Postado pelas alunas: Michelle Fernanda, Michelle Nayara, Paula Ferreira, Rosiane Janaína.5º Período.
A fisioterapia está a cada dia mais integrada nos serviços de cuidados intensivos neonatais. Direcionada nas atividades interdisciplinares, visando um melhor desenvolvimento do neonato e estimulando a auto-organização sensório motora.
O objetivo deste estudo foi analisar o perfil do desenvolvimento motor do prematuro atendido na clínica de Fisioterapia da UNOPAR. Foi pesquisado o desenvolvimento motor de crianças prematuras com e sem doenças associadas, correlacionando com a intervenção fisioterapêutica.
O artigo escolhido foi um estudo de corte, construído a partir de revisão dos prontuários anexados na clínica de fisioterapia pediátrica da Universidade Norte do Paraná (UNOPAR).
Observa-se que os avanços tecnológicos nos cuidados pré-natais têm possibilitado a sobrevida de um número cada vez maior de crianças nascidas sob condições adversas.
O acompanhamento de crianças consideradas de risco é de suma importância haja visto que os benefícios os recursos aplicados em uma intervenção imediata, caracterizada pela Estimulação Precoce (EP) visam facilitar ou corrigir os desvios do desenvolvimento neuropsicomotor dessas crianças que tiveram lesões do sistema nervoso central ou de órgãos sensoriais receptores.
Com isso o atendimento fisioterapêutico especializado às crianças consideradas de risco ou não, previne a instalação de seqüelas no seu desenvolvimento neuropsicomotor através de estímulos específicos, procurando orientar tanto a família dessas crianças como também conscientizar a população atendida da necessidade dessa intervenção.
Foi realizada a divisão de dois grupos, o grupo A com 16 crianças prematuras sem doenças e o grupo B com 34 crianças prematuras com doenças associadas. Realizou-se dentro de cada grupo a planilha com a idade gestacional, análise das etapas do desenvolvimento motor e a intervenção fisioterapêutica aplicada a estas crianças. Com base nestes dados, desenvolveu-se este estudo a fim de observar e relatar as diferenças das aquisições motoras entre crianças prematuras sem doenças associadas antes da intervenção da fisioterapia e entre os grupos A e B após a intervenção. Ainda foi possível observar nestes grupos a influência da idade gestacional através das variáveis avaliadas (p < 0,05).
Temos como objetivo acompanhar adequadamente essa crianças, seja de risco ou não, através da utilização de recursos de estimulação precoce, seja eles preventivos ou curativos.
Averiguar a eficiência dos Métodos e Técnicas aplicadas pela Estimulação Precoce.
Houve relevância significativa em relação à intervenção fisioterapêutica e expondo que quanto menor a idade gestacional maior a probabilidade dos bebês nascerem com distúrbios.
Os grupos estudados obtiveram evolução motora satisfatória, reforçando que a fisioterapia auxilia no desenvolvimento motor do prematuro e participa efetivamente na orientação aos familiares quanto ao valor das etapas motoras.
O papel fundamental da fisioterapia nesses casos trata-se com questão à imaturidade do sistema respiratório dos prematuros, pois apresentam altos riscos de desenvolver complicações respiratórias com necessidade de ventilação pulmonar mecânica, assim, a possibilidade de fisioterapia respiratória torna-se cada vez mais necessária em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal. Outro fator importante no papel da fisioterapia é a manipulação com massagem terapêutica, pois durante o tempo que o bebê prematuro fica internado ele é sujeito à procedimentos dolorosos e a um nível considerável de estresse, assim as intervenções que reduzem o estresse podem facilitar a sobrevivência e o desenvolvimento da criança.
Confira o artigo completo: http://lildbi.bireme.br/lildbi/docsonline/lilacs/20091200/771.pdf
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