sexta-feira, 23 de abril de 2010

Atuação Fisioterapêutica na Manifestações Climatéricas Decorrentes do Hipoestrogenismo



Disciplina: Bioquimica
Período:
Postado por: Aline Melo Muniz, Carla Cardoso, Braulio Pereira , Hugo Vitorete, Verônica Felipe



O climatério é o período de transição em que a mulher sai da fase reprodutiva para a não-reprodutiva decorrente da diminuição do hormônio estrogênio, acometendo mulheres na faixa dos 45 – 55 anos. Pode ser acompanhado de sintomas como: ondas de calor (fogachos), insônia, depressão, variação de humor, falta de memória, ganho de peso e diminuição da libido, entre outros. Com o tempo, também começam a perder, com maior rapidez, o cálcio dos ossos, além de se tornarem mais sujeitas a doenças do coração e doenças degenerativas do sistema nervoso, como o Mal de Alzheimer, um tipo de demência.
O climatério é caracterizado por manifestações decorrentes de disfunções endócrinas, que desencadeiam alterações podem ser ginecológicas (principalmente as disfunções urogenitais) e não ginecológicas (representadas pelos sintomas vasomotores, psíquicos e sexuais, alterações atróficas da pele e anexos e ainda, distúrbios do metabolismo cardiovascular e ósseo. As alterações psíquicas são decorrentes da modulação que o estrogênio tem sobre a atividade dos neurotransmissores cerebrais, principalmente a serotonina que influencia o humor. Assim, teores baixos de estrogênios diminuem a serotonina, levando, muitas vezes, à depressão.
Em decorrência do hipoestrogenismo a mulher climatérica apresenta redução na luz do vaso como conseqüência da formação da placa de arteroma que ocorre devido as alterações do metabolismo dos lipídios, lipoproteínas, carboidratos, insulina, do sistema homeostático, obesidade e da pressão arterial. Também a climatérica poderá apresentar alteração na vasoatividade arterial (vasoespasmo) decorrentes de modificações no bloqueio dos canais de cálcio, alterações nos peptídeos vasomotores, nas prostaglandinas, no metabolismo do tecido conjuntivo, além da ausência da ação direta do estrogênio sobre os receptores do endotélio. Assim, tanto a redução da luz do vaso como alterações na vasoatividade arterial irão determinar redução do fluxo
sanguíneo tecidual. O estrogênio endógeno aparentemente exerce um efeito
protetivo no sistema vascular. A deficiência estrogênica promove redução na produção de insulina pelo pâncreas, além de provocar maior resistência periférica à sua ação.
O fisioterapeuta como conhecedor do declínio das capacidades funcionais tais como capacidade respiratória, massa muscular, massa óssea e velocidade de condução nervosa, é indispensável que ele seja um agente incentivador à prática de exercício como ato preventivo, e não apenas curativo, já que apresar dessas alterações, o corpo apresenta uma boa plasticidade com relação às atividades físicas específicas. Sendo assim, a fisioterapia tem como objetivo geral promover uma boa atividade física e ajudar a mulher a ajustar-se as mudanças deste período, tornando-os mais esclarecidas, preparadas e saudáveis.

Links de interesse:
http://www.ctsblumenau.com.br/IMG_UP/not_78mhrevista_cientifica_inspirar_edicao_3_2009.pdf#page=8


http://www.sociais.com/site/modules/eColunistas/article.php?articleID=8

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