quarta-feira, 14 de abril de 2010

RELACIONANDO SAÚDE E RELIGIÃO

Postado por: Aline Aparecida, Ariane Ribeiro, Camila Rodrigues, Cristiane Soares, Karina Natache de Oliveira, Natalia Helena de Carvalho, Sarah Ferreira Pedroza, Thaiana de Araujo.


2º período / Disciplina: Cultura Religiosa




O termo saúde hoje em dia já não mais enfoca a ausência de enfermidade, a qualidade de vida é um fator essencial para responder “o que é ter saúde?”. Dentro do contexto qualidade de vida (um estado dinâmico completo de bem-estar físico, mental, espiritual e social), entra a procura por um sentido da vida, pois o ser humano carece do mesmo. No momento de dificuldade seja ela relacionada à saúde como enfermidade ou à qualidade de vida propriamente dita as pessoas tem recorrido a fatores religiosos. Através de suas crenças a uma esperança de que as coisas vão melhorar, buscam uma força superior para viver, sua forma de conceber a vida está relacionada com a maneira de lidar com o problema e com sua expectativa de melhora. Atualmente existem centenas de artigos científicos mostrando uma associação entre espiritualidade e saúde onde a primeira está relacionada com o transcendente, com questões definitivas sobre o significado e propósito da vida, e com a concepção de que há algo a mais na vida do que aquilo que pode ser visto ou plenamente entendido. A crença é mais importante do que a comprovação da existência de tais conceitos podendo mobilizar energias e iniciativas extremamente positivas, com potencial ilimitado para melhorar a qualidade de vida da pessoa. Se tratando de enfermidade os profissionais da saúde possuem indicações científicas do benefício da exploração da espiritualidade na programação terapêutica de virtualmente qualquer doença com isto o termo espiritualidade já está sendo bem aceito, pois os profissionais começaram a enxergar o bem que esta prática pode levar aos pacientes. Estudos também demonstraram que organizações religiosas contribuem para a integração da comunidade, conseqüentemente aumentando a qualidade de vida. A religiosidade, espiritualidade e crenças pessoais em geral necessitam ser inseridas no entendimento da prática clínica do profissional de saúde, e no conceito de qualidade de vida. A partir da reflexão realizada neste texto pode-se observar que na formação dos profissionais de saúde pouco tem sido a discussão sobre religiosidade e espiritualidade dos pacientes. Por este motivo, sugere-se que esta temática seja inserida nos currículos acadêmicos. Faz-se necessária a realização de estudos na área para uma melhor compreensão sobre os sistemas de crenças e práticas religiosas e suas implicações éticas no contexto de saúde.

Confira detalhes:
http://www.scielo.br/pdf/rpc/v34s1/a14v34s1.pdf


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