Postado por: Isabela Caroline, Kássia Silva,Luana Fernandes, Melissa Cássia e Miriã Pereira.
As doenças da tireóide são comuns na população geral, a maior parte é passível de tratamento clínico ou cirúrgico. Incluem condições associadas a uma liberação excessiva de hormônio tireóide (hipertireoidismo), condições associadas a uma deficiência de tireóide (hipotireoidismo) e lesões expansivas focais ou difusas da tireóide.
O hipertireoidismo ou tireotoxicose é uma condição caracterizada pelo aumento da secreção dos hormônios da tireóide e pode originar-se de várias causas. A causa mais comum do hipertireoidismo é uma doença auto-imune (em que o próprio corpo produz anticorpos que "atacam" o órgão) chamada Doença de Graves. Outras causas do hipertireoidismo incluem o bócio multinodular (aumento do volume da glândula que leva a produção excessiva dos hormônios), os tumores da glândula tireóide, da glândula pituitária, dos testículos ou dos ovários, a inflamação da tireóide resultante de uma infecção viral ou outra inflamação, a ingestão de quantidades excessivas de hormônio tireóideo e a ingestão excessiva de iodo. Os principais sintomas do hipertireoidismo são: taquicardia, perda de apetite, perda de peso importante, nervosismo, ansiedade e inquietação, intolerância ao calor, sudorese aumentada, fadiga e cãibras musculares, evacuações freqüentes, irregularidades menstruais.
O tratamento vai depender da causa e também da gravidade dos sintomas. O hipertireoidismo pode ser tratado com medicamentos antitireoidianos, iodo radioativo ou cirurgia.
Taquicardia, insuficiência cardíaca e arritmia, são percebidas como complicações.
O hipotireoidismo ocorre pela redução de atividade da glândula tireóide, que pode potencialmente afetar o funcionamento de todo o corpo. A taxa de funcionamento normal do corpo diminui causando lentidão mental e física. As causas mais comuns de hipotireoidismo são: doença de Hashimoto (uma doença auto-imune); tratamento do hipertireoidismo com iodo radiativo; retirada cirúrgica da tireóide para tratar hipertireoidismo ou tumor; uso prévio de medicamentos antitireóideos; pós-parto (transitório em 60-70% dos casos); uso de certos medicamentos como lítio, amiodarona, iodeto e interferon alfa; deficiência na regulação da glândula; inflamação da tireóide; deficiência de iodo (substância importante para a produção dos hormônios tireoidianos) e resistência generalizada ao hormônio tireóideo. Os principais sintomas do hipotireoidismo são: fraqueza e cansaço, intolerância ao frio, intestino preso, ganho de peso, depressão, dor muscular e nas articulações, unhas finas e quebradiças, enfraquecimento do cabelo, palidez.
O tratamento consiste em repor a deficiência de hormônio da tireóide. Através de medicamentos, alguns tratamentos deverão ser seguidos por toda a vida, mesmo se os sintomas desaparecerem, pois são freqüentes as recaídas com a interrupção do medicamento. A complicação mais grave do hipotireoidismo é o mixedema que pode levar ao coma, podendo ser causado por infecções, exposição ao frio, certos tipos de medicamento e outras doenças.
A fisioterapia ira atuar nas doenças tireoidianas procurando aliviar os quadros clínicos, como a câimbra que é presente em quase todas as doenças tireoidianas. O fisioterapeuta ira tratar e prevenir a câimbra com treinamento adequado, fazendo exercícios de aquecimento, alongamento muscular e uso correto de equipamentos. Também atuará na fadiga e fraqueza,sintomas muito comum em pacientes com doenças tireoidianas, a prevalência de fadiga pode chegar a 96% durante a quimioterapia, radioterapia ou após a cirurgia, para alguns pacientes o déficit de capacidade física é tão severo que limita atividades diárias simples como banho, alimentação e vestuário, o que contribui para a diminuição da independência e da qualidade de vida. A orientação de repouso é necessária em alguns momentos, mas não deve ser mantida durante toda a evolução da patologia, ou a fadiga será perpetuada e agravada em seus sintomas. É importante estabelecer um balanço entre atividade física e conservação de energia. Uma opção de treinamento físico é o exercício aeróbico, como caminhada, corrida, ciclismo e natação. Com sessões regulares de fisioterapia, podemos ajudar na melhoria do quadro clinico dos pacientes com doenças tireoidianas, prevenindo o agravamento do quadro.
Referencias:
http://www.portaldafisioterapia.com/?pg=noticia&id=646
http://www.goldanalisa.com.br/publicacoes/Funcao_Tireoidiana.pdf
http://adam.sertaoggi.com.br/encyclopedia/ency/article/001159.htm
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