terça-feira, 27 de abril de 2010

Espondilite Anquilosante

Disciplina: Bioquímica
Período: 2°
Postado por: Nathalia Esteves, Camila Cornélio, Renata Bicalho e Bruna Luísa.
É uma doença inflamatória sistêmica (acomete o corpo todo), com preferência na coluna vertebral e articulação sacro-ilíaca (quadril).
A espondilite anquilosante caracteriza-se pelo surgimento de dores na coluna de modo lento ou insidioso durante algumas semanas, associadas à rigidez matinal da coluna e diminui de intensidade durante o dia. A dor persiste por mais de três meses, melhora com exercícios e piora com repouso. No início, costuma causar dor nas nádegas, possivelmente se espalhando pela parte de trás das coxas e pela parte inferior da coluna.Pode ocorrer nos dois sexos, mas se manifesta mais freqüentemente no sexo masculino, acomete de 4 a 5 homens para uma mulher. Normalmente os pacientes desenvolvem os primeiros sintomas no final da adolescência ou no início da idade adulta (17 aos 35 anos), sendo muito rara após os 40 anos de idade.
Algumas pessoas podem ter apenas uma série de leves dores e desconfortos, durante vários meses, sem entretanto incomodá-las demais.
Os órgãos e tecidos mais afetados pela espondilite anquilosante são:
- Articulações da coluna vertebral;
- Outras articulações (articulações dos quadris, ombros, joelhos, entre outras);
- Ossos;
- Olhos;
- Coração, pulmão e sistema nervoso central;
- Pele;
- Intestino.
O diagnóstico da doença é baseado no conjunto de sintomas e no raio X da coluna e das juntas afetadas. O médico faz um histórico e examina as costas (procurando por espasmos musculares, com atenção para a postura e mobilidade) e examinará as outras partes do corpo, procurando pelas evidências da espondilite anquilosante.
O tratamento é feito com exercícios para conscientizar o paciente de sua postura, especialmente com relação às sua costas, e encorajar o movimento livre de algumas juntas, particularmente ombros e quadris. É importante fortalecer os músculos, pois o movimento reduzido, mesmo por um curto período de tempo, os enfraquece, podendo levar muito tempo para reconstruí-los.Além dos exercícios, é importante que o paciente consulte um fisioterapeuta para aprender uma rotina de exercícios que poderá praticar todos os dias. Com essa rotina o paciente terá alívio das dores, diminuição das inflamações e das contraturas, manutenção da postura, manutenção das funções articulares e evitar deformidades atróficas.O artigo de referência mostra a eficácia do programa de fisioterapia aquática para a melhora da capacidade funcional e qualidade de vida dos indivíduos com EA.



Referência:http://www.inicepg.univap.br/cd/INIC_2007/trabalhos/saude/inic/INICG00464_01C.pdf

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