segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Relação entre as doenças cardiovasculares e a embriologia


Tema:Envelhecimento_doenças cardiovasculares
Referente a disciplina de Embriologia
Postado por:Jeane Sales Silva,Alessandra Ferraz Linhares,Marcos Renato Ribeiro da Hora,Matheus Silva Monteiro,Izabela Maria Souza Melo,Raquel Canguçu Silva,Rafaela Cristina de Oliveira Rodrigues e Renan Roberto Sandim.
Alunos do curso de Fisioterapia_2° período




As doenças cardiovasculares podem ter diversas naturezas, a mais comum é uma dieta não balanceada misturada com um estilo de vida sedentário. Podem ter origem na formação do corpo, ou seja, na embriologia embrionária.

As doenças cardiovasculares mais comuns são a hipertensão e o colesterol. Existem indícios de que os fatores genéticos influenciam no desenvolvimento de tais patologias, porem segundo estudos feitos, a maior parte dessas enfermidades se devem a fatores externos, tais como uma má alimentação no decorrer da vida e a um estilo de vida mais “irresponsável” : vida sedentária, beber, fumar, etc...Os efeitos combinados desses e de outros fatores , levam as pessoas se tornarem mais susceptíveis a desenvolverem tais patologias, por isso os índices de doenças cardiovasculares em idade avançada é tão grande. Com mudanças de hábitos simples é possível reduzir as chances de desenvolvê-las.

Em relação à embriologia, as malformações cardíacas surgem preferencialmente,na fase das septações do coração, por volta da sexta e sétima semanas de vida pré-natal. Neste período crítico do desenvolvimento há:comunicação entre os átrios através do forame oval e óstio II; o tronco das artérias pulmonares comunicam com a aorta descendente pelo ducto arterioso e, outras artimanhas que o embrião lança para estabelecer uma circulação sanguínea diferente da pós-natal, pelo fato da hematose ser placentária e não pulmonar.

Ao nascer, o indivíduo com algum tipo de malformação cardíaca tem acompanhamento médico específico principalmente no 1º mês de vida de forma a prover terapêutica medicamentosa, intervencionista ou cirúrgica, de acordo com a situação. Daí a importância de se constatar tais patologias ainda no período de vida uterina ou, o mais recente possível, para melhorar a qualidade de vida do indivíduo durante as etapas do desenvolvimento pós-natal inicial até o avançar da idade.

Existem malformações que alteram o desenvolvimento intra-uterino, tais como: anomalia de Ebstein da valva tricúspide, estenose aórtica crítica, malformações complexas com isomerismo esquerdo e bloqueio atrioventricular (BAV) total, forame oval restritivo, constrição do ducto arterioso. Embora inúmeras cardiopatias com grave repercussão na vida uterina ainda não possam ser manipuladas diretamente por métodos intervencionistas, o conhecimento dessas doenças permite o tratamento medicamentoso, por via transplacentária (materna) ou por cordocentese (fetal direta), conforme a indicação específica.

Obviamente, a detecção de malformações cardíacas fetais com potencial para comprometimento funcional intra-uterino deve ser imediatamente seguida do encaminhamento da gestante para internação em ambiente hospitalar apropriado para tratamento fetal, com capacidade para atendimento por equipe multidisciplinar, preferentemente composta por cardiologista fetal, obstetra, neonatologista, eletrofisiologista, cirurgião cardíaco, enfermeiro, psicólogo e assistente social.


Referência bibliográfica:

ZIELINSKY,P.Malformações Cardíacas Fetais. Diagnóstico e Conduta Arq. Bras. Cardiol. vol.69 n.3 São Paulo Sept. 1997 Disponível em Link:http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0066782X1997000900014&script=sci_arttext&tlng=en

Fonte da imagem: http://bitaites.org/instantaneo/livros/ser-ou-nao-ser-eis-a-questao

Nenhum comentário:

Postar um comentário