A população de idosos vêm crescendo cada vez mais no Brasil, em decorrência do aumento da expectativa de vida que foi causado, principalmente, pelo avanço da tecnologia na medicina que beneficiou esse grupo com novos tratamentos efetivos para determinadas doenças, com a pesquisa de novos medicamentos, com os recursos tecnológicos como a ressonância magnética, a tomografia computarizada, que facilitam a detecção de doenças ou agravos dentro do corpo. Atualmente, o país possui cerca de 19 milhões de pessoas com 60 anos ou mais, o que representa 10% da população brasileira, segundo o IBGE. Estimativas do órgão indicam que esse contingente atingirá 32 milhões em 2025 e fará do país o sexto em número de idosos no mundo. Preocupados com esse crescimento, profissionais da saúde buscam estratégias que visão um envelhecimento ativo, saudável e independente.
Uma dessas estratégias é a implementação de programas de promoção de saúde que valorizam principalmente as atividades físicas para o bem-estar dos idosos. Essas ações ocorrem na grande maioria das vezes por iniciativas das universidades, que têm como objetivo, realizar atividades voltadas para o lado físico, intelectual e social desse grupo. Um exemplo dessa iniciativa foi promovida pela a Universidade do Estado de Santa Catarina. O Grupo de Estudos da Terceira Idade (GETI) é um programa de extensão que realiza suas atividades no Centro de Ciências da Saúde e do Esporte (CEFID), no município de Florianópolis, que tem como objetivo principal melhorar a qualidade de vida e de saúde dos idosos que participam desse grupo.
Atividades físicas como ginástica, recreação, hidroginástica, natação, dança, yoga, musculação, caminhada e vôlei, podem ser adotadas pelos idosos sob a orientação e supervisão de fisioterapeutas, constituindo um dos papéis da fisioterapia na promoção da saúde. Outro papel seria de fazer campanhas para incentivar os idosos à realizar atividades físicas, para mostrar a importância de cuidar da saúde e para orientá-los sobre a execução de suas atividades cotidianas.
Referência: http://www.sbafs.org.br/_artigos/94.pdf
Gisleine Alves, Magna Soares, Camila Meireles, Roberta Cristina, Lívia Álvares e Alexandre Cruz.
ResponderExcluirEste assunto é realmente muito interessante e amplo, já que a Fisioterapia Preventiva reúne um conjunto de exercícios físicos e respiratórios que ajudam controlar sintomas como insônia, ansiedade, depressão, dores articulares e musculares que podem causar uma simples irritação até piores conseqüências. Vimos também no site http://portal.saude.gov.br/portal/saude/area.cfm?id_area=153 com informações somente sobre saúde de idosos, que a cada ano, o Sistema Único de Saúde (SUS) tem gastos crescentes com tratamentos de fraturas em pessoas idosas. Em 2009, foram R$ 57,61 milhões com internações (até outubro) e R$ 24,77 milhões com medicamentos para tratamento da osteoporose. Em 2006, foram R$ 49 milhões e R$ 20 milhões respectivamente. Isto mostra o quanto é importante a fisioterapia preventiva para abaixar estes números.