quarta-feira, 24 de março de 2010

Avaliação dos riscos ocupacionais de trabalhadores de serviço de radiologia.


Postado por: Antônio Augusto, Eugênio Araújo, Karine, Leandro Cézar, Lucas Stortini e Matheus Mardenn.

Hoje em dia os hospitais e clínicas gastam muito tempo e dinheiro com equipamentos, cursos para os profissionais e melhoria dos processos internos, mas quando se trata da prevenção de lesões, impactos ambientais e outros, estas instituições deixam a desejar.


Vários tipos de problemas podem ser encontrados nestes ambientes e os mesmos acabam se transformando em riscos para quem trabalha nesses locais.


O serviço de diagnóstico por imagem hoje, é um dos serviços que apóia diversas áreas da medicina e também onde se encontram vários problemas no quesito biossegurança, tais como: preparação de soluções tóxicas e ajuda a pacientes com doenças contagiosas sem o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), trabalhadores e pacientes em ambientes onde há periculosidade resultante da detecção de radiações ionizantes, dentre outros.


O objetivo do artigo estudado é fazer o levantamento das condições de trabalho dos profissionais do serviço de radiologia e propor mudanças a fim de adequar esse serviço às normas do país.


Em um hospital público de grande porte da cidade do Rio de Janeiro, foram realizadas várias entrevistas com os funcionários, análise das salas utilizadas no serviço, das atividades executadas pelos técnicos em radiologia, do sistema de ventilação, dos aspectos ergonômicos, de segurança contra incêndio e de segurança elétrica. Em cima dos resultados obtidos mapas de risco foram elaborados para cada setor do serviço de radiologia, com esses mapas em mãos a segurança do trabalho e/ou a saúde ocupacional podem tomar decisões quanto à melhoria dos ambientes analisados.


Os resultados encontrados no hospital revelaram a falta de preocupação com a biossegurança que consiste no conjunto de ações voltadas para a prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes às atividades de pesquisas, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, tendo por finalidade a saúde do homem e dos animais, a preservação do meio ambiente e a qualidade dos resultados.


Foram encontradas irregularidades com relação à ventilação dentro das câmaras onde os técnicos trabalham, na não utilização de EPIs (com exceção dos aventais de chumbo durante raios-x e tomografia computadorizada) pelos funcionários quando manipulam agentes químicos, físicos e biológicos, as bancadas estavam fora do padrão ergonômico estipulado, extintores de incêndio mais longe do que o mínimo permitido, mas dentre todos, o fator mais crítico é o psicossocial, pois a grande exposição à doença e a morte sempre abalou o homem, mesmo sendo um profissional da área da saúde.


Analisando os resultados fica claro que as condições de trabalho destes profissionais estão fora do padrão estipulado, mas não caracteriza um problema difícil de ser resolvido, já que no Brasil encontra-se material, equipamento e mão-de-obra capacitada para implementação das mudanças necessárias.


Link do artigo completo:

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