Vivemos em um mundo onde não há apenas alegria e momentos prazerosos. O ser humano, durante o seu dia a dia, lida com diversas situações e desafios, podendo se deparar com experiências dolorosas, de díficil solução, desagradáveis e com sentimentos e emoções para as quais eles podem não estar preparados. Durante esses momentos, o lado emocional do indivíduo é afetado, e isso pode acabar se refletindo no seu estado físico (estado de abatido, de fragilidade). A relação com o meio social pode ser afetado também, já que este indivíduo se encontra em um estado de crise.
Dentro dessas circustâncias (desafios que a vida nos impõe), a experiência com uma determinada doença é capaz de ameaçar a ordem e o sentido de organização de vida que uma pessoa estabaleceu para si mesma. Na maioria dos casos, a doença também pode abalar o presente e os planejamentos para o futuro de uma pessoa, já que ela se encontra em um estado de desespero, de fragilidade, de angústia, de desesperança. É comum as pessoas enfermas, procurarem a religão, o sagrado e os elementos religiosos com a finalidade de diminuir o seu sofrimento, para depositar a sua fé de que irá se curar, para buscar um sentido para a origem daquela doença, para se sentirem mais protegidos sob a proteção de Deus e, principalmente, para dar estímulos de força e motivações para esses indivíduos.
Nem sempre a medicina é capaz de atender o indivíduo como todo (estado físico e emocional) já que os seus principais objetivos são o tratamento e a cura da doença. “Essa observação é importante porque o ser humano é mais que corpo; é mente, é emoção, sentimentos. E nos momentos de crise, doença, fragilidade o ser humano se torna muito debilitado em sua auto- estima e muito mais carente de afeto e compreensão do que quando apresenta rigidez física, sentindo-se muitas vezes impotente diante da dor e da angústia, principalmente diante de alguns tratamentos e exames invasivos e sacrificantes aos quais é submetido. “ (CORRÊA, 2006). Com essa citação, podemos perceber o porquê de algumas pessoas acabarem buscando a religião como fonte de força, de esperança, de motivação: a religião está ligada ao lado humano e ela pode atender as necessidades interiores do ser humano, que estão ligados com o lado emocional.
Seria de grandes benefícios, se todos os profissionais da saúde estivessem conscientes sobre a importância da religião na área da saúde, uma vez que grande parte de seus pacientes possuem ligação com algum tipo de religião. Além desse fato, seria vantajoso também, ter conhecimentos sobre as crenças e os elementos religiosos que regem a vida das pessoas religiosas para que esses profissionais saibam como lidar com pacientes espirituais.
Referência: http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/CiencCuidSaude/article/view/5179/3351
e muito massa essas palavras sao muito boas eu gostei muito mesmo...
ResponderExcluir