Postado por: Conrado Garcia e Rafaela Mazzinghy
Disciplina: Cinesiologia
O envelhecimento está associado a uma perda da massa muscular. O declínio da massa muscular relacionado á idade parece ter duas fases. Uma fase “lenta” de perda muscular, em que 10% da massa é perdida entre os 25 e 50 anos de idade. Em seguida, ocorre uma perda rápida de massa muscular entre os 50 e 80 anos de idade, ocorre um aumento de 40% na perda de massa muscular entre essas idades. Portanto, em torno do 80 anos de idade, metade da massa muscular já foi perdida. Além disso, o envelhecimento acarreta a perda de fibras rápidas (particularmente do tipo IIb) e o aumento de fibras lentas.
A perda de tamanho e força musculares observada nos adultos mais velhos e inativos não é restrito ás populações mais idosas. Um exemplo clássico de atrofia muscular de desuso nos indivíduos jovens é a redução do tamanho do músculo observada num membro fraturado durante o período de imobilização imposto pelo gesso. Esse simples exemplo mostra que o tecido músculo esquelético é um tecido altamente plástico que responde tanto ao uso quanto ao desuso.
O envelhecimento diminui capacidade de o músculo esquelético se adaptar ao treinamento físico? A resposta a essa questão é não. Embora ocorra uma perda de massa muscular nas pessoas mais velhas, essa redução do tamanho muscular não se deve somente ao processo de envelhecimento, mas freqüentemente, á atrofia associada á atividade física limitada dos indivíduos mais idosos. Embora o exercício regular não possa eliminar completamente a perda muscular relacionada á idade, pode aumentar o condicionamento físico e a força muscular nos idosos de maneira similar á observada nos indivíduos jovens.
Referência:
POWERS, K Scott. Fisiologia do Exercício – Teoria e Aplicação ao condicionamento e ao desempenho. 3 Ed. Editora – Manole – 2000.
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