Disciplina: Embriologia
Período: 2º
Postado por: Camilla Coelho, Daniele Ferreira, Fabíola Rodrigues, Harion, Ivy Caroline, Michele Samara
Os avanços na assistência neonatal a partir da década de 1960 contribuíram para aumentar a sobrevida de recém-nascidos pré-termos (RNPT) criticamente doentes.
Além do comprometimento cardíaco, a PCA pode causar complicações pulmonares, como atelectasias, infecções pulmonares e falha na retirada mecânica, sobretudo, naqueles submetidos à correção cirúrgica da afecção. A atelectasia é apontada como uma das principais causas de insuficiência respiratória. Após o nascimento, observa-se a mudança da circulação fetal para o neonatal, com redução da resistência vascular pulmonar associada ao aumento do fluxo sanguíneo pulmonar e diminuição da pressão na artéria pulmonar. Além disso, a queda da concentração de prostaglandinas e a retirada da placenta determinam à constrição da camada muscular média das artérias, elevando a pressão arterial sistêmica. Dessa forma, a comunicação entre a aorta e a artéria pulmonar tende o fechamento, que é potencializado pela rápida contração do canal em resposta à elevação da concentração de oxigênio.
A resposta à pressão arterial de oxigênio ocorre proporcionalmente ao aumento da idade gestacional, razão pela qual os prematuros são mais propensos a manter a potência do canal arterial. Além disso, nos prematuros, o fechamento pode ser retardado, sobretudo na presença de asfixia perinatal, síndrome do desconforto respiratório, ventilação mecânica e hipervolemia. O diagnostico da PCA pode ser realizado por sinais clínicos, análise dos gases arteriais, radiografia de tórax, eletrocardiograma e ecocardiograma.
O tratamento clinico visa diminuir o hiperfluxo pulmonar e a sobrecarga hídrica, podendo-se utilizar restrição hídrica diuréticos, drogas inotrópicas e outras medidas terapêuticas específicas.De forma geral, a fisioterapia pode ser aplicada em recém-nascidos com PCA, tanto na fase pré e pós operatória como naqueles que não necessitam de tratamento cirúrgico.O tratamento fisioterapeutico visa melhorar as condições pulmonares, aumentando a complacência pulmonar e diminuindo a resistência das vias aéreas e, dessa forma, reduz o trabalho respiratório imposto a esses momentos.Dentre as técnicas e medidas fisioterapeuticas que podem ser empregadas nos neonatos sem necessidade de tratamento cirúrgico ou em fase pré-operatório, podem ser citados: Posicionamento, reequilíbrio toracoabdominal, técnicas de higiene brônquica, técnicas de reexpensão pulmonar, e CPAP nasal.A fisioterapia respiratória contribui de forma importante na evolução de recém-nascidos com tais complicações.
Referência bibliográfica:
http://www.scielo.br/pdf/rpp/v26n1/a13v26n1.pdf
Disciplina: Embriologia
ResponderExcluirPeríodo: 2º
Grupo: Henrique Santos, Daniella Montes, Paulo Alberto, Daniel Ribeiro, Marina Mello, Maira Aline e Carolina Gonçalves.
Comentário da postagem de Embriologia: Fisioterapia em recém- nascidos com persistência do canal arterial e complicações pulmonares.
A postagem mostrou a atuação da Fisioterapia em recém-nascidos, essa é uma área ainda pouco explorada pelos fisioterapeutas. A atuação do profissional na prevenção das complicações pulmonares em cirurgia cardíaca pediátrica está em estudo e pode trazer diversos benefícios para as crianças operadas. A incidência de doenças cardíacas congênitas, em geral, é de 8: 1000 nascidos vivos, e na maioria dos casos, é necessário tratamento cirúrgico, com correção total ou parcial. Complicações pulmonares são as causas mais de comum de mortalidade e morbidade em cirurgias cardíacas, a Fisioterapia pré-operatória associada à Fisioterapia pós-operatório diminui a frequência e o risco de complicações pulmonares pós-operatórios em cirurgias cardíacas, por isso deve ser uma alternativa explorada pela equipe multidisciplinar de saúde para o tratamento dos pacientes pediátricos.
Referência bibliográfica
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76382008000300016&lang=pt&tlng=pt