quinta-feira, 29 de abril de 2010

Atuação da fisioterapia na diminuição da dor durante o trabalho de parto normal

Disciplina: Embriologia

Período: 2º

Postado por: Aline Cristina Silva Diniz, Cleise Cibele de Sousa, Lívia da Costa Brêtas, Raquel Rodrigues Sátiro, Thiago dos Santos Bárbaro, Thiago Silva Rodrigues.

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Atualmente os obstetras vem se preocupando com maior freqüência em relação a tão incômoda e angustiante sensação de dor durante o parto, que faz com que cada vez mais gestantes, tenham partos complexos e de maior intensidade, gerando contudo um mal estar para o binômio mãe-filho.

Cada vez mais, os obstetras procuram por medidas de promoção da saúde para gestantes e é claro diminuição da dor, é nesse aspecto então que se encontra com mais precisão o papel da fisioterapia, que entra com métodos inovadores e não farmacológicos, afim de se manter uma boa relação entre mãe e filho, durante o trabalho de parto, eliminando consequentemente a tríade: medo-tensão-dor, que ocorre em 90% das gestantes.

Como citado acima, a fisioterapeuta tem um importante papel a ser cumprido, para isto ela dispõe de alguns métodos manuais e não farmacológicos, para que assim o ciclo do parto aconteça de forma mais natural possível. Dentre esses métodos podemos citar como mais importantes, os seguintes:

·Relaxamento: promove a diminuição do tônus dos músculos do organismo, evitando que a tensão, interfira no trabalho de parto.

·Massagem: promove relaxamento e alivia a tensão dos músculos doloridos.

·Percepção respiratória: promove juntamente com o exercício psíquico e relaxamento a diminuição da tensão no que envolve a síndrome medo-tensão-dor.

·Posicionamento: promove maior relaxamento para os músculos dorsais e do assoalho pélvico.

·Imaginação: promove desvio do foco central, que seria a dor, promovendo maior relaxamento.

·Banho quente: promove vasodilatação local, diminuindo a dor, promovendo maior relaxamento.

·Tens (Eletroestimulação Transcutânea): eletrodos que promovem analgesia local, beneficiando a gestante diante do incômodo da dor do parto. Normalmente são dispostos na região lombo-sacra onde há maior concentração de dor.

Com tudo isso o papel da fisioterapia torna-se cada vez mais abrangente, sendo a área da obstetrícia, nova, na questão de conhecimento por parte tanto da população tanto de alguns profissionais da área da saúde. Sendo, portanto uma área inovadora, que propicia tanto para a mãe como para o filho, mais segurança e naturalidade no momento do parto.

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Para mais informações, acesse o link:

http://www.sare.unianhanguera.edu.br/index.php/rensc/article/viewFile/280/279



O efeito da técnica de reeducação postural global em um paciente com hemiparesia após acidente vascular encefálico.

Disciplina: Metodologia aplicada a fisioterapia
Período:
Postado por: Adriana Khoury, Guilherme Albino, Ivan Fernandes, Larissa Rosa, Tamara Pinheiro

O acidente vascular encefálico (AVE) resulta da restrição na irrigação sanguínea ao cérebro, causando lesão celular e danos às funções neurológicas. Clinicamente, diversas deficiências são possíveis, inclusive danos às funções motoras, sensitivas, mentais, perceptivas e de linguagem.
A disfunção motora mais evidente do acidente vascular encefálico é a hemiparesia; qualquer que seja sua causa é caracterizada pela perda do controle motor em um lado do corpo. Na hemiparesia, há uma perda extremamente importante da atividade seletiva nos músculos que controlam o tronco, particularmente nos músculos responsáveis pela flexão, rotação e flexão lateral. O comprometimento mais evidente é a tendência em manter-se em uma posição de assimetria postural, com distribuição de peso menor sobre o hemicorpo parético. Essa assimetria e a dificuldade em transferir o peso para o lado afetado interferem na capacidade de manter o controle postural, impedindo a orientação e estabilidade para realizar movimentos com o tronco e membros, podendo ocasionar quedas.Para pacientes vítimas de AVE, a recuperação da habilidade para ficar em pé e andar é crítica, pois requer um complexo mecanismo do controle postural, que antes não foi completamente determinado. Para o tratamento de desvios posturais, existe na Fisioterapia, a técnica de Reeducação Postural Global (RPG). A RPG é uma técnica que considera os sistemas muscular, sensitivo e esquelético como um todo e procura tratar os músculos de forma individualizada. Os objetivos deste trabalho foram avaliar e tratar as alterações posturais em um paciente portador de hemiparesia devido a um acidente vascular encefálico utilizando a técnica de Reeducação Postural Global (RPG) e enfatizar o tratamento em duas variáveis: inclinação pélvica e posicionamento da escápula.
Para saber se este método é eficaz, foi realizado um tratamento em apenas um paciente, com diagnóstico de hemiparesia a direita com tempo de lesão a cinco anos, foram avaliadas várias formas de tratamento postural. Os resultados apresentados foram de melhora na postura, alinhamento do tronco, mostrando que a terapia de RPG, apresenta resultados positivos.
Porém pode-se encontrar várias vies nesta pesquisa, pelo fatos desta pesquisa não ser cegada e ser realizada em apenas um paciente, então o indicados para se ter um maior certeza que o tratamento é eficaz, seria necessário fazer com um grupo maior de paciente, para se análisar os resultados.

Link: http://www.actafisiatrica.org.br/v1%5Ccontrole/secure/Arquivos/AnexosArtigos/58A2FC6ED39FD083F55D4182BF88826D/editoracao_vl_13_n_02_103-108.pdf

quarta-feira, 28 de abril de 2010

MÃO TORTA RADIAL CONGÊNITA

Disciplina: Embriologia
Período:
Postado por: Adriana Khoury, Guilherme Albino, Ivan Fernandes, Larissa Rosa, Tamara Pinheiro

A mão torta radial congênita (MTRC) é uma entidade rara, caracterizando-se por uma agenesia total ou parcial do rádio, com comprometimento ou não de todo o primeiro raio e com posicionamento em desvio radial da mão. A deficiência pode ser uni ou bilateral. O envolvimento bilateral tem sido registrado na literatura em 50% dos casos de MTRC. Para explicar a etiopatogenia dessa entidade, relacionou-se o caráter familiar, bem como a associação com o uso de drogas, como a talidomida, porém ainda sem conclusões bem definidas. Em ambos os aspectos, é freqüente a associação com outras patologias congênitas, como: persistência de ductus arteriosus, imperfuração anal, atresia de esôfago, ausência de orelha externa, surdez nervosa, escoliose congênita ou idiopática, defeito septal ventricular, tetralogia de Fallot, coarctação da aorta, agenesia renal com hidronefrose contralateral, agenesia de lobo superior do pulmão, encefalocele pedunculada com hidrocefalia comunicante, sinostose radioulnal proximal e trombocitopenia . Uma falha na segmentação da metade anterior do extremo do membro superior, nas primeiras semanas de desenvolvimento embrionário, suprime o crescimento da porção proximal e anterior do úmero e bordo pré-axial do antebraço. A deficiência congênita longitudinal radial pode ser subdividida em três tipos: tipo A, hipoplasia radial, em que o rádio se encontra encurtado, porém apresentando as epífises proximal e distal; tipo B, ausência parcial do rádio; e tipo C, ausência completa do rádio, constituindo 50% dos casos relatados. Existem também anormalidades dos músculos e estruturas neurovasculares. O envolvimento muscular é difuso. O pronador quadrado, os extensores radiais do carpo, os músculos da região tenar e o flexor profundo para o indicador estão usualmente ausentes, influindo na decisão para a policização do indicador. Os nervos musculocutâneo e radial usualmente terminam no cotovelo, sendo a sensibilidade suprida pelo ulnar e mediano. A artéria radial é freqüentemente rudimentar ou está ausente. A diversificação na indicação do tratamento conservador e/ou cirúrgico levou-nos ao objetivo de discutir os aspectos dos tratamentos conservador e cirúrgico, tendo como parâmetro a avaliação radiological do desvio radial. O tratamento da MTRC permanece complexo e de difícil padronização. O tipo de tratamento depende do grau de deficiência longitudinal radial. Na forma hipoplásica do rádio, o tratamento com trocas gessadas, órteses noturnas, atuações fisioterapêuticas para melhorar ADM ou manipulações passivas podem ser realizadas com sucesso. Na progressão do desvio radial ou instabilidade do punho, indica-se o alongamento do rádio ou a centralização do carpo. Na agenesia parcial ou total do rádio, a correção da deformidade e a estabilização do punho pela centralização do carpo sobre a ulna distal são recomendadas.


Link: www.rbo.org.br/materia.asp?mt=1508&idIdioma=1

A Atuação da Fisioterapia na Prevenção e Promoção da Saúde em Doenças Cardiovasculares

Disciplina: Epidemiologia
Período: 2º
Postado por: Aline Cristina Silva Diniz, Cleise Cibele de Sousa, Lívia da Costa Brêtas, Raquel Rodrigues Sátiro, Thiago dos Santos Bárbaro e Thiago Silva Rodrigues



As doenças cardiovasculares contribuem significativamente, como grupo causal, para a taxa de mortalidade em todas as regiões brasileiras. Além disso, constituem uma das principais causas de permanência hospitalar prolongada e são responsáveis pela principal alocação de recursos públicos em hospitalizações no Brasil. Sendo assim, são necessárias medidas e programas de prevenção das doenças cardiovasculares. A fisioterapia pode contribuir grandemente com suas técnicas para tal fato.
Primeiramente é necessário saber quais são as causas que levam ao desenvolvimento de tais doenças. Em pesquisa ao artigo a escolaridade baixa é um fator de risco para tal fato, assim como a renda, o tipo de profissão, além das condições de habitação. De acordo com os dados epidemiológicos da década passada o sedentarismo no trabalho ainda é o maior fator de risco para o desenvolvimento da doença.
Pensando nisso, a fisioterapia vem nessa década elaborando projetos de terapias em ambientes de trabalho. Práticas como a ginástica laboral juntamente com a ergonomia vem crescendo e as causas de doenças cardiovasculares por sedentarismo no trabalho vem diminuindo. Além de aumentar a produtividade da empresa e diminuir gastos com internações, é fonte de relaxamento e ao mesmo tempo alongamento dos músculos evitando o sedentarismo e mantendo a circulação sanguínea estável. Além disso o artigo propõe um fortalecimento da vigilância epidemiológica, propondo intervenções de prevenção primária.
A fisioterapia pode ajudar na prevenção primária através de suas técnicas e terapias. Recursos como terapia manual auxiliam na circulação adequada da corrente sanguínea, prevenindo o infarto agudo do miocárdio, por exemplo, assim como a caminhada e prática de exercícios. Estratégias estão sendo tomadas em países da Europa e vem sendo aplicado aqui no Brasil pelo SUS, como por exemplo, a academia popular. Onde após uma avaliação de um fisioterapeuta, pessoas vão a uma academia de bairros conveniadas ao SUS onde trabalham exercícios de prevenção ao sedentarismo e que mantenham a pressão arterial estável.
Prevenção desse caráter vem diminuindo as doenças cardiovasculares no Brasil. Até 2000 mais de 300 mil óbitos por doenças cardiovasculares eram relatados. A partir da última década a taxa de mortalidade vem diminuindo, por meio dos programas de prevenção da vigilância epidemiológica, não ultrapassando os 300 mil. Sendo assim, conclui-se que, se aplicada da maneira correta e com projetos adequados, a fisioterapia reduz os riscos de morte por doenças cardiovasculares.

Confira o artigo completo nesse Link:
http://sociedades.cardiol.br/socerj/revista/2003_02/a2003_v16_n02_art05.pdf

Hidroterapia na osteoporose














Disciplina: Cinesiologia
Período:
Postado por: Aline Melo Muniz, Carla Cardoso, Braulio Pereira , Hugo Vitoretti, Verônica Felipe


Osteoporose é uma doença sistêmica que resulta em reduzir a massa óssea e deterioração do tecido ósseo,constituindo em um grave problema de saúde publica sobretudo pelas fraturas atingindo em especial mulheres após a menopausa.
A hidroterapia é como recurso educativo e terapêutico, tendo um papel muito importante no tratamento da osteoporose podendo estar quase em todas as etapas do tratamento, o uso da hidroterapia no tratamento de doenças reumáticas e ortopédicas e amplamente reconhecido pois isso se deve pela possibilidade da água ser aquecida e envolver o corpo do paciente, resultando assim com a diminuição da dor e do espasmo muscular e também a flutuabilidade do corpo humano na água, aliviando o estresse em todas articulações .
O tratamento do portador de osteoporose deve ser indicado a ser todo realizado dentro da piscina, o que diminui o risco de fratura eminente, esta técnica visa utilizar os efeitos fisiológicos da água aquecida em torno de 31 a 33 graus no inverno e 29 graus no verão. Os efeitos térmicos da água, combinados com a prática de exercícios, proporcionaram relaxamento e aumento no metabolismo, facilitando a contração muscular. Conclui-se que a combinação dos efeitos físicos da água e do exercício conduz a melhora holística no paciente com disfunção do aparelho locomotor, melhorando diretamente a capacidade funcional e qualidade de vida dos mesmos.


Link interessante:
http://www.unipli.com.br/mestrado/rempec/img/conteudo/Texto%204%20Marcos%20Farias.pdf

A eficácia da terapia manual em indivíduos cefaleicos portadores e não-portadores de degeneração cervical: análise de seis casos

Disciplina: Metodologia aplicada à fisioterapia
Período: 2°
Postado por: Nathalia Esteves, Camila Cornélio, Renata Bicalho e Bruna Luísa.


É muito comum, na prática clínica do fisioterapeuta, a necessidade de lidar com ocorrências de
cefaléias, associadas ou não a dores referidas na coluna cervical.
As cefaléias do tipo tensional (CTT) geralmente são tratadas com fármacos que possuem ações profiláticas. No que se refere ao tratamento fisioterapêutico, vários tipos de procedimentos são relatados e vão desde a eletroterapia e acupuntura até técnicas de tração cervical, de mobilizações vertebrais, alongamentos e relaxamentos
O Estudo teve como objetivo examinar a evolução de seis pacientes com diagnóstico de cefaléia do tipo tensional, submetidos a um protocolo de tratamento fisioterapêutico de terapia manual.
Foram acompanhados seis indivíduos, três com alterações vertebrais associadas (indivíduos portadores - IP) e três sem alterações vertebrais (indivíduos não-portadores – INP), sendo cinco mulheres e um homem, submetidos a um tratamento constituído por dez sessões de tração cervical manual, alongamentos, mobilização vertebral e massagem.O estudo realizado não foi randomizado nem cegado.
O protocolo de tratamento foi aplicado por um mesmo terapeuta durante um período de dez sessões, com freqüência de três vezes por semana e constou de: tração cervical manual; alongamento bilateral dos músculos trapézio superior, escaleno, elevador da escápula e esternocleidomastóideo; mobilização vertebral e massagem clássica nas regiões cervical, frontal,temporal e suboccipital.
Embora o tratamento tenha apresentado resultados eficazes em todos os casos, em relação à intensidade da dor, verificou-se maior dificuldade na remissão completa dos sintomas por parte dos indivíduos não-portadores de alterações vertebrais e, em relação ao LDP (limiar de dor por pressão), verificou-se que os indivíduos portadores apresentaram melhora acentuada.
Após o tratamento da cervicalgia, os pacientes relatavam que suas cefaléias tinham diminuído ou mesmo desaparecido.

Cervicalgia

Disciplina: Metodologia aplicada à fisioterapia
Período: 2°
Postado por: Nathalia Esteves, Camila Cornélio, Renata Bicalho e Bruna Luísa.


A coluna cervical, localizada na região posterior do pescoço, é composta por sete vértebras e é considerada o elo flexível entre o crânio e o tronco. Possui funções de suporte e movimentação da cabeça, além de proteção para as estruturas vasculares e do sistema nervoso.

A cervicalgia costuma ser insidiosa, sem causa aparente. Mas raramente se inicia de maneira súbita, em geral está relacionada com:

1) problemas na estrutura da própria coluna cervical: destacam-se como fatores determinantes para o surgimento da cervicalgia a ocorrência de artroses, os problemas posturais, as hérnias de disco, as ossificações ligamentares, as más formações congênitas, as fraturas, a osteoporose e a meningite.
2) problemas nos tecidos corporais localizados em suas proximidades, mas, que, também, podem provocar dores, desvios posturais, desconfortos, estralidos e tensões na coluna cervical: sobressaem disfunções na articulação temporomandibular, problemas de tireóide, alterações visuais, faringites e laringites.
O paciente com cervicalgia geralmente relata uma melhora quando está em repouso e exacerbação da dor com o movimento, o mesmo costuma adquirir uma atitude de defesa e rigidez dos movimentos ocorre também uma alteração na mobilidade do pescoço e a dor durante a palpação da musculatura do pescoço podendo também abranger a região do ombro e nos casos mais graves ou prolongados irradiando para todo o membro superior.Em relação à dor, o paciente pode queixar-se desde uma dor leve local e uma sensação de cansaço, até uma dor mais forte e limitante. O braço, além de doer, pode apresentar alterações de sensibilidade e força muscular, são as chamadas “alterações neurológicas”.O paciente refere adormecimento de alguma área ou de todo o membro, podendo ser contínua ou desencadeada por algum fator. A fraqueza muscular acontece em casos mais graves ou prolongados sendo geralmente progressiva. Podem existir também alterações nos reflexos encontrados em algumas inserções musculares no punho, cotovelo e ombro nos casos mais graves.


O fisioterapeuta dispõe de diferentes métodos de tratamento a serem empregados em conformidade com as exigências de cada situação concreta. Pode, por exemplo, utilizar aparelhos para combater a dor e a inflamação, aplicar terapias com calor local, realizar trações cervicais, prescrever exercícios de alongamento e de fortalecimento da musculatura implicada, elaborar programas de conscientização postural e utilizar técnicas de massoterapia.

Referência:

http://www.herniadedisco.com.br/doencas-da-coluna/cervicalgia

http://www.herniadedisco.com.br/de-bem-com-a-sua-coluna/cervicalgia

Papel da Fisioterapia na Vigilância Sanitária

Disciplina: Epidemiologia
Período: 2°
Postado por: Nathalia Esteves, Camila Cornélio, Renata Bicalho e Bruna Luísa.




No Brasil, a definição legal de vigilância sanitária é dada pela lei federal nº 8.080 de 19 de setembro de 1.990:
Entende-se por vigilância sanitária um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde, abrangendo: o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com a saúde, compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao consumo; e o controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente com a saúde. É um dever exclusivo do sus a vigilância sanitária de portos,aeroportos e fronteiras.

O fisioterapeuta pode atuar na vigilância sanitária da seguinte forma:
a) Integrar a equipe de Vigilância Sanitária.
b) Cumprir e fazer cumprir a legislação de Vigilância Sanitária.
c) Encaminhar às autoridades de fiscalização profissional, relatórios sobre condições e práticas inadequadas à saúde coletiva e/ou impeditivas da boa prática profissional.
d) Integrar Comissões Técnicas de regulamentação e procedimentos relativos a qualidade, a eficiência e aos riscos sanitários dos equipamentos de uso em Fisioterapia.
e) Verificar as condições técnico-sanitárias das empresas que ofereçam assistência fisioterapêutica à coletividade

Torna-se evidente a necessidade do profissional fisioterapeuta para que se possa efetivar um sistema de saúde universal, eqüitativo, objetivando a promoção da saúde, a prevenção de doenças, a educação continuada e a participação popular.


Referência: http://www.crefito5.com.br/web/downs/psf_ado_fisio.pdf

terça-feira, 27 de abril de 2010

Espondilite Anquilosante

Disciplina: Bioquímica
Período: 2°
Postado por: Nathalia Esteves, Camila Cornélio, Renata Bicalho e Bruna Luísa.
É uma doença inflamatória sistêmica (acomete o corpo todo), com preferência na coluna vertebral e articulação sacro-ilíaca (quadril).
A espondilite anquilosante caracteriza-se pelo surgimento de dores na coluna de modo lento ou insidioso durante algumas semanas, associadas à rigidez matinal da coluna e diminui de intensidade durante o dia. A dor persiste por mais de três meses, melhora com exercícios e piora com repouso. No início, costuma causar dor nas nádegas, possivelmente se espalhando pela parte de trás das coxas e pela parte inferior da coluna.Pode ocorrer nos dois sexos, mas se manifesta mais freqüentemente no sexo masculino, acomete de 4 a 5 homens para uma mulher. Normalmente os pacientes desenvolvem os primeiros sintomas no final da adolescência ou no início da idade adulta (17 aos 35 anos), sendo muito rara após os 40 anos de idade.
Algumas pessoas podem ter apenas uma série de leves dores e desconfortos, durante vários meses, sem entretanto incomodá-las demais.
Os órgãos e tecidos mais afetados pela espondilite anquilosante são:
- Articulações da coluna vertebral;
- Outras articulações (articulações dos quadris, ombros, joelhos, entre outras);
- Ossos;
- Olhos;
- Coração, pulmão e sistema nervoso central;
- Pele;
- Intestino.
O diagnóstico da doença é baseado no conjunto de sintomas e no raio X da coluna e das juntas afetadas. O médico faz um histórico e examina as costas (procurando por espasmos musculares, com atenção para a postura e mobilidade) e examinará as outras partes do corpo, procurando pelas evidências da espondilite anquilosante.
O tratamento é feito com exercícios para conscientizar o paciente de sua postura, especialmente com relação às sua costas, e encorajar o movimento livre de algumas juntas, particularmente ombros e quadris. É importante fortalecer os músculos, pois o movimento reduzido, mesmo por um curto período de tempo, os enfraquece, podendo levar muito tempo para reconstruí-los.Além dos exercícios, é importante que o paciente consulte um fisioterapeuta para aprender uma rotina de exercícios que poderá praticar todos os dias. Com essa rotina o paciente terá alívio das dores, diminuição das inflamações e das contraturas, manutenção da postura, manutenção das funções articulares e evitar deformidades atróficas.O artigo de referência mostra a eficácia do programa de fisioterapia aquática para a melhora da capacidade funcional e qualidade de vida dos indivíduos com EA.



Referência:http://www.inicepg.univap.br/cd/INIC_2007/trabalhos/saude/inic/INICG00464_01C.pdf

Fibromialgia

Disciplina: Bioquímica
Período: 2°
Postado por: Nathalia Esteves, Camila Cornélio, Renata Bicalho e Bruna Luísa.



A fibromialgia é uma forma de reumatismo associada à da sensibilidade do indivíduo frente a um estímulo doloroso. O termo reumatismo pode ser justificado pelo fato de a fibromialgia envolver músculos, tendões e ligamentos. O que não quer dizer que acarrete deformidade física ou outros tipos de seqüela. No entanto a fibromialgia pode prejudicar a qualidade de vida e o desempenho profissional, motivos que plenamente justificam que o paciente seja levado a sério em suas queixas. Como não existem exames complementares que por si só confirmem o diagnóstico, a experiência clínica do profissional que avalia o paciente com fibromialgia é fundamental para o sucesso do tratamento.
As dores da fibromialgia podem variar de níveis de intensidade dependendo do paciente, de quais são os pontos do corpo afetados, de qual o estágio da síndrome ele se encontra naquele momento, se ele está ou não em crise, pelas condições do clima, do equilíbrio hormonal (nas mulheres), do estado psico-emocional, entre outros fatores. As dores podem variar desde uma simples sensação dolorosa até níveis insuportáveis ao toque da(s) área(s), ao movimento ou também com o corpo inerte (parado). Podem-se manifestar por períodos de horas, dias, meses ou permanentemente, em áreas diversas ou mais localizadamente.
Fibromialgia não possui um método de diagnóstico direto, portanto há a necessidade de se diagnosticar tal síndrome por exclusão. Ou seja, o médico necessitará fazer vários exames de imagem e de laboratório para excluir a possibilidade de os sintomas serem provocados por algum outro acometimento e se acaso o resultado for negativo para estes, o profissional tocará os pontos pré-determinados para o diagnóstico de fibromialgia e constatará ser de fato a síndrome. Os pontos avaliados são em total 18, sendo que ao se constatar dor intensa em mais de 10 deles, confirma-se o diagnóstico.O paciente costuma referir rigidez articular do corpo ao se levantar pela manhã, edema nas mãos e nos pés, enxaqueca, fadiga e exaustão, distúrbio no sono, secura na boca, ansiedade e depressão.
Em indivíduos geneticamente predispostos, a fibromialgia pode ser causada por traumas físicos e psíquicos, mudanças climáticas, sedentarismo e ansiedade. Não se sabe a causa exata da doença.
A diminuição de serotonina e o aumento de neurotransmissores, como da substância P, provocam maior sensibilidade à dor.
O tratamento da fibromialgia inclui medicamentos (Antidepressivos, analgésicos e Relaxantes musculares) e medidas de assistência fisioterapêutica. Por ser uma doença idiopática (de causa desconhecida), a ênfase deve ser dada à redução dos sintomas de dor e na melhora da saúde de maneira geral.
A prática de atividade física moderada é considerada essencial no tratamento convencional da fibromialgia. Muitos pacientes conseguem manter a qualidade de vida com pouca medicação e prática regular de exercícios moderados.


A Fisioterapia ameniza as dores, provoca relaxamento usando a eletroterapia, hidroterapia e terapia manual. Além disso, os alongamentos e massagens terapeuticas são usadas para "soltar" os pontos de tensão.
É fundamental que o profissional que realiza a prática conheça os sintomas específicos relacionados à doença e trabalhe orientado pelo médico de acordo com a situação específica de cada paciente.
É necssário um trabalho em equipe (fisioterapeutas, médicos, preparadores físicos e psicólogos) quandu se trata de doenças com elevada morbidade como a fibromialgia.






Referência:http://revistaseletronicas.pucrs.br/scientiamedica/ojs/index.php/scientiamedica/article/viewFile/2284/1784

Malformação do tubo neural

Postado por: Aline Aparecida, Ariane Ribeiro, Camila Rodrigues, Cristiane Soares, Karina Natache de Oliveira, Natalia Helena de Carvalho, Sarah Ferreira Pedroza,Thaiana de Araujo.


2º período / Disciplina: Embriologia




O tubo neural é uma estrutura do embrião, precursora do cérebro e da medula espinhal. A formação da calota craniana e da coluna vertebral depende do fechamento desse tubo que ocorre entre 22º e 28º dias (3ª a 4ª semana) após a concepção. A estrutura final desse fechamento é o envolvimento anatômico da coluna espinhal e o cérebro. O fechamento incompleto na região da coluna resulta na malformação chamada espinha bífida. Esta malformação recebe a denominação de Defeito do Tubo Neural (DTN) e tem como causas prováveis: predisposição genética, agente ambiental, problemas nutricionais e deficiência vitamínica. Os cuidados médicos e cirúrgicos precoces permitem atualmente uma chance e uma duração de vida muito maior para casos de espinha bífida. No entanto, é preciso dar-lhes a possibilidade de adquirir certa independência e uma adaptação valiosa a sociedade. Isto só será possível graças aos programas de reeducação pensado em equipe e iniciado desde o nascimento.
A criança com espinha bífida pode apresentar incapacidades crônicas graves, como paralisia de membros, hidrocefalia, deformação de membros e da coluna vertebral, disfunção vesical, intestinal, sexual e dificuldade de aprendizagem, com risco de desajuste psicossocial. O tratamento fisioterápico visa evitar deformidades como luxação coxo-femural, pés eqüinos e escoliose, onde são realizados exercícios passivos, ativos, resistidos, fortalecimento da musculatura e suas inervações; induzir a engatinhar, sentar, desenvolvendo seu potencial; estimular toque, tato usando criatividade e imaginação; fortalecer músculos da cintura escapular; proporcionar exercícios respiratórios; trabalhar marcha etc. É importante o início precoce do tratamento para que se possam obter bons resultados.

Curiosidade:
Um fotógrafo que fez a cobertura de uma intervenção cirúrgica para corrigir um problema de espinha bífida realizada no interior do útero materno num feto de apenas 21 semanas de gestação, nunca imaginou que a sua máquina fotográfica registraria talvez o mais eloqüente grito a favor da vida conhecido até hoje. Ele captou o momento em que o bebê tirou a sua mão pequenina do interior do útero da mãe, tentando segurar um dos dedos do médico. A foto espetacular foi publicada por vários jornais dos Estados Unidos e a sua repercussão cruzou o mundo até chegar à Irlanda, onde se tornou uma das mais fortes bandeiras contra a legalização do aborto. A pequena mão que comoveu o mundo pertence a Samuel Alexander (no dia da foto ele tinha apenas cinco meses de gestação). A imagem foi considerada como uma das fotografias médicas mais importantes dos últimos tempos e uma recordação de uma das operações mais extraordinárias registradas no mundo. É impossível não se comover com a imagem poderosa desta mão pequenina que segura o dedo de um cirurgião e nos faz pensar em como uma mão pode salvar vidas.

Eis a foto para refletir...



Confira detalhes: http://www.scielo.br/pdf/jped/v79n2/v79n2a07.pdf

Artrite Reumatóide

Disciplina: Bioquímica
Período: 2°
Postado por: Nathalia Esteves, Camila Cornélio, Renata Bicalho e Bruna Luísa.




A artrite reumatóide -doença acossiada ao tecido conjuntivo- é uma doença inflamatória crônica de origem auto-imune que acomete principalmente articulações sinoviais, causando dores, deformidades progressivas e incapacidade funcional.A artrite acomete homens e mulheres de todas as idades, porém é duas a três vezes mais freqüente em mulheres e maior incidência da artrite ocorre em pessoas entre 50 e 70 anos.

A doença é auto-imune, ou seja, é causada quando as células do sistema imunológico passam a atacar as juntas e articulações do próprio corpo. Esta reação auto-imune leva a inflamação progressiva dos tecidos que revestem as articulações causando danos em cartilagens, ossos, tensões e ligamentos próximos às juntas. Gradualmente a articulação perde sua forma e alinhamento, podendo até ser completamente destruída.

No início dos sintomas ocorre dor e inchaço principalmente nas articulações das mãos e dos pés.Geralmente é poliarticular (compromete várias articulações).
O Diagnóstico da Artrite Reumatóide é feito através do exame clínico que mostra pelo menos quatro destas manifestações:-rigidez matinal (dificuldade para se movimentar pela manhã)-3 ou mais articulações inflamadas-Inflamação das articulações das mãos-Inflamações nas articulações similares (iguais) nos dois lados do corpo-Nódulos reumatóides-alteração no exame laboratorial fator reumatóide-alteração no raio X das mãos.



A aplicação da fisioterapia na artrite reumatóide tem as seguintes finalidades: 1) reduzir a dor; 2)conservar ou melhoirar o grau de mobilidade articular;3) conservar ou aumentar a força muscular; 4) previnir ou corrigir as deformidades articulares e os vicios de postura existentes; 5) manter ou aumentar a capacidade do doente para o desempenho das atividades cotidianas.
Porém para alcançar esses objetivos é necessário educar o paciente e o cuidador. Para isso é necessário uma explicação com terminologia acessível à leigos, advertir o paciente sobre as dificuldades físicas, psicológicas e sociais causadas pela doença. É indispensável alertar o paciente e o cuidador quais as atividades benéficas ou prejudiciais, além de explicar a necessidade do equilíbrio entre as atividades e o repouso.




Referência: http://www.sbafs.org.br/_artigos/93.pdf

Abordagem Fisioterapêutica nas Manisfestações Neurológicas Decorrentes do Alcoolismo

Disciplina: Neuroanatomia
Período:
Postado por: Adriana Khoury, Guilherme Albino, Ivan Fernandes, Larissa Rosa, Tamara Pinheiro

O alcoolismo, doença já reconhecida pela OMS (Organização Mundial de Saúde), é o conjunto de problemas relacionados ao consumo excessivo e prolongado do álcool. As alterações neurológicas resultantes do alcoolismo, levam a inúmeros déficits neurossensomotores que comprometem equilíbrio, marcha, postura e raciocínio dos pacientes.

Há uma série de distúrbios neurológicos associados ao alcoolismo, como a degeneração cerebelar, a encefalopatia hepática, a mielinólise pontina e a neuropatia periférica, que podem levar aos mais diversos sintomas. Problemas como o déficit de equilíbrio, a ataxia, a hiporreflexia profunda, a hipertonia e a bradicinesia, são tratados principalmente por fisioterapeutas, que utilizam de variadas técnicas que melhoram a qualidade de vida dos portadores de tais distúrbios. Esses recursos podem ser utilizados de forma isolada ou combinada e devem ser ministrados segundo a necessidade individual de cada caso.

Atualmente, o fisioterapeuta não está muito presente nas instituições especializadas no tratamento de alcólatras, mas estudos comprovam que o papel deste profissional é fundamental na assistência não só do paciente, mas também de seus familiares. Além de tratar as seqüelas neuromotoras, o fisioterapeuta é mediador do processo de inclusão social de tais pacientes, sendo de grande valia no tratamento dos mesmos.

Link: http://www.revistaneurociencias.com.br/edicoes/1999/RN%2007%2003/Pages%20from%20RN%2007%2003-3.pdf

Hérnia Diafragmática Congênita

Disciplina: Embriologia
2º Período
Postado por: Gisleine Alves, Camila Meireles, Magna Soares, Roberta Cristina, Lívia Álvares e Alexandre Cruz.




O diafragma é um músculo que separa o tórax do abdômen e é o músculo mais importante dos movimentos respiratórios. Hérnia diafragmática é uma malformação do músculo (“buraco”) permitindo que o conteúdo da cavidade abdominal passe para o tórax.No início da gestação este buraco é normal, mas normalmente se fecha no terceiro mês de gestação. O fato dos órgãos abdominais terem subido até o tórax impede o desenvolvimento adequado dos pulmões, causando uma condição conhecida como hipoplásia pulmonar. Durante a gestação, o feto não precisa dos pulmões para respirar, porem imediatamente após o nascimento, o recém-nascido precisa usá-los para obter oxigênio e se estiverem muito pequenos poderá causar uma condição chamada de insuficiência respiratória. Os vasos sanguíneos dos pulmões também serão muito pequenos, dificultando a circulação sanguínea, causando outro problema chamado de hipertensão pulmonar. A grande importância do diagnóstico pré-natal da hérnia diafragmática congênita baseia-se na conduta a ser tomada, a qual inclui: avaliação pormenorizada da anatomia com o objetivo de afastar alterações associadas; estudo do cariótipo; ecocardiográfica programação do parto em centro terciário especializado. As doenças respiratórias limitam os movimentos, o que por sua vez reduz a capacidade ventilatória dos pulmões.

A fisioterapia faz com que o diafragma seja reeducado, através dos exercícios de ventilação mecânica. Pôde-se observar uma mudança no padrão respiratório do neonato, a expansibilidade torácica e uma possível melhora do condicionamento da musculatura respiratória. A administração desse recurso leva em consideração as características do pulmão do recém-nascido e os reais objetivos, protegendo os pulmões das lesões e diminuindo a resposta inflamatória, para ventilar o neonato pode-se fazer uso: ventilação convencional (pressão positiva ou negativa) e por freqüência sincronizada fixa ou assistida-controlada. A utilização da fisioterapia respiratória no neonato visa à melhora da oxigenação, constituindo atualmente um dos maiores desafios da terapia intensiva.
Segue abaixo video de um bebe com dificuldade respiratoria devido a hernia diafragmatica:

Saiba mais:
http://jornaldepneumologia.com.br/PDF/1998_24_5_4_portugues.pdf
http://www.jped.com.br/conteudo/01-77-S17/port.pdf
http://www.fetalmed.net/hernia-diafragmatica-congenita.html
http://www.cetrus.com.br/cientifico_detalhes.asp?codigo=190

Dor no ombro em pacientes hemiplegicos e atuação do fisioterapeuta

Disciplina: Cinesiologia
2º Período
Postado por: Gisleine Alves, Camila Meireles, Magna Soares, Roberta Cristina, Lívia Álvares e Alexandre Cruz.

A mobilidade desfrutada pelo membro superior advém em parte das estruturas conhecidas como a cintura escapular ou, complexo articular do ombro. É através dessa unidade funcional que o braço, antebraço, pulso e mão são ligados ao esqueleto axial. O ombro é formado por quatro articulações separadas e por um complexo de
músculos; as articulações são:a articulação glenoumeral, que consiste no encaixe da “cabeça” do úmero na cavidade glenóide da escapula; a articulação acromioclavicular, que liga a clavícula à apófise acromial da escápula; a articulação esternoclavicular, entre a clavícula e o esterno e as ligações da escápula com os músculos da coluna torácica e cervical.
A hemiplegia é uma paralisia que atinge um dos lados do corpo, causada por lesões no encéfalo, como por exemplo, hemorragia, congestão ou embolia, podendo surgir também como sintoma da aterosclerose. Nesses pacientes é freqüente a dor no ombro, que pode ser causada pelo desequilíbrio dos músculos, padrões de movimentos inadequados, disfunção articular, padrões de suporte de peso inadequados e encurtamento muscular, sendo que, a dor articular é causada pelo mecanismo articular deficiente do ombro durante os movimentos. Dois problemas de alinhamento comuns são a perda do ritmo escápulo-umeral e a rotação externa insuficiente do úmero.

Fizeram parte desse estudo vinte e um pacientes com hemiplegia, internados nas enfermarias dos Hospitais de Clínicas, Santa Casa de Misericórdia e São Francisco de Marília, foram submetidos a programa diário de 30 minutos de tratamento fisioterapêutico, iniciado nas primeiras 48 horas após a ocorrência do AVE até o momento da alta hospitalar. Foram incluídos pacientes com diagnóstico clínico de primeiro episódio de AVE com hemiplegia e em condições clínicas de realização do tratamento. Foram excluídos os pacientes com história anterior
de dor ou trauma no ombro acometido, dificuldade de
comunicação grave e que não receberam pelo menos 5
dias consecutivos de tratamento. Instrumentos de avaliação: Avaliaram-se no ombro com hemiplegia a presença ou ausência de dor, os graus de força muscular dos movimentos de elevação, protusão, flexão e abdução do ombro, e a capacidade de realizar ativamente os movimentos funcionais básicos (mudança de decúbito dorsal para lateral, da posição deitado para sentado e a manutenção da postura sentada).
Um dos métodos mais utilizado pelos fisioterapeutas nesse caso é a cinesioterapia, que são procedimentos onde se usa o movimento com os músculos, articulações, ligamentos, tendões e estruturas do sistema nervoso central e periférico, que têm como objetivo recuperar a função dos mesmos. Os principais exercícios cinesioterapêuticos utilizados no tratamento foram: Com o paciente deitado; mobilização da escápula; protrusão do ombro com flexão anterior e rotação do tronco superior; flexão do braço; movimento seletivo do braço; extensão de quadril, descarga e transferência de peso; passar para o decúbito lateral; depressão de ombro com flexão lateral de tronco; Com o paciente sentado; flexão e extensão com rotação de tronco associados a movimentos do membro superior; movimentação auto-assistida.O paciente foi orientado a posicionar o ombro acometido em leve protusão e em alinhamento entre o úmero e a escápula e em simetria com o ombro contralateral, evitar tracionar o braço nas transferências e atentar ao acompanhamento da escápula durante a movimentação do membro superior. Após serem realizados esses procedimentos observou-se que os pacientes apresentaram uma incidência menor de dor no ombro.

Para saber mais:
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0004282X2003000500012&script=sci_abstract&tlng=pt

Paralisia cerebral infantil, e a fisioterapia

Disciplina: Neuroanatomia
2º Período
Postado por: Gisleine Alves, Camila Meireles, Magna Soares, Roberta Cristina, Lívia Álvares e Alexandre Cruz.

Paralisia cerebral (PC)ou encefalopatia crônica não progressiva é uma lesão de uma ou mais partes do cérebro, provocada muitas vezes pela falta de oxigenação das células cerebrais.Acontece durante a gestação, no momento do parto ou após o nascimento, ainda no processo de amadurecimento do cérebro da criança. É importante saber que o portador possui inteligência normal (a não ser que a lesão tenha afetado áreas do cérebro responsáveis pelo pensamento e pela memória).A classificação da "PC" é dada conforme a topografia da lesão e/ou disfunção motora. Podendo apresentar deficiência mental, epilepsia, disturbio visual, comportamento, de linguagem e/ou ortopédicos.Suas causas encontram-se nos três períodos da gestação (Antes, durante ou após).
Pré-natais:Infecções Rubéola, Sífilis, Listeriose, Citomegalovirus, Toxoplasmose e AIDS; Uso de Drogas, Tabagismo, Álcool; Desnutrição materna; Alterações cardiocirculatórias maternas.
Peri-natais:Anóxia; Hemorragias intracranianas; (trauma obstétrico);
Pós-natais:Traumas cerebrais; Meningites; Convulsões; Desnutrição; Falta de estímulo; Hidrocefalia.
Os tipos de Paralisia Cerebral: Atetóide: Caracterizada por movimentos involuntários, Neste tipo, os movimentos são involuntários devido a um estimulo ineficaz e exagerado que o cérebro envia ao músculo não sendo capaz de manter um padrão.
Coreico: Acomete crianças e jovens do sexo feminino com movimentos involuntários e descoordenados dos membros e dos músculos da face (Dança de S. Guido).
Distônico: Incoordenação do tônus muscular
Atáxico: Dificuldade de coordenação motora (Tremores ao realizar um movimento).
Mistos: Quando apresentam pelo menos dois tipos associados de alteração do movimento (Exemplo: espástico e atetóide)
Espástico: Ocorre uma lesão do córtex cerebral, diminuindo a força muscular e aumentando o tônus muscular. A tensão muscular encontra-se aumentada notada ao realizar algum alongamento da musculatura ou mesmo um estiramento.
Quanto a topografia da lesão
Displégias: Onde as crianças apresentam um comprometimento maior das extremidades inferiores.
Quadriplégicas: Apresentam um comprometimento do corpo todo.
Hemiplegias: Apresentam um lado do corpo comprometido. Já de acordo com o grau de incapacidade podemos ter: leve, moderado e severo.
A fisioterapia tem por objetivo: Inibir a atividade reflexa anormal normalizando o tônus muscular e facilitar o movimento normal, consequentemente melhorando a força, flexibilidade, amplitude de movimento (ADM), e as capacidades motoras básicas para a mobilidade funcional, tambem é baseado em uma intervenção com ativida­des que visam o treino de equilíbrio em postura ortostática com diferentes bases de apoio e utili­zação de estratégias sensoriais e motoras.
Segundo ALLEGRETTI, et. al. (2007) a fisioterapia com ênfase no treino de equi­líbrio melhorou o ajuste postural em ortostatismo, como também ocasionou melhora funcional do equilíbrio Porém, algumas limitações foram encontradas no decorrer do estudo, em decorrência da falta de métodos fidedignos, devido ao alto custo, para a mensuração do equilíbrio, como por exemplo, a plataforma de força e a eletromiografia, utilizados em alguns estudos para avaliar a resposta motora e sensorial de crianças com PC para o restabelecimen­to do equilíbrio
Para saber mais:
http://www.revistaneurociencias.com.br/edicoes/2007/RN%2015%2002/Pages%20from%20RN%2015%2002-3.pdf



A Atuação da Fisioterapia na prevenção e promoção da saúde em doenças cardiovasculares

Disciplina: Epidemiologia
Período: 2º
Postado por: Aline Cristina Silva Diniz, Cleise Cibele de Sousa, Lívia da Costa Brêtas, Raquel Rodrigues Sátiro, Thiago dos Santos Bárbaro e Thiago Silva Rodrigues




As doenças cardiovasculares contribuem significativamente, como grupo causal, para a taxa de mortalidade em todas as regiões brasileiras. Além disso, constituem uma das principais causas de permanência hospitalar prolongada e são responsáveis pela principal alocação de recursos públicos em hospitalizações no Brasil. Sendo assim, são necessárias medidas e programas de prevenção das doenças cardiovasculares. A fisioterapia pode contribuir grandemente com suas técnicas para tal fato.

Primeiramente é necessário saber quais são as causas que levam ao desenvolvimento de tais doenças. Em pesquisa ao artigo a escolaridade baixa é um fator de risco para tal fato, assim como a renda, o tipo de profissão, além das condições de habitação. De acordo com os dados epidemiológicos da década passada o sedentarismo no trabalho ainda é o maior fator de risco para o desenvolvimento da doença.

Pensando nisso, a fisioterapia vem nessa década elaborando projetos de terapias em ambientes de trabalho. Práticas como a ginástica laboral juntamente com a ergonomia vem crescendo e as causas de doenças cardiovasculares por sedentarismo no trabalho vem diminuindo. Além de aumentar a produtividade da empresa e diminuir gastos com internações, é fonte de relaxamento e ao mesmo tempo alongamento dos músculos evitando o sedentarismo e mantendo a circulação sanguínea estável. Além disso o artigo propõe um fortalecimento da vigilância epidemiológica, propondo intervenções de prevenção primária.

A fisioterapia pode ajudar na prevenção primária através de suas técnicas e terapias. Recursos como terapia manual auxiliam na circulação adequada da corrente sanguínea, prevenindo o infarto agudo do miocárdio, por exemplo, assim como a caminhada e prática de exercícios. Estratégias estão sendo tomadas em países da Europa e vem sendo aplicado aqui no Brasil pelo SUS, como por exemplo, a academia popular. Onde após uma avaliação de um fisioterapeuta, pessoas vão a uma academia de bairros conveniadas ao SUS onde trabalham exercícios de prevenção ao sedentarismo e que mantenham a pressão arterial estável.

Prevenção desse caráter vem prevenindo as doenças cardiovasculares no Brasil. Até 2000 mais de 300 mil óbitos por doenças cardiovasculares eram relatados. A partir da última década a taxa de mortalidade vem diminuindo, por meio dos programas de prevenção da vigilância epidemiológica, não ultrapassando os 300 mil. Sendo assim, conclui-se que, se aplicada da maneira correta e com projetos adequados, a fisioterapia reduz os riscos de morte por doenças cardiovasculares.

Confira o artigo completo nesse Link:

http://sociedades.cardiol.br/socerj/revista/2003_02/a2003_v16_n02_art05.pdf

Musculação terapêutica




Disciplina: Cinesiologia
Período:
Postado por: Aline Melo Muniz, Carla Cardoso, Braulio Pereira , Hugo Vitoretti, Verônica Felipe

Técnica previne doença e faz emagrecer, público-alvo são pessoas sedentárias que procuram bem estar nos exercícios físicos funcionais.
Cuidar do corpo e da mente é o que toda pessoa deveria fazer. Com a chegada do verão, as academias ficam lotadas de "atletas" que desejam, num curto período, colocar o corpo em forma. Mas a musculação não consiste em puxar ferro. Ela está no dia-a-dia, nos movimentos funcionais. É nessa vertente que a musculação terapêutica ganha espaço para trabalhar com qualquer tipo de pessoa, principalmente as sedentárias, que por decorrência da falta de exercícios físicos acabam tendo problemas de saúde, tais como a diabete, hipertensão, colesterol, além de obesidade e demais doenças que surgem através do mau hábito alimentar e de comportamento.

O pesquisador em musculação terapêutica, Ricardo Wallace Lucas, membro Instituto Brasileiro de Terapias e Ensino (Ibrate), atua nesse segmento em várias áreas da saúde, desde a geriatria, neurologia, pediatria à obesidade.

Os resultados obtidos com a técnica da musculação terapêutica são imediatos. "A musculação que a população conhece – a de puxar ferro – é mal difundida. Musculação significa ação muscular em qualquer movimento que se possa desenvolver o músculo", explica. Ele reitera que a musculação terapêutica visa o desenvolvimento muscular dentro daquilo que o indivíduo precisa, nada mais.

Lucas Wallace enfatiza ainda que um dos maiores problemas da população está relacionado ao mau condicionamento físico, ou seja, músculo menor que o necessário. E a técnica para trabalhar com essa "deficiência" consiste em desenvolver a força do indivíduo que, segundo o especialista, não se trata de hipertrofia (crescimento muscular de fisiculturista). A técnica se fundamenta em dois pilares: o controle da freqüência cardíaca e a prática dos movimentos funcionais realizados no dia-a-dia. "O método visa fazer poucos movimentos porque a grande maioria já é feita cotidianamente. A diferença está no controle da freqüência cardíaca que mede o quanto cada indivíduo irá desenvolver em cada exercício físico", pontua. "São feitos poucos exercícios, porém, com dose precisa em cada momento ou estado de saúde do paciente", conclui.

Segundo ele, o tratamento varia de acordo com a idade, condicionamento físico, patologias e casos situacionais que interferem na freqüência cardíaca. "Não existe uma sessão igual à outra. Temos, é claro, padrões funcionais de movimento".

O público-alvo da musculação terapêutica são as pessoas não atletas, de perfil sedentário, obesas ou que apresentam qualquer tipo de lesão. O tratamento pode ser feito com um fisioterapeuta, educador físico e nutricionista, desde que sejam especialistas em musculação terapêutica.

PERDA DE PESO

O aumento do peso está ligado a dois motivos: Muito músculo ou muita gordura. Lucas explica que a quantidade de músculo está ligada ao bem estar, à saúde, diferente da gordura, que somente aumenta o peso do indívíduo. Neste último caso ele orienta que é necessário estimular a redução calórica de forma lenta. "Uma pessoa acostumada a comer seis mil calorias não pode reduzi-la pela metade de uma hora para outra", adverte.

A musculação terapêutica, nesse caso, age na redução calórica e propõe aumento da carga de atividade física, com o controle da freqüência cardíaca e a realização dos movimentos funcionais. Os exercícios terapêuticos podem ser feitos na academia, nos centros de tratamento e até mesmo na própria casa, desde que haja acompanhamento.

BENEFÍCIOS

Os resultados são imediatos. Lucas explica que o tratamento com a musculação terapêutica aumenta a taxa metabólica de repouso, consumindo a gordura acumulada no corpo, sendo eficiente para as pessoas que querem emagrecer. Além disso, combate a hipertensão, regula o nível de glicose e melhora as noites de sono. "Pesquisas recentes descobriram que a musculação terapêutica desenvolve os neurônios, podendo ser desenvolvida com pacientes de Mal de Alzheimer, diabéticas, entre outros.

Entretanto, adverte que todo esse trabalho depende da alimentação. Muitas causas, segundo ele, está no uso incorreto do carboidrato (farinha, bolacha, pão, macarrão, batata) que se transformam rapidamente em glicose, estimulando a diabete. "O carboidrato de verdade está nos vegetais, desde que consumido o mais colorido possível", pontua.

Links interessantes: http://www.portalsaudebrasil.com/artigos/artigo1099.pdf

http://rbone.com.br/wp-content/uploads/2008/10/one_57_n6v1_74_83.pdf

Lombalgia: prevenção pode ser feita durante a atividade física






Disciplina: Cinesiologia
Período:
Postado por: Aline Melo Muniz, Carla Cardoso, Braulio Pereira , Hugo Vitoretti, Verônica Felipe

Conhecida popularmente como dor nas costas, a lombalgia é uma das grandes causas de morbidade e de incapacidade funcional. A incidência da lombalgia é menor apenas que a cefaléia entre os distúrbios dolorosos. Cerca de 80% das pessoas têm algum tipo de dor lombar em alguma fase da vida e os gastos decorrentes desse problema são astronômicos e crescem a cada ano.

De forma preventiva, a atividade física contribui imensamente no tratamento das dores lombares. Mas nem mesmo atletas ou praticantes de corridas de longa distância estão imunes a elas.

O tipo mais comum de lombalgia entre os praticantes de atividade física é a de origem mecânico-degenerativa, caracterizada por uma alteração funcional como, por exemplo, excesso de peso, sobretudo da região abdominal; idade e sedentarismo. Também pode surgir quando há encurtamento da cadeia muscular posterior, que inclui os músculos da região lombar, músculos da parte posterior da coxa, músculos da panturrilha e músculos da planta do pé. Tudo isso contribui de forma importante para a origem do problema.

Como disse anteriormente, a dor ocorre por um problema mecânico. Isto porque, os músculos não estão suficientemente alongados para permitir uma amplitude total de movimentos do tronco e quadril, que dessa forma, sofrem micro lesões por estiramento durante posturas inadequadas ou movimentos bruscos. O resultado é uma resposta de espasmo muscular, ou seja, uma sensação de “travamento nas costas”.

No caso do sedentário, a dor surge por desuso, ou seja, o músculo se atrofia e ocorre uma diminuição da flexibilidade da coluna dorso-lombar comprometendo a capacidade de alongamento das cadeias musculares ao lado da coluna vertebral. É fundamental que os corredores de longa distância, atletas ou praticantes de atividade física, se conscientizem da importância dos exercícios específicos de alongamento e fortalecimento da musculatura paravertebral e das cadeias posteriores para a prevenção de dores nas costas.

Link interessante: http://www.noticias.ucb.br/mestradoef/RBCM/12/12%20-%201/c_12_1_5.pdf

segunda-feira, 26 de abril de 2010

ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NA PORFIRIA AGUDA INTERMITENTE

Disciplina: Bioquímica
Período:
Postado por: Adriana Khoury, Guilherme Albino, Ivan Fernandes, Larissa Rosa, Tamara Pinheiro


Porfiria é um transtorno provocado por deficiência das enzimas envolvidas na síntese do heme. O heme é um composto químico que transporta oxigênio e confere a cor vermelha ao sangue, é um componente fundamental das hemoproteínas, um tipo de proteína encontrada em todos os tecidos. A heme é sintetizada a nível hepático, medula óssea e eritrócitos, sendo necessário para a produção da hemoglobina, mioglobina, pigmentos respiratórios e diversas enzimas. A porfiria é decorrente da deficiência das enzimas delta-aminolevulinato desidratase (ALAD), porfobilinogênio desaminase, protoporfirinogênio oxidase, que provocam, respectivamente, porfiria por deficiência da ALAD.


É caracterizada por disfunções neuroviscerais e produção excessiva de percussores porfirínicos com aumento do ácido5-aminolevulínico (ALA) e porfobilinogênio (PBG) no plasma e no líquor, acompanhado de um aumento na excreção urinária deste composto. Para o diagnóstico alem de usar as taxas de ALA na urina tem também os sinais clínicos. A dor abdominal é o sintoma inicial, sendo o sistema nervoso autônomo o responsável pelos espasmos e dilatação das alças intestinais. Na fase aguda, os percussores da porfirina excretados do fígado por indução da biosíntese da heme são neurotóxicos e o sistema nervoso autônomo e periférico são vulneráveis à sua ação. A barreira hematoencefálica protege o cérebro dos agentes tóxicos. As porfirinas e seus percussores podem causar ferimentos vasculares que conduzem à permeabilidade danificada e edema focal reversível no cérebro. As estatísticas demonstram que mais da metade dos pacientes acometidos pela porfiria evoluem com quadro de seqüelas neurológicas. No início é comum as parestesias dos membros que podem evoluir para paralisia completa. Um dos objetivos da fisioterapia na reabilitação de pacientes portadores de doenças neurológicas crônicas é alcançar maior grau de independência com técnicas terapêuticas de reabilitação empregadas para melhorar as condições articulares e musculoesqueléticas com a facilitação neuromuscular proprioceptiva.



Link: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2008000400017&lang=pt&tlng=pt

O papel da Fisioterapia na Prevenção Terciária

Disciplina: Epidemiologia

Período: 2º

Postado por: Henrique Santos, Daniella Montes, Paulo Alberto, Daniel Ribeiro, Marina Mello, Maira Aline e Carolina Gonçalves





“A saúde é o completo estado físico, mental e social de bem-estar e não meramente a ausência de doença ou enfermidade” (OMS)

Saúde pública e epidemiologia são indissociáveis quanto a seus objetivos sociais e quanto a sua prática, sendo a epidemiologia o instrumento privilegiado para orientar a atuação da saúde pública. Se a saúde pública é a face tecnológica, a epidemiologia será a face científica. A saúde pública intervém buscando evitar doenças, prolongar a vida e desenvolver a saúde física e mental e a eficiência. A epidemiologia persegue a observação exata, a interpretação correta, explicação racional e a sistematização científica dos eventos de saúde-doença em nível coletivo, orientando, portanto, as ações de intervenção.

Já dizia o ditado, “prevenir é melhor do que remediar”. É sempre bom quando podemos evitar as coisas, como doenças graves. Mas nem todas as medidas preventivas, mesmo que eficazes, são realizadas, seja por serem de difícil execução prática ou porque o risco da doença a prevenir é baixo. Um dos principais objetivos ao se estabelecer procedimentos preventivos é, portanto, verificar se há uma boa relação entre os benefícios alcançados na prevenção da doença e os custos envolvidos (não apenas financeiros). Podemos falar em vários níveis diferentes de prevenção na prática médica.

Uma delas é a Prevenção Terciária, que tem como objetivo: reduzir a progressão da doença; evitar ou diminuir as consequências da doença, incapacidades, sequelas, sofrimento ou ansiedade; promover a adaptação do doente às consequências inevitáveis (situações incuráveis); e prevenir recorrências da doença, controlá-la e estabilizá-la. Prevenção terciária é, portanto, o conjunto de ações que visam reduzir a incapacidade de forma a permitir uma rápida e melhor reintegração do indivíduo na sociedade, aproveitando as capacidades que ele possui. Poderia ser encarada como reabilitação do indivíduo.

Em um acidente vascular cerebral ou derrame cerebral, a fisioterapia pode contribuir, e muito, para minimizar ou até mesmo eliminar por completo a maioria dessas sequelas. O programa fisioterápico precoce, intensivo, eficaz, é sempre necessário, importante e, principalmente, capaz de prevenir as possíveis complicações, aumentando assim, a expectativa e a qualidade de vida do paciente. O fisioterapeuta começará por atividades simples de movimentação de ambos os lados do corpo. Essa atividade inicial é muito importante, pois só assim o paciente terá maior segurança ao tentar movimentar-se. Serão realizados exercícios para fortalecer os músculos e também para alongá-los, treino de equilíbrio e vários estímulos para recuperar a sensibilidade.

Aplicada às drogas, a prevenção terciária tem como objetivo essencial evitar a recaída, visando à reintegração, possibilitando-lhe novas oportunidades de retorno a escola, nos grupos de amigos, na família, no trabalho etc. Existem, portanto, medidas preventivas de diferentes níveis que são sugeridas ou indicadas pelos médicos. É evidente que cada um de nós tem sua parcela de responsabilidade na adoção de medidas preventivas.

Vídeos:

Fisioterapia - A vida em movimento

Prevenção a importância dos seus sentidos



Referências Científicas

http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:RIFiuFFJ1-kJ:www.fes.br/disciplinas/fis/FISIOTERAPIA%2520PREVENTIVA.ppt+fisioterapia+preventiva&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br



http://www.obid.senad.gov.br/portais/OBID/conteudo/index.php?id_conteudo=11431&rastro=PREVENÇÃO/Tipos+de+Prevenção/Prevenção+primária,+secundaria+e+terciária

domingo, 25 de abril de 2010

Religião, enfrentamento e cura: perspectivas psicológicas

Disciplina: Cultura Religiosa
Período:
Postado por: Adriana Khoury, Guilherme Albino, Ivan Fernandes, Larissa Rosa, Tamara Pinheiro



Um antigo provérbio latino dizia medicus curat, Deus sanat, isto é, o médico cura, Deus sara. Se o médico cura, ainda haverá lugar para Deus sarar? Cuidar da saúde sugere atenção com a saúde antes da instalação da doença. Cuidar da doença significa ter cuidado para a saúde não se deteriorar. Há um estudo do sociólogo Rodney Stark, “O crescimento do cristianismo” (Stark, 1997) que diz que “uma poderosa razão da mortalidade dos pagãos, da sobrevivência dos cristãos e da conversão dos pagãos ao cristianismo é que a caridade dos cristãos os induziu diferentemente dos pagãos, a providenciar para os irmãos de fé, cuidados elementares, como simples provisão de comida e água que permitem que os enfraquecidos lutem por si mesmos pela recuperação ao invés de perecer miseravelmente”.
Há numerosos estudos a respeito da correlação entre religião e saúde, religião e doença, religião e cura. Alguns autores chegam a se perguntar pela existência de um fator religioso na saúde e na doença. Em evidente conexão com essas discussões, colocasse a questão da cura pela religião. A psicologia da religião tem de haver-se com essas várias modalidades religiosas: ela não tem uma palavra única para relação entre religião e cura porque o comportamento religioso é variado em sua significação.
Numa cultura moderna, em que se reconhece a autonomia dos diversos segmentos da vida individual e social, a saúde e a doença não tem de passar pela definição religiosa ou, se o fazem, é num sentido bastante peculiar e o interessante é que subsistem em geral nas pessoas de dimensões antigas e modernas, de modo que idealmente às vezes nos comportamos como pré-modernos, vendo por exemplo na saúde a benção de Deus e na doença sua punição. Conclui-se que a questão da eficácia singular do enfrentamento religioso como tal, não pode ser avaliada pelo psicólogo, embora o psicólogo possa avaliar a eficácia do sagrado, inclusive do sagrado que possibilita no homem a inserção do religioso.



Link: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-166X2007000100011&lang=pt&tlng=pt

A IMPORTÂNCIA DA FISIOTERAPIA NA SAÚDE EM LESÕES CEREBELARES

Disciplina: Neuroanatomia
Período: 2º
Postado por: Aline Cristina Silva Diniz, Cleise Cibele de Sousa, Lívia da Costa Brêtas, Raquel Rodrigues Sátiro, Thiago dos Santos Bárbaro e Thiago Silva Rodrigues

O cerebelo é uma estrutura do sistema nervoso central, localizado dorsalmente ao bulbo e à ponte, contribuindo para a formação do teto do quarto ventrículo. Ele tem grande importância para o sistema nervoso devido as suas diversas funções, dentre elas: coordenação motora, tônus muscular (grau de contração muscular que permite o movimento), propriocepção (percepção do corpo no espaço) equilíbrio, ou seja, desempenha importantes funções no controle motor. O cerebelo também modula a força e a amplitude dos movimentos e está envolvido na aprendizagem motora.
Sendo assim, lesões no cerebelo produzem distúrbios na coordenação motora, equilíbrio, amplitude e força do movimento. Dentre as lesões do cerebelo está a ataxia espinocerebelar. Essa é uma doença neurodegenerativa, ou seja, com morte dos neurônios no cerebelo e em outros pontos do sistema nervoso (tronco encefálico e medula espinhal). Ela é hereditária. Tem como principais sintomas a falta de movimento, de coordenação, com falhas na velocidade dos movimentos. Normalmente a doença aparece nas primeiras décadas da vida. A pessoa que desenvolve essa doença é totalmente dependente para a realização de suas atividades de vida diárias, pois a falta de coordenação motora e os distúrbios nos movimentos a deixa bastante limitada. A doença também é agravada pelo emocional da pessoa que se sente dependente para tudo.
A intervenção fisioterapêutica é de extrema necessidade. Para comprovar tal afirmação, pesquisou-se um tratamento fisioterapêutico nessa doença. Uma paciente de 27 anos, apresentando ataxia espinocerebelar, foi colocada em um tratamento com intervenção de fisioterapia. A paciente apresenta ataxia da marcha, ou seja, dificuldade na marcha, sendo comparada a de alguém embriagado que não consegue andar em linha reta. Isso é devido à dificuldade na velocidade dos movimentos e na contração muscular.
Para a paciente foi proposto como tratamento o treino funcional direcionado a tarefas do seu dia-a-dia, treino de equilíbrio e transferências de posições, e treinos na marcha, colocando-a em diversos ambientes (rampa, escadas, pisos regulares e irregulares). Enfim, foi proposto exercícios de aprendizagem motora dos exercícios de seu dia-a-dia para que a paciente pudesse adquirir uma maior independência. Após o tratamento fisioterapêutico, houve aprendizado motor para as atividades treinadas, havendo ganho de independência funcional, resultando em maior equilíbrio para realizar as atividades de vida diária.
Enfim, a fisioterapia é importante para o tratamento de lesões cerebelares como a atxias espinocerebelares, pois além da ajuda funcional, que garante um grau maior de independência nas tarefas do dia-a-dia, melhora a sua qualidade de vida emocional também, pois a pessoa se sente menos dependente e mais atuante ao controle da doença.


OLIVEIRA, A.P.R. ; FREITAS, A.M. Efeitos da intervenção fisioterapêutica nas habilidades funcionais e no equilíbrio de uma paciente com ataxia espinocerebelar: estudo de caso. Revista Fisioterapia e Pesquisa. Vol. 13, n 3, p 53-59. 2006.

Link: http://www.crefito.com.br/revista/rfp/FPv13n3.pdf#page=53