sexta-feira, 13 de maio de 2011

GENÉTICA x TABAGISMO



Disciplina: Genética
Por: Amanda Nayara, Bárbara Bahia, João Pedro, Mariana Aguiar, Tassiane Monteiro e Wendell Maximiano


Cada vez mais, a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) vem sendo vista como um grande e crescente problema de Saúde Pública na maior parte do mundo, acometendo quase que igualmente homens e mulheres.
A sigla DPOC inclui a bronquiolite obstrutiva crônica (BOC), com fibrose e obstrução das pequenas vias aéreas; o enfisema pulmonar, com alargamento dos espaços aéreos, destruição e perda da elasticidade do parênquima pulmonar, e fechamento das pequenas vias, e a bronquite crônica ,com hipersecreção de muco e não necessariamente limitação ao fluxo aéreo.
Segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), a DPOC é a sexta causa de morte e tornar-se a terceira em 2020. Os dois fatores que mais vêm colaborando para sua maior incidência são o envelhecimento da população e as altas taxas de sucesso da publicidade do cigarro.
O fator genético mais importante para o desenvolvimento de enfisema é o alelo Z da alfa 1-antitripsina(ATT), que resulta em níveis plasmáticos dessa proteína em torno de 10 a 15% do produzido a partir do alelo normal M. A DPOC é uma doença multigênica. Também parece haver interação entre o fumo e a ativação de determinados genes. Os cromossomos que vêm sendo implicados na DPOC estão nos cromossomos 2, 4, 6, 12, 16, 18, 20, 21 e 22. A deficiência grave de ATT é o único fator genético de risco comprovado para DPOC.
Como apenas uma fração dos fumantes desenvolve DPOC, é provável que eles tenham um genótipo diferente daqueles fumantes cuja evolução da função pulmonar é semelhante a dos não fumantes .
A DPOC inicia-se tardiamente, portanto os membros da família necessários para análise genética podem estarem mortos. Assim , evitar o fumo é a única forma de prevenir a doença.


Referências
CAMPOS , H.S; “Genes + Fumo = DPOC’’ . Disponível em :


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