quinta-feira, 15 de abril de 2010

A fisioterapia na doença de mal de Alzheimer

Disciplina: Neuroanatomia Humana
Período: 2º
Postado por: Daniella Montes, Henrique Santos, Paulo Alberto, Daniel Ribeiro, Marina Mello, Maira Aline e Carolina Gonçalves



A doença de Alzheimer aumenta sua prevalência com o aumento da idade, caracterizada basicamente pela perda neural e degeneração do córtex cerebral atingindo o sistema motor. É neste ponto ou até antes desta perda funcional que entra o fisioterapeuta, que estimulando o sistema motor melhora a qualidade de vida, mas o paciente nunca recupera totalmente por ser uma doença que compromete áreas do cérebro. Cada paciente de Alzheimer sofre a doença de forma única, mas existem pontos em comum, por exemplo, o sintoma primário mais comum é a perda de memória. Muitas vezes os primeiros sintomas são confundidos com problemas de idade ou de estresse. Quando a suspeita recai sobre o Mal de Alzheimer, o paciente é submetido a uma série de testes cognitivos. Com o avançar da doença vão aparecendo novos sintomas como confusão, irritabilidade e agressividade, alterações de humor, falhas na linguagem, perda de memória em longo prazo e o paciente começa a desligar-se da realidade.

Terapias que visam à independência funcional através do fortalecimento muscular, treino de equilíbrio e da capacidade aeróbia atrelados ao estímulo cognitivo, sensorial e treino de outras habilidades como planejamento e execução de tarefas em etapas, treino de velocidade de processamento e atenção que podem até serem realizados durante a execução dos exercícios fisioterapêuticos usuais, são essenciais para atingir os objetivos propostos.

Esta patologia é dividida em três fases: inicial, intermediária e final. É recomendada a fisioterapia desde o início do diagnóstico, pois com a prática de exercícios o paciente pode se manter na mesma fase por maior tempo. Na fase mais avançada da doença, quando o paciente passa a maior parte do tempo restrito ao leito, a fisioterapia é importante tanto para orientar os cuidadores sobre como transferir corretamente os doentes na cama quanto para minimizar as complicações da síndrome do imobilismo. Entre as possíveis conseqüências desse problema estão o encurtamento dos músculos e a perda da força muscular, o surgimento de úlceras por pressão (escaras), trombose, prisão de ventre e pneumonia, entre outros.



Link complementar: Artigo - MAL DE ALZHEIMER: UMA VISÃO FISIOTERAPÊUTICA


http://www.nead.unama.br/site/bibdigital/pdf/artigos_revistas/114.pdf

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