terça-feira, 26 de outubro de 2010

FUMO E DOENÇA VASCULAR ENCEFÁLICA




Postado por : Amandha da Silva Teixeira, Cássio Pereira Santos, Izamar dos Santos Theodoro,Marcela Magalhães Sepulveda, Mariana Picinin Velloso Buzollo, Pedro de Almeida Carneiro Novaes, Pedro Henrique Gonçalves Carvalho, Pedro Henrique Oliveira Costa, Quéren-Hapuque Rebeca Silva.
Fiosioterapia 2º Período - Puc Minas - Neuroanatomia

O tabagismo é um dos fatores de risco para a Doença Vascular Encefálica, porque ele produz uma degeneração da camada íntima das artérias, o que pode produzir enfraquecimento dessa parede ou arteriosclerose (enrijecimento), que favorece o sangramento ou trombose arterial
A DVE é conhecida popularmente como derrame cerebral, pode ser de dois tipos:
a) acidente vascular isquêmico – bloqueio da circulação numa área do cérebro provocada por obstrução de uma ou mais artérias por ateromas, trombose ou embolia. Ocorre, em geral, em pessoas mais velhas, com diabetes, colesterol elevado, hipertensão arterial, problemas vasculares e tabagistas.
b) acidente vascular hemorrágico – sangramento encefálico provocado pelo rompimento de uma artéria ou veia, em virtude de hipertensão arterial, problemas na coagulação do sangue, traumatismos. Pode ocorrer em pessoas mais jovens e a evolução é mais grave
Sintomas do DVE
a)acidente vascular isquêmico
•perda repentina da força muscular e/ou da visão
•dificuldade de comunicação oral
•tonturas
•formigamento num dos lados do corpo
•alterações da memória
Algumas vezes, esses sintomas podem ser transitórios – ataque isquêmico transitório (AIT). Nem por isso deixam de exigir cuidados médicos imediatos.
b)acidente vascular hemorrágico
•dor de cabeça
•aumento da pressão intracraniana
•náuseas e vômitos
•déficits neurológicos semelhantes aos provocados pelo acidente vascular isquêmico
.perda de consciência (coma).

O tabagismo é um fator de risco muito claro para o DVE e aumenta em duas vezes o risco. Além de causar arteriosclerose, o uso crônico de fumo pode produzir placas de ateroma nas artérias das extremidades inferiores provocando síndrome de dor chamada claudicação intermitente e é, ainda, causa de cardiopatia, isquemia e infarto do miocárdio. Na década de 80, a freqüência de tabagistas entre pacientes com DVE chegava a 80,0%. Com as campanhas mundiais contra o fumo, estas taxas caíram, mas ainda são altas. O abandono do tabaco, especialmente em forma de cigarros, reduz o risco de DVE em dois a cinco anos.
Tratamento
Doença Vascular Encefálica é uma emergência médica. O paciente deve ser encaminhado imediatamente para atendimento hospitalar. Trombolíticos e anticoagulantes podem diminuir a extensão dos danos. A cirurgia pode ser indicada para retirar o coágulo ou êmbolo (endarterectomia), aliviar a pressão cerebral ou revascularizar veias ou artérias comprometidas.
Infelizmente, células cerebrais não se regeneram nem há tratamento que possa recuperá-las. No entanto, existem recursos terapêuticos capazes de ajudar a restaurar funções, movimentos e fala e, quanto antes começarem a ser aplicados, melhores serão os resultados.


Bibliografia:

• Brasil, Ministério da Saúde - Sistema de informações sobre mortalidade.
DATASUS - TABNET. Indicadores e dados básicos. Brasil, 1997.
Disponível em: www.datasus.gov.br. 1999.

• Bocchi SCM. O familiar cuidador da pessoa com AVC: uma análise do conhecimento. Botucatu: UNESP-Faculdade de Medicina; 2000.

• Vivenciando a sobrecarga ao vir-a-ser um cuidador familiar de pessoa com acidente vascular cerebral (AVC): análise do conhecimento, Bocchi S.M,v.12 n.1 Ribeirão Preto jan./fev. 2004, Revista Latino-Americana de Enfermagem

• Gagliardi R. J. Prevenção das Doenças Cerebrovasculares. In: Melo-Souza S. E. Tratamento das Doenças Neurológicas. Ed. Guanabara Koogan 2000. Pp. 90-92.

Nenhum comentário:

Postar um comentário