Disciplina: Bioquímica
Por:Amanda Nayara, Bárbara Bahia, João Pedro, Mariana Aguiar, Tassiane Monteiro e Wendell Maximiano
A incidência de doenças e óbitos relacionados ao tabagismo são cada vez mais freqüentes, apesar disso, o consumo do cigarro alastra-se a níveis assustadores. Segundo o Ministério da Saúde, um simples cigarro contém mais de quatro mil substâncias tóxicas, as mais conhecidas são: a Nicotina, que é um alcalóide, responsável pela dependência química e psicológica, o alcatrão, o monóxido de carbono, cetona, amônia, arsênico e agentes cancerígenos, como o alfabenzopireno.
Estudos demonstram que aproximadamente 1,3 bilhões de fumantes que existem atualmente no mundo, 80% vivem em países em desenvolvimento, ou seja, em países que estão intimamente relacionados com o estilo de vida urbano. O Instituto Nacional do Câncer (INCA) faz vários apelos aos fumantes a abandonarem esse hábito, pois não são eles os únicos prejudicados pelo malefício provocado pelo fumo, também aqueles que inalam a fumaça expelida por eles, os fumantes passivos que comumente são acometidos por doenças respiratórias.
As doenças pulmonares relacionadas ao tabagismo são triviais, devido ao grande número de substâncias nocivas presentes no cigarro, o enfisema pulmonar é o que ocorre em maior escala. O fumo além de irritar as vias aéreas, pode modificar a alfa-1-antitripsina (ATT) que é uma proteína protetora dos pulmões contra uma enzima chamada elastase neutrofílica, uma protease de serina que tem a capacidade de hidrolisar as fibras de elastina dos mesmos, assim esse órgão perde sua capacidade de expansão e de contração. A modificação ou deficiência de ATT é um fator causal preponderante para o aparecimento de várias doenças pulmonares. É importante ressaltar que mesmo quando a ATT é produzida em quantidades normais, pode ser inativada pela modificação causada pelo fumo.
O tabagismo é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a principal causa de morte evitável em todo o mundo. No Brasil, mata cerca de duzentas mil pessoas anualmente. Como demonstrado, o tabagismo atinge milhões de pessoas pelo mundo, esse quadro só se reverterá a partir de uma conscientização dos fumantes, podendo assim melhorar a saúde de todos.
Referências
Ana MB Menezes, Bernardo L Horta, André Luiz B Oliveira, Ricardo AC Kaufmann,
Rodrigo Duquia, Alessandro Diniz, Luiz Henrique Motta, Marco S Centeno, Gustavo
Estanislau e Laura Gomes; “Risco de câncer de pulmão, laringe e esôfago
atribuível ao fumo”. Disponível em:
Victor Wünsch Filho; Antonio Pedro Mirra; Rossana V. Mendoza López; Leopoldo F. Antunes; “ Tabagismo e câncer no Brasil: evidências e perspectivas”. Disponível em:
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