quarta-feira, 11 de maio de 2011

Aspectos Bioquímicos da Depressão pós-parto

Disciplina: Bioquímica

Por: Bonarotte Montellano, Carolina Araujo, Jessica Gonçalves, Juliana Herculana, Nagila Aparecida, Nayara de Avelar, Nayara Rafaela, Roberta Gonçalves

A depressão é considerada uma doença pós moderna e um problema de saúde pública. Dentre os transtornos depressivos, está a depressão pós-parto (DPP) atingindo aproximadamente 10 a 20% das mulheres, definida como transtorno do humor que se inicia, normalmente, nas primeiras quatro semanas após o parto, podendo ser de intensidade leve e transitória ou agravar-se até uma neurose ou desordem psicótica. Os sintomas mais comuns são: desânimo persistente, sentimentos de culpa, alterações do sono, ideias suicidas, temor de machucar o filho, redução do apetite e da libido, diminuição do nível de funcionamento mental e presença de idéias obsessivas.

Segundo uma pesquisa realizada pela Associação Americana de Fisioterapia e publicada na revista Physical Therapy, exercícios de fisioterapia podem reduzir as chances de depressão pós-parto. A Serotonina e ativação da área do cérebro responsável pelo afeto explicam a redução. O exercício físico é muito eficaz para combater a depressão por ter um efeito relaxante e por favorecer uma descontração mental e ajudar a pessoa a afastar-se temporariamente dos problemas, da tensão e do desânimo.
A Serotonina é uma substância neurotransmissora que existe naturalmente em nosso cérebro e, como tal, serve para conduzir a transmissão de uma célula nervosa (neurônio) para outra. A Serotonina é sintetizada a partir do Triptofano, que é hidroxilado em uma reação análoga à catalisada pela fenilalanina hidroxilase. O produto, 5-hidroxitriptofânio, é descarboxilado formando a Serotonina.
As mulheres com DPP, bem como todos os indivíduos deprimidos em geral, têm níveis baixos de Serotonina que atualmente está intimamente relacionada aos transtornos do humor, ou transtornos afetivos.

Referências:

Junior HP, Silveira MF, Gualda DM. Depressão pós-parto: um problema latente. Rev Gaúcha Enferm., Porto Alegre (RS) 2009 set;30(3):516-24. Disponível em:
<http://seer.ufrgs.br/index.php/RevistaGauchadeEnfermagem/article/view/8062/6997>; Acesso em 10 mai. 2011.

Ibiapina FL, Alves já, Busgaib RP, Costa FS. Depressão pós-parto: tratamento baseado em evidências. Femina. Vol. 38,nº3, Mar. 2010. p. 161-165.

Champe PC, Harvey RA. Bioquímica ilustrada. 2.ed. Porto Alegre: ArtMed, 2000.


Daley AJ, Macarthur C, Winter H. The role of exercise in treating postpartum depression: a review of the literature. J Midwifery Womens Health. 2007;52(1):56-62.


KORB, Arthiese. Efeito do exercício físico Aeróbico sobre o padrão de imunorreatividade da serotonina. 2009. Disponível em: <http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/17586/000720603.pdf?sequence=1 > Acesso em: 10 mai. 2011.


Links de interesse:


http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?103



http://blog.opovo.com.br/fisioterapiaesaude/fisioterapia-pode-reduzir-risco-de-depressao-pos-parto/



http://www.portalodia.com/noticias/piaui/fisioterapia-pode-reduzir-risco-de-depressao-pos-parto-73433.html




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