem pelo menos uma vez a cada ano (Tinetti, 1994).
A alta incidência e prevalência de quedas em idosos decorrem de alterações intrínsecas e extrínsecas4,5,6. Dentre os fatores intrínsecos, destacam-se as alterações sensóriomotoras inerentes ao processo de envelhecimento (alterações visuais, parestesias, paresias, diminuição de flexibilidade e de mobilidade e declínio cognitivo); os fatores extrínsecos, fortemente associados às dificuldades propiciadas pelo ambiente (buracos, escadas e terrenos irregulares), constituem também grande risco de quedas.Alterações fisiopatológicas características de algumas doenças também são responsáveis por quedas na população idosa. Dentre elas, destacam-se as síndromes cerebelares, as vestibulopatias, os distúrbios osteomioarticulares e as patologias neurodegenerativas.
As consequências das quedas para os idosos podem ser bastante limitadoras e, em alguns casos, até fatais. Os principais problemas decorrentes são fraturas, lesões na cabeça, ferimentos graves, ansiedade, depressão, o chamado "medo de cair" (medo de subsequentes quedas), que também pode acometer idosos que nunca caíram. Entre idosos que sofrem quedas, 3% a 5% apresentam fraturas graves (Carvalho, 2002).
Em uma investigação realizada na população de idosos de três bairros da cidade do Rio de Janeiro, foram encontrados os seguintes coeficientes de prevalência para demência: 5,9% em Copacabana, 9,8% no Méier e 29,8% em Santa Cruz. Dos idosos com demência, acidentaram-se em casa 78% contra 55% daqueles sem a doença. Os resultados do estudo confirmam que a presença de demência contribui para o aumento no risco de queda seguida de fratura grave entre idosos (Carvalho, 2002).
Diante dessa realidade é observado que a prevenção é importante no sentido de minimizar estes problemas secundários decorrentes de quedas. É possível diminuir a ocorrência de quedas com cuidados básicos como: a promoção da saúde e prevenção das quedas, rever as medicações, modificar o domicilio, promover segurança para os idosos fora do domicilio.
BIBLIOGRAFIA
CARVALHO, Aline de Mesquita; COUTINHO, Evandro da Silva Freire. Demência como fator de risco para fraturas graves em idosos. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v.36, n.4, Agosto 2002.
SIQUEIRA, Fernando V. et al. Prevalência de quedas em idosos e fatores associados. Revista de Saúde Publica Rio Grande do Sul, v.41, n.5, p. 749-56.
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