Disciplina: Cinesiologia
Por: Bonarotte Montellano, Carolina Araujo, Jessica Gonçalves, Juliana Herculana, Nagila Aparecida, Nayara de Avelar, Nayara Rafaela, Roberta Gonçalves
A Incontinência Urinária Feminina é uma perda involuntária de urina, que traz grandes transtornos e implicações sociais na vida da mulher. Pois, um fator importante de continência urinária é a sustentação do assoalho pélvico formada pelas fibras do músculo levantador do ânus, que estão ligadas a fáscia endopélvica, circundando a vagina e a porção distal da uretra. Mas, a (IUF) está literalmente ligada á má postura da região pélvica, ocasionando um desequilíbrio pélvico em anteversão e consequentemente aumento da lordose lombar causando maior tensionamento e distensão perineal e colaborando negativamente com o mecanismo esfincteriano, logo, o mesmo se encontrará prejudicado.
Por isso não podemos deixar de enfatizar que devemos prestar mais atenção em nossas AVDs( Atividades de Vida Diárias) principalmente ao andarmos, sentarmos,ao exercermos o nosso trabalho e até mesmo ao carregarmos alguns pesos para não causarmos déficit postural da pélve apresentando doenças como a IUF.
Nesse caso para para obter um resultado mais satisfatório no tratamento da IUF, é recomendável sessões fisioterapêuticas para a reeducação do assoalho pélvico e aumento do tônus muscular, onde segundo a técnica descrita por Caufriez sobre o trabalho do assoalho pélvico na aspiração diafragmática, podem diferir consideravelmente, mas, a magnitude das resistências aplicadas, como o tempo de contração e de repouso, necessitam de uma posição correta da bacia e de uma respiração normal. Em muitos casos ocorrem algumas variáveis, pois, há mulheres que contraem melhor o assoalho pélvico na expiração e outras na inspiração.
O fortalecimento da musculatura da pélve é fundamental para o aumento de força dessa região, beneficiando assim a resistência e sustentabilidade da uretra.
Na prática destes exercícios utilizam-se cones vaginais visando um verdadeiro efeito por meio do estímulo como auxiliar periférico e reação da musculatura pubiococcígea, podendo os cones serem cada vez mais pesados apontando a força da região exercitada.
Conclui-se que com a correção postural da pélve e o comprometimento dos métodos adequados, o resultado é totalmente positivo e efetivo na reeducação perineal.
Fonte:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-35552006000400005&tlng=pt
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