quarta-feira, 5 de maio de 2010

COMPARAÇÃO DO DESEMPENHO FUNCIONAL DE CRIANÇAS PORTADORAS DE SÍNDROME DE DOWN E CRIANÇAS COM DESENVOLVIMENTO NORMAL DOS 2 A 5 ANOS DE IDADE


Postado pelas alunas : Ana Flávia Mendonça, Riandre Flores e Samantha Oliveira
5º P.
É difícil de acreditar, mas crianças com síndrome de Down, ainda sofrem preconceitos que as excluem da sociedade. Infelizmente, apesar da divulgação por inúmeros meios de comunicação, diversas vezes a discriminação ocorre pela falta de informações sobre a doença. Torna-se portanto, objetivo desta postagem o conhecimento desta anomalia e posteriormente uma comparação do desenvolvimento com crianças normais. A Síndrome de Down (SD) é considerada uma das mais freqüentes anomalias numéricas dos cromossomos autossômicos e representa a mais antiga causa genética de retardo mental. É definida como uma condição genética que leva seu portador a apresentar uma série de características físicas e mentais específicas, estando associada á algumas dificuldades de habilidade cognitiva e desempenho motor, como a presença de déficits, prenunciados por atraso na aquisição de marcos motores básicos e retardo mental, quando comparadas ás crianças com desenvolvimento normal na primeira infância e na idade escolar. Estas alterações funcionais interferem na capacidade destas crianças desempenharem, de forma independente, diversas atividades e tarefas da rotina diária.
Foi realizado, por diversas instituições acadêmicas, um estudo em Belo Horizonte, onde as crianças foram avaliadas de acordo com suas capacidades funcionais e habilidades, e a independência para realizar atividades de auto-cuidado, mobilidade e função social. Constatou-se que crianças portadoras da Síndrome apresentam alterações que se manifestam funcionalmente, mostrando-se dependentes da ajuda fornecida pelo cuidador nas três áreas da função. É importante ressaltar que, esse déficit, limitação e diferença, quando comparados ás crianças com desempenho normal, não permanecem constantes ao longo do desenvolvimento, sendo mais evidentes as diferenças aos dois anos de idade interferindo na capacidade de desempenhar e realizar, de forma independente, suas tarefas de vida diária.
Este estudo disponibiliza informações que podem ser úteis á profissionais de saúde incluindo o fisioterapeuta, que por sua vez deve realizar uma abordagem holística estando sempre atento as condições clínicas da doença, como a hipotonia, hipermobilidade articular, redução da força muscular, entre outras. Ou seja, o objetivo principal do fisioterapeuta deve ser a exploração do potencial motor da criança. O estudo também é benéfico por ajudar na melhor escolha da intervenção e sucesso na avaliação, e é de grande valia no aspecto da importância da inclusão destas crianças portadoras da Síndrome de Down na sociedade, estimulando sua participação em diferentes contextos sociais, promovendo maior e melhor socialização, função social e desenvolvimento da criança.

  Vídeo interessante sobre o tema: Autonomia Aquática Publicado em 15/12/2007 pelo RJTV da emissora Globo.

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