Disciplina: Epidemiologia
Período: 2º
Postado por: Henrique Santos, Daniella Montes, Paulo Alberto, Daniel Ribeiro, Marina Mello, Maira Aline e Carolina Gonçalves
“A saúde é o completo estado físico, mental e social de bem-estar e não meramente a ausência de doença ou enfermidade” (OMS)
Saúde pública e epidemiologia são indissociáveis quanto a seus objetivos sociais e quanto a sua prática, sendo a epidemiologia o instrumento privilegiado para orientar a atuação da saúde pública. Se a saúde pública é a face tecnológica, a epidemiologia será a face científica. A saúde pública intervém buscando evitar doenças, prolongar a vida e desenvolver a saúde física e mental e a eficiência. A epidemiologia persegue a observação exata, a interpretação correta, explicação racional e a sistematização científica dos eventos de saúde-doença em nível coletivo, orientando, portanto, as ações de intervenção.
Já dizia o ditado, “prevenir é melhor do que remediar”. É sempre bom quando podemos evitar as coisas, como doenças graves. Mas nem todas as medidas preventivas, mesmo que eficazes, são realizadas, seja por serem de difícil execução prática ou porque o risco da doença a prevenir é baixo. Um dos principais objetivos ao se estabelecer procedimentos preventivos é, portanto, verificar se há uma boa relação entre os benefícios alcançados na prevenção da doença e os custos envolvidos (não apenas financeiros). Podemos falar em vários níveis diferentes de prevenção na prática médica.
Uma delas é a Prevenção Terciária, que tem como objetivo: reduzir a progressão da doença; evitar ou diminuir as consequências da doença, incapacidades, sequelas, sofrimento ou ansiedade; promover a adaptação do doente às consequências inevitáveis (situações incuráveis); e prevenir recorrências da doença, controlá-la e estabilizá-la. Prevenção terciária é, portanto, o conjunto de ações que visam reduzir a incapacidade de forma a permitir uma rápida e melhor reintegração do indivíduo na sociedade, aproveitando as capacidades que ele possui. Poderia ser encarada como reabilitação do indivíduo.
Em um acidente vascular cerebral ou derrame cerebral, a fisioterapia pode contribuir, e muito, para minimizar ou até mesmo eliminar por completo a maioria dessas sequelas. O programa fisioterápico precoce, intensivo, eficaz, é sempre necessário, importante e, principalmente, capaz de prevenir as possíveis complicações, aumentando assim, a expectativa e a qualidade de vida do paciente. O fisioterapeuta começará por atividades simples de movimentação de ambos os lados do corpo. Essa atividade inicial é muito importante, pois só assim o paciente terá maior segurança ao tentar movimentar-se. Serão realizados exercícios para fortalecer os músculos e também para alongá-los, treino de equilíbrio e vários estímulos para recuperar a sensibilidade.
Aplicada às drogas, a prevenção terciária tem como objetivo essencial evitar a recaída, visando à reintegração, possibilitando-lhe novas oportunidades de retorno a escola, nos grupos de amigos, na família, no trabalho etc. Existem, portanto, medidas preventivas de diferentes níveis que são sugeridas ou indicadas pelos médicos. É evidente que cada um de nós tem sua parcela de responsabilidade na adoção de medidas preventivas.
Vídeos:
Fisioterapia - A vida em movimento
Prevenção a importância dos seus sentidos
Referências Científicas
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