Disciplina: Embriologia.
Por: Agheila Fernandes, Gisele Saraiva, Isabella Perdigão, Sara Alves.
A influência nociva do tabagismo é amplamente descrita na literatura cientifica. A organização mundial da saúde (OMS) constatou que com exceção de alguns países como Austrália, Canadá, EUA e reino unido, há uma tendência de tabagismo entre as mulheres. No Brasil, o instituto nacional do câncer ( INCA) informa que um terço dos adultos são fumantes e entre esses 11,2 milhões são mulheres, se tornaram fumantes entre 20 e 49 anos.
O hábito tabágico pelas mulheres, dessa forma causa maior preocupação porque muitas delas continuam fumando durante a gestação. Fato que implica conseqüências danosas para gestação e para o feto. O tabagismo determina hipóxia fetal pré-placentária pela diminuição da pO2 (pressão de oxigênio) da mãe, além de causar vaso constrição das artérias no espaço interviloso da placenta com sendo assim menor absorção de nutrientes. Este prejuízo de absorção de nutrientes leva a uma diminuição de ganho fetal intra-uterino.
O ato de fumar durante a gravidez é responsável pelo aumento nas taxas de aborto espontâneo, de parto pré-termo e até morte perinatal. Estudos também demonstram que o tabagismo na gravidez contribui síndrome da morte súbita do recém nascido e pode causar importantes alterações no cérebro e no desenvolvimento neurológico do feto. O tabagismo também esta associado ao deslocamento prematuro da placenta (DDP) e ruptura da membrana (RUPREMA). Todavia a exposição ao cigarro durante o período fetal e na vida inicial pós-parto pode ter muitas implicações também sobre a saúde pulmonar dos recém nascidos abaixo peso. Desta forma crianças expostas ao tabagismo durante seu desenvolvimento fetal tem maior chance de terem problemas respiratórios como asma e broncoespasmo durante a infância.
O tabaco durante a gestação é um problema de saúde pública e compromete não só o sistema de saúde, mas a economia da sociedade como um todo. Sendo assim as consultas de pré-natal tem grande importância e campanhas de orientação devem continuar abordando este tema a fim de conscientizar principalmente as gestantes dos perigos e conseqüências do fumo durante a gravidez e período puerpério. Por fim, uma importante interação da mãe com o bebê torna este período oportuno para incentivar o abandono do tabagismo através de grupos médicos durante o pré-natal ou de grupos multidisciplinares.
Referências: http://pesquisa.bvsalud.org/regional/resources/lil-552654
Links de interesse: Males do cigarro durante a gravidez.
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