quarta-feira, 21 de abril de 2010

Resultados da fisioterapia hospitalar na função do membro superior comprometido após acidente vascular encefálico




Disciplina: Neuroanatomia Funcional
Período:
Postado por: Aline Melo Muniz, Carla Cardoso, Braulio Pereira , Hugo Vitorete, Verônica Felipe


O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é o resultado da restrição sanguínea em determinada área do encéfalo. Os sinais e sintomas deste acometimento neurológico dependerão do local da lesão, sendo que vários tipos de comprometimento podem ser encontrados. Os pacientes perdem algumas funções, e as recuperam (em parte ou quase totalmente) devido a dois componentes: o intrínseco, por recuperação neurológica anatômica e fisiológica, pela redução de edema cerebral, desenvolvimento de novas vias e plasticidade neuronal; e o adaptativo, que ocorre através do aprendizado de novas maneiras para executar as funções. Sendo assim, a fisioterapia torna-se indispensável para a reorganização cortical e consequentemente o reaprendizado motor.
Além disso, há evidências de que a reabilitação do AVE reduz a incidência de complicações (pneumonia e outras complicações pulmonares, úlceras de decúbito e trombose venosa profunda), a taxa de mortalidade dos mesmos, e consequentemente o tempo de internação hospitalar. Tem-se como objetivo primário: verificar se a fisioterapia hospitalar promove melhora da função do membro superior plégico/parético após AVE; e como objetivos secundários: verificar aumento de força muscular (FM) do membro superior (MS) acometido destes indivíduos, e a melhora na sensibilidade do MS plégico/parético.
O tratamento visa ajudar os pacientes a moverem-se do modo mais normal e com menor gasto energético possível, evitando que aprendam padrões anormais de movimento através da constante repetição, desta forma, contatos manuais, podiam ser utilizados pelo fisioterapeuta na estimulação dos movimentos.
Conclui-se que a fisioterapia pode ser considerada de grande valia na reabilitação precoce de indivíduos hemiparéticos hospitalizados por acidente vascular encefálico, proporcionando a estes melhora da função motora e sensibilidade, além de aumento de força muscular, independente da frequência, ou seja, número de atendimento.




Link de Interesse:

http://saude.br/dneuro/neurociencias/neurociencias_v14_n3.pdf#page=5

2 comentários:

  1. Os pacientes hemiparéticos são pacientes que tem uma historia importante, que deve ser tratado, porque podem ocorrer complicações como: disfunção articular e dor dentre outras.Uma técnica de reabilitação é FES (ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA FUNCIONAL) ela serve para o controle da espasticidade, faz a contração muscular dos músculos privados de controle de nervos, com isso os pacientes ganham maior amplitude em articulações relacionadas aos músculos espasticos, e recuperação parcial da capacidade funcional.O maior problema com pacientes que sofreram AVE (ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO) é no sistema nervoso central e no controle muscular é o mais prejudicado. Foi comprovado que o FES (ESTIMULAÇÃO ELETRICA FUNCIONAL) além do controle da espasticidade aumenta a circulação loco-regional, auxilia no fortalecimento dos músculos, resolve problemas de coordenação senso-motora, desenvolvida pelo cérebro ou pela medula espinhal. Os músculos mais estimulados são tríceps, extensores do punho, cotovelo, e dos dedos. A eletroestimulação reduz a espasticidade nos músculos agonistas flexores, através dos movimentos dos músculos extensores do cotovelo, punho, e dos dedos o paciente consegue ganho da capacidade funcional.

    Referência bibliográfica do artigo
    complementar ao comentário:

    http://www.fafibe.br/revistaonline/arquivos/041-jocimari-eletroestimulacao_funcional_controle_espast.pdf

    Postado por: Aline Aparecida, Ariane Ribeiro, Camila Rodrigues, Cristiane Soares, Karina Natache de Oliveira, Natalia Helena de Carvalho, Sarah Ferreira Pedroza, Thaiana de Araujo.

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