As causas de distúrbios psicológicos em idosos podem ter sua origem no tabaco.

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  Postado por : Amandha da Silva Teixeira, Cássio Pereira Santos, Izamar dos Santos Theodoro, Marcela Magalhães Sepulveda, Mariana Picinin Velloso Buzollo, Pedro de Almeida Carneiro Novaes, Pedro Henrique Gonçalves Carvalho, Pedro Henrique Oliveira Costa, Quéren-Hapuque Rebeca Silva.
  
  Fisioterapia - Puc Minas 2º Período - Embriologia
  
  Até algumas décadas atrás, acreditava-se que os efeitos da dependência do tabaco eram mais fortes nos homens, mas à medida em que novas gerações de mulheres fumantes foram surgindo, foi verificado que as mulheres são igualmente ou mais suscetíveis aos malefícios do fumo, devido às peculiaridades próprias do sexo, como a gestação e o uso da pílula anticoncepcional. Estudos e pesquisas dos últimos anos apontam que o tabagismo materno influi mais decisivamente na fertilidade do casal do que o tabagismo paterno, o que significa que o sistema reprodutivo feminino é mais vulnerável ao tabagismo que o sistema masculino.
  
  O impacto do fumo passivo na fertilidade natural das mulheres é apenas ligeiramente menor do que o tabagismo ativo. Há também evidências de que o tabagismo pode levar a danos ao DNA no esperma. Nos homens a nicotina também atinge diretamente as células que produzem os espermatozóides nos testículos, além de prejudicar o desempenho sexual e contribuir para impotência.
  
  A OMS estima que um terço da população mundial adulta, isto é, 1 bilhão e 200 milhões de pessoas (entre as quais 200 milhões de mulheres), sejam fumantes. No Brasil 30 milhões de brasileiros fumam e aproximadamente um terço das grávidas mantém o vício durante a gestação.
  
  Graves complicações na saúde feminina também podem resultar do tabagismo:
  
   Redução da fertilidade
   Interferência na gametogênese ou na fertilização
   Dificuldade na implantação do óvulo concebido
   Atraso da primeira gestação
   Abortos espontâneos
   Complicações com a placenta
   Nascimentos prematuros
   Bebês de baixo peso
   Mortes fetais e de recém-nascidos
   Episódios de hemorragia (dismenorréia)
   Câncer de colo de útero
   Menopausa precoce (em média 2 anos antes)
  
  
  A gestante que fuma apresenta mais complicações durante o parto e de acordo com dados do INCA, um único cigarro fumado por uma gestante é capaz de acelerar em poucos minutos, os batimentos cardíacos do feto, devido ao efeito da nicotina sobre o seu aparelho cardiovascular, podendo acarretar cardiopatias congênitas.
  
  Filhos de mães que fumaram durante a gravidez tem maior risco de ter Síndrome da Morte Súbita e doenças respiratórias, como asma e bronquite.
  
  Logo, muitas mulheres fumantes não têm a oportunidade de ter um filho, pois devido ao vício, ocorre aborto espontâneo e, como a menopausa é precoce, encerra o tempo fértil ( por volta dos 40 anos) e se encontram já na terceira idade sem filhos, isso pode causar distúrbios psicossomáticos, uma vez que o desejo de ser mãe (instinto materno) não foi realizado, podendo acarretar depressão, solidão, baixa auto-estima, exclusão social e transtornos psicológicos.
  
  
  
  Referências:
  
  FERREIRA, M.C; SOUZA, D.B.L. Auto-estima pessoal e coletiva em mães e não mães. Psicologia em estudo, Maringá, v.10, n.1, p. 19-25, jan./abr. 2005.
  
  BARRI, P; DEVROEY, P; DONDORP, W; PENNINGS, G; SHENFIELD, F; TARLATZINS, B; WERT, G. Lifestyle-related factors and access to medically assisted reproduction. Human Reproduction, v.25, n.3, p. 578-583, jan. 2010.
  
  
  http://aminhagravidez.com/fumar-durante-a-gravidez/
  
  http://gopemaconariacontraasdrogas.blogspot.com/2010/01/drogas-e-feto-os-fatos.html
  
  http://pesquisa.bvsalud.org