terça-feira, 8 de junho de 2010
Atuação da fisioterapia no pós operatório de fratura diafisária de fêmur com o uso da técnica da haste intramedular bloqueada em fase hospitalar.
O artigo é uma revisão bibliográfica, que avalia estudos sobre o tratamento, e a atuação da fisioterapia no processo hospitalar, pós operatório de fratura diafisária de fêmur. As fraturas são classificadas de acordo com a forma, tipo ou ainda o local das superfícies fraturadas. No caso de ossos longos como o fêmur a técnica cirúrgica do interlocking Nail é muito utilizada. Este tipo de trabalho se direcionará para o tratamento das fraturas de diáfise femoral, sendo que este tipo de fratura pode ocorrer em qualquer idade podendo situar-se em qualquer ponto da diáfise, com uma diferença insignificante de incidência entre os terços superior, médio e inferior. Este tipo de fratura pode causar edema, dor intensa, sensibilidade local acentuada, deformidade, espasmos e até perda da função(na maioria dos casos). Estes sinais podem permanecer mesmo após a intervenção cirúrgica. Em casos de fratura, com grande acometimento do tecido ósseo, como na fratura cominutiva, apenas a redução e o repouso não são suficientes para uma plena consolidação óssea, sendo necessária à intervenção cirúrgica, este trabalho abordou o "interlocking Intramedullary nail", haste intramedular bloqueada, como tratamento cirúrgico para ossos longos, as indicações para este método de tratamento não são tão amplas, sendo que as lesões cominutivas de diáfise femoral são muito comuns na clínica ortopédica e muito indicadas para este tratamento. A técnica surgiu na Europa em 1978, e foi aperfeiçoada nos Estados unidos. A mesma é a única que faz a fixação por meio de dois parafusos proximais e dois parafusos distais; é a que apresenta melhores resultados, anatômicos, funcionais e fisiológicos. O
trabalho avaliou a importância e a efetividade do tratamento fisioterápico ainda no ambiente hospitalar. A fisioterapia atua com diversos tipos de tratamentos, nesta fase: técnicas de manipulação passiva, ativo-assistido, exercícios ativos - livres, ativo - resistido, exercícios metabólicos, treino de marcha no momento adequado, posicionamento no leito, crioterapia e eletroterapia, além de manutenção da integridade pulmonar através de exercícios respiratórios, sendo de suma importância a realização de exercícios isométricos de quadríceps, glúteos e ísquios - tibiais, evitando assim a diminuição do trofismo muscular; exercícios metabólicos e exercícios de tornozelo para a melhora do retorno venoso e ainda de massagens de deslizamento para aumentar o limiar de dor. Sendo o principal objetivo, alívio da dor, redução de edema, manter ou restaurar a amplitude de movimento das articulações, preservar a velocidade de consolidação da fratura pela atividade e retornar o paciente à função o mais precocemente possível. É de fundamental importância que este tratamento se dê o mais rápido possível após o ato cirúrgico, para que os resultados sejam mais significativos e mais rápidos.
http://www.efdeportes.com/efd104/atuacao-da-fisioterapia-no-pos-operatorio-de-fratura-diafisaria-de-femur.htm
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