terça-feira, 27 de abril de 2010

Paralisia cerebral infantil, e a fisioterapia

Disciplina: Neuroanatomia
2º Período
Postado por: Gisleine Alves, Camila Meireles, Magna Soares, Roberta Cristina, Lívia Álvares e Alexandre Cruz.

Paralisia cerebral (PC)ou encefalopatia crônica não progressiva é uma lesão de uma ou mais partes do cérebro, provocada muitas vezes pela falta de oxigenação das células cerebrais.Acontece durante a gestação, no momento do parto ou após o nascimento, ainda no processo de amadurecimento do cérebro da criança. É importante saber que o portador possui inteligência normal (a não ser que a lesão tenha afetado áreas do cérebro responsáveis pelo pensamento e pela memória).A classificação da "PC" é dada conforme a topografia da lesão e/ou disfunção motora. Podendo apresentar deficiência mental, epilepsia, disturbio visual, comportamento, de linguagem e/ou ortopédicos.Suas causas encontram-se nos três períodos da gestação (Antes, durante ou após).
Pré-natais:Infecções Rubéola, Sífilis, Listeriose, Citomegalovirus, Toxoplasmose e AIDS; Uso de Drogas, Tabagismo, Álcool; Desnutrição materna; Alterações cardiocirculatórias maternas.
Peri-natais:Anóxia; Hemorragias intracranianas; (trauma obstétrico);
Pós-natais:Traumas cerebrais; Meningites; Convulsões; Desnutrição; Falta de estímulo; Hidrocefalia.
Os tipos de Paralisia Cerebral: Atetóide: Caracterizada por movimentos involuntários, Neste tipo, os movimentos são involuntários devido a um estimulo ineficaz e exagerado que o cérebro envia ao músculo não sendo capaz de manter um padrão.
Coreico: Acomete crianças e jovens do sexo feminino com movimentos involuntários e descoordenados dos membros e dos músculos da face (Dança de S. Guido).
Distônico: Incoordenação do tônus muscular
Atáxico: Dificuldade de coordenação motora (Tremores ao realizar um movimento).
Mistos: Quando apresentam pelo menos dois tipos associados de alteração do movimento (Exemplo: espástico e atetóide)
Espástico: Ocorre uma lesão do córtex cerebral, diminuindo a força muscular e aumentando o tônus muscular. A tensão muscular encontra-se aumentada notada ao realizar algum alongamento da musculatura ou mesmo um estiramento.
Quanto a topografia da lesão
Displégias: Onde as crianças apresentam um comprometimento maior das extremidades inferiores.
Quadriplégicas: Apresentam um comprometimento do corpo todo.
Hemiplegias: Apresentam um lado do corpo comprometido. Já de acordo com o grau de incapacidade podemos ter: leve, moderado e severo.
A fisioterapia tem por objetivo: Inibir a atividade reflexa anormal normalizando o tônus muscular e facilitar o movimento normal, consequentemente melhorando a força, flexibilidade, amplitude de movimento (ADM), e as capacidades motoras básicas para a mobilidade funcional, tambem é baseado em uma intervenção com ativida­des que visam o treino de equilíbrio em postura ortostática com diferentes bases de apoio e utili­zação de estratégias sensoriais e motoras.
Segundo ALLEGRETTI, et. al. (2007) a fisioterapia com ênfase no treino de equi­líbrio melhorou o ajuste postural em ortostatismo, como também ocasionou melhora funcional do equilíbrio Porém, algumas limitações foram encontradas no decorrer do estudo, em decorrência da falta de métodos fidedignos, devido ao alto custo, para a mensuração do equilíbrio, como por exemplo, a plataforma de força e a eletromiografia, utilizados em alguns estudos para avaliar a resposta motora e sensorial de crianças com PC para o restabelecimen­to do equilíbrio
Para saber mais:
http://www.revistaneurociencias.com.br/edicoes/2007/RN%2015%2002/Pages%20from%20RN%2015%2002-3.pdf



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