Disciplina: Genética
2º Período
Postado por: Cássia Nunes, Giovana Gia, Isabela Aguiar, Juliana Alves, Juliana Guerra, Paula Sales e Renata Rodrigues
A fibrose cística é uma doença genética de caráter autossômico recessivo, crônica e progressiva. Ela compromete o funcionamento de vários órgãos e sistemas sendo as complicações pulmonares as principais causas de morbidade e mortalidade. A fibrose cística foi reconhecida como uma importante doença hereditária mais incidente na raça branca.
O gene responsável pelo aparecimento da fibrose cística se localiza no braço longo do cromossomo 7 na posição q31. Esse gene codifica uma proteína chamada cystic fibrosis transmembrane regulator ( Regulador de Conduntância Transmembrana em Fibrose Cística) que tem a função de transportar cloro para o interior da célula. A mutação desse gene, ocorrido geralmente pela deleção de três pares de base na posição 508, causa a má atividade dessa proteína fazendo com que haja redução na excreção de cloro e, em seguida de água, aumentando a eletronegatividade intracelular. Dessa forma, há uma desidratação das secreções mucosas e um aumento da viscosidade que favorecem a obstrução dos ductos e, conseqüentemente, desencadeia uma reação inflamatória.
Para o tratamento da fibrose cística, existem inúmeras técnicas eficazes voltada para a necessidade de cada paciente e é essencial a realização de tratamento fisioterápico diário mesmo que o paciente se encontre assintomático, melhorando a qualidade de vida dos mesmos. Para compreender a importância da fisioterapia respiratória alguns estudos mostram que em três semanas sem o tratamento ocorre uma deterioração pulmonar.
Os fisioterapeutas especializados na área respiratória serão os responsáveis em fazer a avaliação da força muscular respiratória, da função pulmonar, do condicionamento físico para uma intervenção correta, educar os pais sobre a doença, realizar exercícios respiratórios e de manobras de higiene brônquica (com o objetivo de eliminar secreções que estão obstruindo as vias aéreas). Estudos comprovam que as técnicas mais eficazes são os recursos utilizados para a higiene brônquica como drenagem postural, acapella, vibração pulmonar manual, máscara de pressão positiva expiratória, técnica de expiração forçada, entre outros.
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ResponderExcluirO trabalho postado que fala sobre (A Atuação da Fisioterapia Respiratória na Fibrose Cística) foi muito bem abordado, pois enfoca a importância da fisioterapia respiratória para os pacientes acometidos a esta doença. A fisioterapia respiratória se trata da parte predominante no tratamento da doença implicando assim uma atenção maior relacionada às técnicas utilizadas como a percussão, a vibração e a drenagem pastoral que são tradicionais e até as não tradicionais, como a ventilação mecânica não invasiva, o flutter, a drenagem autógena, o ciclo ativo da respiração e o método Reequilíbrio Toracoabdominal (RTA). Este método é amplamente utilizado na prática clínica diária que favorece o tratamento, mas necessita de respaldo científico. Este não se trata de um caso isolado, muitas vezes o profissional utiliza técnicas que aprendeu com sua experiência e que realmente é eficaz, porém não apresentam embasamento científico aprofundado sendo que este detalhe não o limita em praticá-la. É interessante que esta técnica (RTA) e outras sejam divulgadas e também é necessário que mais estudos sejam realizados para se determinar com maior certeza todos os benéficos que os métodos podem trazer para os tratamentos visando uma atenção primordial para o paciente.
ResponderExcluirConfira detalhes: http://www.scielo.br/pdf/jbpneu/v32n2/a07v32n2.pdf
Postado por: Aline Aparecida, Ariane Ribeiro, Camila Rodrigues, Cristiane Soares, Karina Natache de Oliveira, Natalia Helena de Carvalho, Sarah Ferreira Pedroza, Thaiana de Araujo.