quarta-feira, 14 de abril de 2010

A fisioterapia na Mielomeningocele (espinha bífida)

Disciplina: Embriologia Humana
Período: 2º
Postado por: Daniella Montes, Henrique Santos, Paulo Alberto, Daniel Ribeiro, Marina Mello, Maira Aline e Carolina Gonçalves




A Mielomeningocele é uma má formação congênita. Ocorre nas primeiras semanas de gravidez quando o tubo neural do embrião, então em formação, não se fecha corretamente.
Os fatores genéticos, ambientais, idade avançada dos pais, e ingestão de álcool durante a gravidez, déficit de acido fólico, podem originar a espinha bífida. Esta forma de espinha bífida cística é mais grave e mais comum, pois além das meninges o sistema nervoso também está exposto. Dentro do cisto são encontrados além das meninges e do líquido cefalorraquidiano, também nervos e parte da medula. A pessoa com mielomeningocele apresenta comprometimento das funções neurológicas abaixo do nível da lesão.
O paciente com mielomeningocele pode apresentar: falta de sensibilidade da lesão, geralmente pés tortos e luxação de quadril e cifose (protuberância óssea na coluna vertebral); falta de controle da bexiga e intestinos; além de hidrocefalia.
Os objetivos da fisioterapia nesse caso são melhorar a marcha do paciente, estimular o toque, desenvolver o potencial, fortalecer os músculos, proporcionar exercícios respiratórios. Se a criança tiver deformidades ósseas ou para as evitar, pode-se recorrer a aparelhos para mobilizar os membros e a criança poder andar sem provocar agravamento da situação. Também podem fazer cirurgia ortopédica para corrigir as deformidades ósseas e melhorar o andar, caso a parte muscular o permita.
O fisioterapeuta explica aos pais como devem pegar no bebe, virá-lo, vestir, para não agravar ou prejudicar os avanços que foram feitos.
A partir dos 3 aos 5 anos a terapeuta consegue avaliar as capacidades na locomoção e atividades diárias. Podem iniciar natação, basquetebol e desportos em cadeiras de rodas para fortalecer a musculatura e interagir com outras crianças. Os pais devem incentivar a participar na alimentação, vestuário e higiene de forma a se tornar mais independente.
A partir dos 6 anos não se insiste na marcha porque se não conseguiu andar até esta idade, dificilmente vai andar. Nesta etapa os pais devem incentivar á independência. A criança vai para a escola, os professores devem ser informados da situação e necessidades da criança. Se esta usar cadeira de rodas vai necessitar de determinadas condições na escola. Deve ser incentivada a entrar nas atividades escolares e inclusão social.


Link complementar: Artigo: TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO DE UMA CRIANÇA PORTADORA DE
MIELOMENINGOCELE – ESTUDO DE CASO

http://www.unianchieta.edu.br/unianchieta/revistas/saudeemfoco/pdf/RevistaMultidisciplinardaSaude_02.pdf#page=15

3 comentários:

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  3. Comentado por : Camilla Coelho, Danielle Ferreira, Fabiola Rodrigues, Harion , Ivy Caroline e Michele Samara.

    A postagem feita pelo grupo ficou interessante como dito acima Mielomeningocele é uma malformação, e como curiosidade ela pode ser de dois tipos sendo espinha bífida oculta quando a metade dos arcos vertebrais não se desenvolvem e não se fundem a outra é espinha bífida cística é quando tem defeito do fechamento na parte posterior do tubo neural se a malformação contém meninges e líquido cefalorraquidiano chama-se espinha bífida com meningocele. Se contiver medula e/ou raízes de nervos chama-se espinha bífida com meningomielocele. Se a medula permanece aberta chama-se espinha bífida com mielosquise/mielocele.
    A maioria dos adultos que tem espinha bífida oculta não sabe que possuem esse defeito, pois pode ser indicada somente por uma pequena depressão na pele ou um acúmulo de pêlos no local.

    Segue um video de crinça após cirurgia :
    www.youtube.com/watch?v=SEch7r9gdx8&NR=1
    www.youtube.com/watch?v=NlQi9CqlYeI&NR=1

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