sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Atividade física como um dos aspectos preventivos da osteoporose

(Postado por Rafael Cestaro - Representande do Grupo)


A osteoporose vem sendo considerada como um dos grandes problemas de saúde pública. No mundo, esta doença invalida e incapacita um grande número de pessoas, principalmente as mulheres nas últimas décadas de sua vida e apresenta como um dos aspectos relevantes a falta de atividade física e a inadequada ingestão de cálcio.

O estudo teve como objetivo principal identificar a contribuição da prática da atividade física na prevenção da osteoporose. Para tanto, buscou-se em dados bibliográficos subsídios que fundamentassem o objetivo proposto pelo estudo.

Para a prevenção da osteoporose bem como para seu tratamento, é de grande importância a ingestão do cálcio, (encontrado no leite e seus derivados que serve para fortificar os ossos); ingestão de vitamina D (adquirida através da exposição ao sol que ajuda na absorção do cálcio) e o estrògeno ou calcitonina ou bifosfonados, cuja administração pode interromper a perda da massa óssea e até causar o aumento da mesma.

Foi identificado que a prática da atividade física realizada regularmente é fator determinante na prevenção e no tratamento da osteoporose e que, quando praticado por um longo período de tempo, o indivíduo poderá chegar a idade adulta com uma boa massa óssea, podendo assim usufruir de uma boa vida.

Quando já se tem osteoporose, a atividade física deverá ser praticada com frequência e continuidade, de forma lenta e ir aumentando os exercícios gradativamente. Os autores utilizados na revisão bibliográfica concordam que a atividade física, realizada por mais de um ano, diminui a perda da massa óssea e que em todos os tratamentos para a osteoporose proporciona grandes benefícios.


Os pesquisadores relatam que através dos exercícios físicos ocorre uma maior deposição de cálcio nos ossos, porém, estes devem ser acoplados a uma alimentação rica em cálcio (encontrado no leite e seus derivados), a ingestão de vitaminaD (que pode ser adquirida com a exposição à luz solar) e a consulta médica regular.


Exercício físico e o controle da pressão arterial

(Postado por Rafael Cestaro - Representande do Grupo)

A hipertensão arterial sistêmica representa uma das maiores causas de morbidade cardiovascular no Brasil e acomete 15% a 20% da população adulta, possuindo também considerável prevalência em crianças e adolescentes.

Considerada um dos principais fatores de risco de morbidade e mortalidade cardiovasculares, representa alto custo social, uma vez que é responsável por cerca de 40% dos casos de aposentadoria precoce e absenteísmo no trabalho em nosso meio. A identificação e o tratamento de pacientes com hipertensão arterial sistêmica constituem um problema de saúde pública no Brasil.

O exercício físico provoca uma série de respostas fisiológicas, resultantes de adaptações autonômicas e hemodinâmicas que vão influenciar o sistema cardiovascular. Diversos estudos demonstraram o seu efeito benéfico sobre a pressão arterial. Sendo a hipertensão arterial sistêmica uma entidade de alta prevalência e elevada morbimortalidade na população, o exercício físico tem importante papel como elemento não medicamentoso para o seu controle ou como adjuvante ao tratamento farmacológico. Ele é considerado uma atividade realizada com repetições sistemáticas de movimentos orientados, com conseqüente aumento no consumo de oxigênio devido à solicitação muscular, gerando, portanto, trabalho. O exercício representa um subgrupo de atividade física planejada com a finalidade de manter o condicionamento. Pode também ser definido como qualquer atividade muscular que gere força e interrompa a homeostase.


Conclui-se que os efeitos benéficos do exercício físico devem ser aproveitados no tratamento inicial do indivíduo hipertenso, visando evitar o uso ou reduzir o número de medicamentos e de suas doses. Em indivíduos sedentários e hipertensos, reduções clinicamente significativas na pressão arterial podem ser conseguidas com o aumento relativamente modesto na atividade física, acima dos níveis dos sedentários, além do que o volume de exercício requerido para reduzir a pressão arterial pode ser relativamente pequeno, possível de ser atingido mesmo por indivíduos sedentários.

A Sociedade Brasileira de Cardiologia recomenda que os indivíduos hipertensos iniciem programas de exercício físico regular, desde que submetidos à avaliação clínica prévia. Os exercícios devem ser de intensidade moderada, de três a seis vezes por semana, em sessões de 30 a 60 minutos de duração, realizados com freqüência cardíaca entre 60% e 80% da máxima ou entre 50% e 70% do consumo máximo de oxigênio.

Com discretas modificações, essas recomendações estão concordantes com as de outras entidades internacionais.


Adesão a um programa de atividade física em adultos portadores de diabetes

(Postado por Rafael Cestaro - Representande do Grupo)

O objetivo deste estudo foi verificar se um programa de atividade física aumentaria a freqüência de exercitar-se em pacientes sedentários portadores de diabetes. Os benefícios da atividade física regular para a saúde têm sido amplamente documentados. Há várias evidências de que os resultados inicialmente obtidos num programa de atividade física só serão mantidos se os indivíduos continuarem praticando exercício apropriado a longo prazo. A melhora nas medidas fisiológicas, tais como a redução de triglicérides e do colesterol LDL, o aumento do colesterol HDL, a diminuição da freqüência cardíaca em repouso e em atividade, a redução da pressão arterial, entre outras que decorrem de um estilo de vida fisicamente ativo são ainda mais importantes nos portadores de diabetes mellitus (DM), uma vez que o risco de mortalidade por doenças coronarianas é quatro a cinco vezes maior nesses indivíduos em comparação com aqueles que não apresentam diabetes. A atividade física contribui para a prevenção do DM tipo 2. Para os portadores de DM, a atividade física é parte fundamental do tratamento, assim como é o uso de medicamentos e a dieta alimentar.
Os exercícios regulares ajudam a diminuir e/ou manter o peso corporal, a reduzir a necessidade de antidiabéticos orais, a diminuir a resistência à insulina e contribuem para uma melhora do controle glicêmico, o que, por sua vez, reduz o risco de complicações.


Apesar das vantagens da atividade física, uma grande parte da população é inativa ou se exercita em níveis insuficientes para alcançar resultados satisfatóriospara a saúde. Uma revisão recente apontou que apenas 19 a 30% dos pacientes portadores de DM aderem às prescrições de exercícios. Estima-se que 50% dos indivíduos que começam um programa de exercício interrompem-no nos primeiros seis meses . A literatura tem apontado que a maioria das desistências ocorre durante os três meses iniciais com resultados semelhantes em todas as faixas etárias, independentemente do sexo.

Participaram 12 portadores de diabetes tipo 2, um tipo 1 e um com diabetes secundário. Foram ministradas 40 aulas primeiramente por uma professora de Educação Física e, depois, por algum aluno. Fortaleceu-se o comparecimento às aulas através de um esquema de premiação. Os familiares de seis pacientes foram incentivados a apoiar a prática de atividade física. Fora das aulas, cada aluno registrava diariamente sua atividade física. Avaliações físicas e o exame de hemoglobina glicosilada foram realizados antes do programa, ao final do terceiro mês e no seguimento. Nove alunos concluíram o programa e aumentaram sua atividade física fora das aulas. No final do terceiro mês, os valores da hemoglobina glicosilada daqueles que persistiam no programa diminuíram significativamente. O envolvimento familiar contribuiu para a adesão ao programa.


A Humanização no atendimento médico faz diferença na recuperação do paciente, segundo Siufi

(Postado por Rafael Cestaro - Representande do Grupo)

A humanização no atendimento médico passa pela qualidade do serviço prestado ao paciente, sem que haja distanciamento do profissional da área da saúde. Sendo assim, a interação, entre ambas as partes, nesse processo, torna-se primordial. Essa constatação foi proferida, na noite desta segunda-feira (28), pelo
presidente da Câmara Municipal, o vereador Paulo Siufi (PMDB), que ministrou palestra para os alunos do Curso Técnico de Enfermagem do Instituto de Educação Paulo Freire.Como médico e pediatra há 21 anos, Siufi relatou durante sua explanação, os requisitos necessários para que se tenha êxito nas diferentes situações emergenciais do dia-a-dia da área da saúde. "Tenho certeza de que a profissão que a gente escolhe é o dom que Deus te dá. Não se pode trabalhar na área da saúde sem os aspectos primordiais e um deles é a humanização. Não adianta ter teorias, conhecimentos, se não tivermos o ser humano como peça principal", afirmou Siufi.

Segundo Paulo Siufi, a humanização do atendimento requer analise de fatores individuais de cada paciente, no sentido de compreender suas emoções, crenças, valores, medos, angustias e dúvidas. "Tem de respeitá-lo, ver suas preferências. Encontrar, de forma inteligente, um método que possa satisfazê-lo da melhor maneira. Um médico, por exemplo, demonstrar preocupação com a qualidade do sono do paciente, efeitos colaterais. Sempre tive a Santa Casa como referência, mas muitos têm receio de entrar lá. Existem bons profissionais como em todos os lugares, o que vale é a ação que cada um de vocês irão fazer.

Ao enfatizar a relevância do interesse do profissional da saúde aos problemas do seu paciente, Siufi colocou que com o avanço da globalização e a celeridade mundial dos acontecimentos, a tendência hoje, como modelo de prestação de serviço na área da saúde é a apresentação de ótimos resultados, mais que isso. É a junção de conforto e segurança para o paciente e para a família. "É muito importante apresentar interesse sobre a patologia do paciente, o prognóstico e tratamento. A interatividade é importante, do contrário o nosso silêncio pode passar por desleixo. Como médico já passei por inúmeras experiências, positivas e negativas. Acredito no trabalho em equipe. Ninguém consegue nada sozinho. Jesus precisou de 12 para acompanhá-lo, na sua vida pública. Tudo é feito em equipe. Mesmo que façam de tudo e não tenham êxito, ou recebam críticas, não desanimem. Quando você humaniza o atendimento a recuperação do paciente torna-se muito mais rápida. Deus faz a parte dele e nós temos que fazer a nossa parte", finalizou.


Melhora do equilíbrio em idosos mediante a exercícios vestibulares

(Postado por: Aline G.; Bárbara Dabien; Camila Z.; Célio Z.; Glauciane Rezende; Rafaela T.)

Atualmente, as quedas em idosos se tornaram um grande problema de saúde pública, fato decorrente do auto índice de mortalidade, morbidade e despesas onerosas para a família e a sociedade 1. Em primordial instância as quedas se dão por uma perda de equilíbrio: a habilidade do sistema nervoso em detectar antecipadamente, como momentaneamente, a instabilidade e de gerar respostas coordenadas que tragam de volta para a base de suporte o centro de massa corporal2.

Dentre os variados fatores que predispõe a falta de equilíbrio, consequentemente a queda, destacam-se: o avanço da idade, a limitação funcional, fraqueza muscular, riscos ambientais, uso de medicamentos psicotrópicos, sexo feminino e déficit visual1.. Na manutenção do equilíbrio inúmeras estruturas do sistema nervoso central e periférico estão envolvidas, bem como o sistema vestibular, referencial absoluto em relação a outros, como o visual e somatossentivo, na regulação do equilíbrio2.

A Combinação dos fatores envelhecimento e sexo feminino é preponderante na causa de quedas. Estudos relatam que mulheres idosas apresentam maior propensão para quedas, devido a menor massa magra e força muscular, maior prevalência de doenças crônico degenerativas e exposição às atividades domésticas. Entretanto a melhora do equilíbrio e a redução da possibilidade de quedas podem ser conseguidos através de programas específicos de treinamento.

Um estudo experimental publicado na Revista Brasileira de Otorrinolaringologia, em 2005, realizado por Ribeiro e Pereira2, revelam que exercícios vestibulares, como os de Cawthorne e Cooksey, poderiam implementar meios para um rearranjo das informações sensoriais periféricas, permitindo que novos padrões de estimulação vestibular, necessários em novas experiências, passem a ser realizados de forma automática2 . Os exercícios de Cawthorne e Cooksey consistem em um programa de reabilitação vestibular que envolve: movimentos de cabeça, pescoço e olhos; exercícios de controle postural em várias posições (sentado, em apoio bipodal e unipodal, andando); uso de superfície de suporte macia para diminuição do imput proprioceptivo; exercícios com olhos fechados para abolição da visão 2.

Segundo Ribeiro e Pereira2, o treino de equilíbrio através dos exercícios supracitados promove melhoras significativas nas reações de equilíbrio, consequentemente diminuindo a possibilidade de quedas. Além do mais exercícios como os de Cawthorne e Cooksey possuem baixo custo e são de fácil explicação e possuem o caráter de serem preventivos ou curativos.


Assim sendo, indivíduos idosos, independente de serem homens ou mulheres, ou de relaterem distúrbios do equilíbrio ou evento de queda têm muito a ganhar quando submetidos a exercícios de estimulação vestibular. Numa sociedade em que a expectativa de vida a cada dia aumenta é importante que se pense em medidas que favoreçam uma melhor qualidade de vida da população idosa.


1. RESENDE, SM; RASSI, CM. Efeitos da hidroterapia na recuperação do equilíbrio e prevenção de quedas em idosas. Revista Bras. Fisioter. Vol. 12 – no 01 – 2008. p. 57-63. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/rbfis/v12n1/11.pdf>. Acesso em: 27 de outubro de 2009.


2. RIBEIRO, Angela dos Santos Bersot; PEREIRA, João Santos. Melhora do equilíbrio e redução da possibilidade de queda em idosas após os exercícios de Cawthorne e Cooksey. Revista Bras. Otorrinolaringol.– Vol. 71 – no 01 – Jan/Fev, 2005. p. 38-46. Diponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72992005000100008>. Acesso em: 22 de outubro de 2009.






















quinta-feira, 29 de outubro de 2009

ALTERAÇÕES POSTURAIS CAUSADA PELA OBESIDADE

Postado por: Elaine F. Baeça; Estefânia E. V. Magalhães; Graziele S. Tavares; Mariana M. Barsano; Mayara R. dos Santos.

A obesidade é uma enfermidade crônica caracterizada por acúmulo excessivo de gordura, determinando maior suscetibilidade a disfunções crônico-degenerativas. A obesidade quando persistente sobre o aparelho musculoesquelético e locomotor, pode causar importantes alterações no padrão postural normal. Segundo Mota (1991), descreve boa postura como uma situação onde o centro de gravidade de cada segmento corporal está localizado numa posição ótima, onde há um equilíbrio musculoesquelético que protege as estruturas e previnem o corpo de lesões e deformidades progressivas. Caso haja desvio do centro de gravidade, inúmeras alterações podem ocorrer. Sacco et al (2007), observaram que a associação da obesidade com alterações posturais ocasionadas pelo excesso de massa corporal leva á diminuição da estabilidade e aumento das necessidades mecânicas para a adaptação corporal. A postura de crianças obesas foi descrita como de abdome protuso, desvio ao deslocamento anterior do centro de gravidade, aumento a lordose lombar e a inclinação anterior ou anteversão da pelve. A cifose torácica acentua-se, ocasionando aumento da lordose cervical e deslocamento anterior da cabeça. Com a evolução do quadro, instalam-se encurtamentos e alongamentos excessivos que, em combinação com a inclinação anterior da pelve, ocasionarão rotação medial dos quadris e aparecimento de joelhos valgos e pés planos (CICCA; JOÃO; SACCO, 2007). É importante lembrar que 80% das crianças irão se tornar adultos obesos (LEMES; MORAES; VÍTOLO, 1997), e que grande parte dos problemas posturais apresentados na população adulta provêm da postura inadequada durante a infância (MOTA, 1991).

REFERÊNCIAS
CICCA, L. O.; JOÃO, S. M. A.; SACCO, I. C. N. Caracterização postural dos membros inferiores de crianças obesas de 7 a 10 anos. Fisioterapia e pesquisa: [Universidade de São Paulo], São Paulo, v. 14, n. 2, p. 40-47, maio 2007.

LEMES, S. O.; MORAES, D. E. B.; VÍTOLO M. R. Bases psicossomáticas dos distúrbios nutricionais na infância. Revista Nutrição PUCCAMP, Campinas, v.10, n. 1, p. 37-44, jun.1997.

MOTA, J. A. P. S. A postura como factor de observação na escola. Revista Brasileira Ciência Movimento, [S.l.], v.5, n.2, p. 36-40, 1991.

Atividade Física durante a pré-menopausa e probabilidade de contrair o câncer de mama.

(Postado por Camila de Souza, Eneida Lilian, Júlia Guimarães, Raiane Daiara, Tairine Lopes)


Estudos realizados têm demonstrado que a atividade física na pós-menopausa faz com que a mulher tenha uma menor probabilidade de contrair o câncer de mama. Pesquisadores de várias universidades, hospitais e programas de prevenção do câncer de mama dos EUA se juntaram para saber se a atividade física está associada com a menor incidência de câncer de mama antes da menopausa, e, em caso afirmativo, qual o período da idade e a intensidade dos exercícios físicos são necessários para que isto ocorra.
Participaram de uma pesquisa 64.777 mulheres na pré-menopausa e foram utilizados questionários e modelos de regressão de COX (prostaglandinas sintases, ou seja, são enzimas que catalisam a produção de mediadores lipídicos a partir do ácido araquidônico) para examinar a relação entre atividade física, idade e intensidade dos exercícios. Durante seis anos, 550 mulheres na pré-menopausa desenvolveram o câncer de mama, as mulheres que tinham uma vida ativa na prática de exercícios físicos obtiveram 23% a menos de chance de contrair câncer de mama antes da menopausa, e o resultado é melhor ainda quando se trata de mulheres que iniciaram a atividade física a partir dos 12 anos de idade.
Assim, pode-se concluir com base nesta pesquisa e outros conhecimentos, que o exercício físico está associado ao câncer de mama, de modo que ele pode sim reduzir o risco de se ter esta doença antes da menopausa.



LINK DO ARTIGO: http://www.jnci.oxfordjournals.org/cgi/content/abstract/100/10/728




quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Aumento da Resistência Muscular utilizando o Método Pilates

(Postado por: Gustavo, Karine, Leiliane, Valquíria e Wellington)

A partir de um estudo sobre a resistência muscular abdominal e do membro superior em mulheres adultas foi percebido o notável bom resultado do método Pilates. O estudo foi composto por 12 voluntários do sexo feminino com idade entre 25 e 40 anos. Elas foram submetidas a pratica exclusiva do método Pilates, 3 sessões semanais de treinamento de 50 minutos cada. As sessões foram divididas em parte inicial: alongamento e aquecimento com bola média; parte principal: com aparelhagem e parte final: alongamento e volta calma com bola grande. O teste de flexão de braço foi o de quatro apoios contando-se o número de repetições até exaustão, e o abdominal foi contado o número de execuções no período de 1 minuto. Para ambos os testes foram utilizada uma filmadora, podendo ser confirmados através de imagens. Foi verificada uma diferença significativa entre pré e pós teste, demonstrando uma melhora no pós teste em relação ao pré teste.
É clara a relação entre sedentarismo como fator de risco para patologias, reduzindo a qualidade de vida . O Pilates com suas diversas técnicas melhora do condicionamento físico, buscando uma melhor flexibilidade, controle motor, e é essencial para melhorar e manter uma boa postura. Neste estudo comprovou que a musculatura envolvida apresentaram uma boa resposta ao método Pilates, os movimentos com os abdominais aumentaram a resistência muscular dessa região, facilitando a flexibilidade, e melhorando a relação entre agonista, antagonista e sinergistas. A prática de tal método além da suas funções como tratamento para tantas patologias, tende a se apresentar como um importante aliado na promoção da saúde pois possibilita um aumento da resistência muscular dentre outros benefícios para os praticantes dessa atividade.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Influência da atividade física na qualidade de vida e auto-imagem de mulheres incontinentes


(Postado por Ellen Medeiros - Monitora)


Pesquisadores da Faculdade de Educação Física da Universidade Estadual de Campinas, realizaram um estudo comparativo e exploratório realizado durante 16 semanas com a participação de 37 mulheres com e sem incontinência urinária, que é a perda esporádica ou involuntária de urina (IU).

Estas mulheres foram submetidas a um programa de pesquisa, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Unicamp, sob o parecer nº 325/2005, que incluía questionários e atividades físicas. As aulas feitas regularmente duas vezes por semana eram constituídas por atividades de flexibilidade, aeróbicas, lúdicas (jogos e brincadeiras), exercícios de fortalecimento específico dos músculos em geral e atividades de relaxamento.

Os exercícios para os músculos do assoalho pélvico foram incluídos no programa, mas sem ênfase da sua indicação terapêutica, pois a formação de um grupo heterogêneo teve como objetivo não enfatizar a questão da IU, afim de evitar atitudes preconceituosas e constrangimento entre as mulheres participantes da pesquisa.

A incontinência urinária tem influência negativa na qualidade de vida de mulheres com este problema, pois afeta a prática de atividade física e convívio social, o que pode levar a depressão, ansiedade, diminuição do humor,síndrome do pânico, medo e vergonha.

A incidência de IU é maior no sexo feminino, e o tipo mais comum é perda de urina involuntário durante esforços, exercícios, espirro ou tosse. Isto se deve a razões anatômicas, mudanças hormonais e conseqüências de partos e gestações, que pode deslocar e enfraquecer os músculos do períneo. Estima-se que 200 milhões de pessoas no mundo apresentem algum tipo de IU, uma em cada quatro mulheres com idade entra 30 3 59 anos já vivenciou algum episódio de IU.

Os resultados encontrados mostram que, após a intervenção com o programa de atividades físicas, ocorreu melhora significativa na qualidade de vida das participantes nos domínios relacionados com a percepção geral da saúde, impacto de IU, relações pessoais, sono e disposição. Considerando apenas mulheres incontinentes, o resultado mostra diminuição da quantidade de perda de urina, bem como diminuição de dores ou sensações desagradáveis em partes do corpo às quais se referiam.

Esses resultados sugerem propostas de desenvolvimento de atividades físicas para mulheres com IU, que além dos exercícios direcionados ao fortalecimento da musculatura do períneo, levem em conta a saúde global e promova experiências corporais integradas e sentimentos de prazer e satisfação com seu próprio corpo e com a vida.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Relação entre intensidade de dor e capacidade funcional em indivíduos obesos com osteoartrite de joelho

(Postado por Larisse Mendes - Monitora)


Este estudo procurou compreender como a intensidade de dor influencia a capacidade funcional de indivíduos obesos com osteoartrite de joelho, que é uma doença crônica que acomete a cartilagem articular provocando alterações ósseas, dor e rigidez articular. A obesidade é um dos principais fatores de risco para essa doença e o excesso de peso já supera os níveis de baixo peso em todas as regiões, sendo que 13% das mulheres e 8% dos homens no Brasil são considerados obesos.


A amostra deste estudo foi constituída de 31 mulheres e 4 homens com idade média de 51,65 anos e peso médio de 102,3 quilos. A capacidade funcional desses voluntários foi avaliada por quatro testes de velocidade - marcha usual, marcha rápida, subir e descer escadas.


Os resultados mostraram maiores níveis de dor em atividades associadas às escadas em relação à marcha no plano, sendo que as atividades de descer escadas apresentou um nível de dor significativamente maior se comparadas às atividades de subir escadas.


Pode-se concluir que a intensidade de dor está relacionada à capacidade funcional dos indivíduos obesos com osteoartrite de joelho, de forma moderada. Portanto, para minimizar os efeitos deletérios dessa doença crônica são indicados recursos de tratamento como a fisioterapia para proteger e potencializar a articulação melhorando a capacidade funcional do indivíduo.


LINK PARA O ARTIGO: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-35552006000200012&lang=pt&tlng=pt


LINK DE VIDEO 1:

http://www.youtube.com/watch?v=reOwlSz8CHE&feature=PlayList&p=3C6A16E73A73EDA5&playnext=1&playnext_from=PL&index=2


LINK DE VIDEO 2:

http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL696436-15605,00.html


Atividade Física em indivíduos portadores de necessidades especiais


(Postado por Jéssica Carvalho - Monitora)

Em 2008, foi publicado pela Revista Brasileira de Medicina do Esporte vol.14 no.3 Niterói maio/junho, um artigo que tem como título: Fatores de risco para a síndrome metabólica em cadeirantes – jogadores de basquetebol e não praticantes, dos autores Rafael Quintana e Cassiano Merussi Neiva. Nesse artigo foram discutidas as alterações bioquímicas e metabólicas indesejáveis resultantes do sedentarismo em indivíduos portadores de deficiência física, o que pode desencadear obesidade, dislipidemia, obesidade, síndrome metabólica e doenças cardiovasculares .

Esse estudo descritivo de coorte transversal da população de portadores de deficiência física engloba em sua amostra 14 portadores de paraplegia (lesados medulares em T2-L5), 5 amputados de membros inferiores e 8 indivíduos com sequela de poliomielite totalizando assim 27 homens. Foram montados dois grupos, um com 15 jogadores de basquetebol cadeirantes (JBC) e outro grupo com 12 pessoas não jogadores de basquetebol (NJBC).

Com base nos resultados obtidos, como a diminuição de deposição de gordura central e controle da glicemia demonstrado pelo grupo dos jogadores quando comparados aos não jogadores, conclui-se que a prática de atividade física regular possui papel significativo na prevenção de enfermidades crônico-degenerativas, especialmente a síndrome metabólica e doenças cardiovasculares.