terça-feira, 2 de novembro de 2010

FLEXIBILIDADE NOS IDOSOS

Postado por: Conrado Garcia e Rafaela Mazzinghy
Disciplina: Cinesiologia

De acordo com Andrade (1991), com o envelhecimento, existe uma diminuição da força muscular, e por isso deve-se procurar fazer o estiramento dos músculos (alongamentos), de forma a diminuir o risco dos músculos encurtarem e perderem a tal força muscular, tão essencial à mobilidade independente.

A perda de flexibilidade, não só reduz a quantidade e a natureza do movimento realizado por uma articulação, como pode ainda aumentar a probabilidade de lesão nessa articulação ou nos músculos envolventes (Spirduso, 1995). É sem dúvida uma capacidade física muito importante nesta faixa etária, na medida em que, ela é das principais responsáveis pela aptidão de realizar os movimentos diários com maior ou menor facilidade, como por exemplo, apertar os sapatos, pentear o cabelo, alcançar um armário, escovar os dentes, entre outras. A diminuição do nível de atividade pode levar o idoso a um estado de fragilidade e de dependência. Evidências atuais demonstram que a atividade física traz benefícios à saúde do idoso, mantendo independência funcional e melhorando sua qualidade de vida.

Referências:

INÁCIO, Ana Rita Rafael. Associação das variáveis antropométricas e a aptidão física funcional de uma população idosa. 2008. 29f. Seminário (Grau de Licenciatura Ciências do Desporto) - Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física, Universidade de Coimbra.

Marques AP, Kondo A. A fisioterapia na osteoartrose: Uma revisão da literatura. Rev Bras Reumatol 1998; 38(2): 83-90.

Limeira SC. Benefícios dos exercícios contra-resistidos para idosos com osteoartrose de joelho. Revista Digital Vida & Saúde Juiz de Fora, 2002; 1 (2). URL disponível em:http://www.boletimef.org/biblioteca (Acessado em 26 de Outubro de 2010).

OSTEOARTROSE

Postado por: Conrado Garcia e Rafaela Mazzinghy

Disciplina; Cinesiologia

Dentre as queixas relacionadas com o sistema musculoesquelético, a osteoartrose é a doença articular mais prevalente entre os indivíduos acima dos 65 anos. A osteoartrose (OA) é uma doença reumática degenerativa que atinge as articulações sinoviais e caracteriza-se por apresentar alterações na cartilagem articular, dando origem a zonas de fibrilação e fissuração. Também são observada microfraturas, cistos e esclerose no osso subcondral e formação de osteófitos nas bordas articulares.

A OA está associada com dor e rigidez articular, deformidade e progressiva perda da função, afetando o indivíduo em múltiplas dimensões: do nível orgânico até o social.

Os principais sintomas da OA são: artralgias (dor profunda), parestesia (desconforto articular), rigidez matinal ou pós-repouso, crepitação-articular, miosites (dores musculares com atrofia e fraqueza), perda de força, diminuição da mobilidade articular, aumento do volume da articulação (edema das partes moles e excesso de líquido sinovial capsular), inflamação articular, deformidade articular e instabilidade articular ( MANUAL DE DOENÇAS REUMÁTICAS 1994, KAUFFMAN 1999).

O tratamento atual da OA detém-se basicamente em combater a sintomatologia (dor, diminuição da força muscular e limitação de movimentos) através de orientação, repouso, agentes farmacológicos, exercícios físicos e, em casos mais extremos – cirurgia ortopédica (SÁ et al. 2001 , KAUFFMAN 1999). O controle do peso corporal e a redução da obesidade são as primeiras estratégias para administrar a OA (MCKINNEY e ANDERSEN 2000).

De acordo com GORDON (1993) citando American College of Reumatology 1991) são quatro as classes da AO:

Classe 1: Completamente capazes de executar as atividades do dia-a-dia como deslocamento e auto-cuidado (AVD) e atividades instrumentais como ocupacionais e recreativas (AVI) e esportivas.

Classe 2: Capazes de executar AVDs e AVIs mas limitados para atividades recreativas e esportivas.

Classe 3: Capazes de executar somente atividades básicas de auto-manutenção. Classe 4: Limitação para executar todas atividades AVDs e AVIs.

Referências:

INÁCIO, Ana Rita Rafael. Associação das variáveis antropométricas e a aptidão física funcional de uma população idosa. 2008. 29f. Seminário (Grau de Licenciatura Ciências do Desporto) - Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física, Universidade de Coimbra.

Marques AP, Kondo A. A fisioterapia na osteoartrose: Uma revisão da literatura. Rev Bras Reumatol 1998; 38(2): 83-90.

Limeira SC. Benefícios dos exercícios contra-resistidos para idosos com osteoartrose de joelho. Revista Digital Vida & Saúde Juiz de Fora, 2002; 1 (2). URL disponível em:http://www.boletimef.org/biblioteca (Acessado em 26 de Outubro de 2010).

Alterações do Músculo Esquelético Relacionado à Idade

Postado por: Conrado Garcia e Rafaela Mazzinghy

Disciplina: Cinesiologia

O envelhecimento está associado a uma perda da massa muscular. O declínio da massa muscular relacionado á idade parece ter duas fases. Uma fase “lenta” de perda muscular, em que 10% da massa é perdida entre os 25 e 50 anos de idade. Em seguida, ocorre uma perda rápida de massa muscular entre os 50 e 80 anos de idade, ocorre um aumento de 40% na perda de massa muscular entre essas idades. Portanto, em torno do 80 anos de idade, metade da massa muscular já foi perdida. Além disso, o envelhecimento acarreta a perda de fibras rápidas (particularmente do tipo IIb) e o aumento de fibras lentas.

A perda de tamanho e força musculares observada nos adultos mais velhos e inativos não é restrito ás populações mais idosas. Um exemplo clássico de atrofia muscular de desuso nos indivíduos jovens é a redução do tamanho do músculo observada num membro fraturado durante o período de imobilização imposto pelo gesso. Esse simples exemplo mostra que o tecido músculo esquelético é um tecido altamente plástico que responde tanto ao uso quanto ao desuso.

O envelhecimento diminui capacidade de o músculo esquelético se adaptar ao treinamento físico? A resposta a essa questão é não. Embora ocorra uma perda de massa muscular nas pessoas mais velhas, essa redução do tamanho muscular não se deve somente ao processo de envelhecimento, mas freqüentemente, á atrofia associada á atividade física limitada dos indivíduos mais idosos. Embora o exercício regular não possa eliminar completamente a perda muscular relacionada á idade, pode aumentar o condicionamento físico e a força muscular nos idosos de maneira similar á observada nos indivíduos jovens.

Referência:

POWERS, K Scott. Fisiologia do Exercício – Teoria e Aplicação ao condicionamento e ao desempenho. 3 Ed. Editora – Manole – 2000.

OSTEOPOROSE


Postado por: Conrado Garcia e Rafaela Mazzinghy
Disciplina: Cinesiologia

A osteoporose é uma perda de massa óssea que afeta sobretudo as mulheres com mais de cinqüenta anos. Anualmente é responsável por 1,2 milhão de fraturas. A osteoporose do tipo I está relacionada ás fraturas vertebrais e distais do rádio nas pessoas com cinqüenta a sessenta anos de idade e é oito vezes mais comum em mulheres do que em homens.

A osteoporose Tipo II, observada nas pessoas com setenta anos de idade ou mais , acarreta fraturas no quadril , pelve distal de úmero é duas vezes mais comum em mulheres. O problema é mais comum em mulheres com mais de 50 anos em razão da menospausa e da falta de estrogênio. O tratamento com estrogênio, instituído precocemente na menopausa, pode prevenir a perda de massa óssea. Se o estrogênio for utilizado anos após a menopausa, o osso perdido não pode ser reposto, mas o osso existente pode ser mantido.

Como prevenção é melhor do que o tratamento, a atenção está voltada para a ingestão adequada de cálcio dietético e a pratica de exercícios durante toda a vida. O cálcio dietético é importante na prevenção e no tratamento da osteoporose. Apesar da necessidade diária de cálcio ser de 800 mg/dia, nenhum grupo de mulheres adultas responde á esse padrão. Numa tentativa de prevenção a atenção é dirigida á mulheres jovens (com menos de vinte e cinco anos) para maximizar o crescimento ósseo. As necessidades de cálcio são ajustadas para 1.200 mg/dia a fim de atingir esse objetivo.

A estrutura óssea é mantida pela força da gravidade (postura ortostática) e pelas forças laterais associadas á contração muscular. As atividades com suporte de peso (caminhada,jogging) são melhores do que o ciclismo e a natação para a manutenção mineral da coluna e dos quadris, mas para aqueles com um mau condicionamento ou com fraturas prévias, essas ultimas atividades são recomendadas. O uso de programas de exercício para idosos melhora a função cardiorrespiratória e ajuda na manutenção da integridade óssea. Quando ele é associado á oportunidade de socialização, é fácil observar por que o exercício é uma parte importante da vida da juventude á velhice.

Referência:

POWERS, K Scott. Fisiologia do Exercício – Teoria e Aplicação ao condicionamento e ao desempenho. 3 Ed. Editora – Manole – 2000.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Menopausa e Religião

Nome: Ana Flávia  Dias , Camila Oliveira, Cidália Barbosa, Daniela Batista , Débora Soares, Deborah Alcântara, Jéssica Caroline , Juliana de Oliveira, Nayara Martins

Tema : Envelhecimento - Saúde da Mulher (Menopausa)
2º Período de Fisioterapia - PUC MINAS

Disciplina de postagem: Cultura Religiosa

       
             Para algumas mulheres  a vinda da menopausa significa maturidade. A menopausa deve ser entendida  não como a porta de entrada para a velhice, mas como o início de uma nova vida repleta de novos interesses e perspectivas.  Com os avanços dos conhecimentos sobre o climatério e menopausa, avanços de novas terapias substitutivas, dietas balanceadas, programas de atividades físicas, terapias ocupacionais e emocionais, o envelhecimento passou a ser muito mais harmônico, mais lento e compatível com melhor qualidade de vida.
 A grande maioria das mulheres reclamam que durante esse período apresentam sintomas desagradáveis, como ondas de calor, crises de sudorese noturna, palpitações, cefaléia e vertigens. Sintomas psicológicos também podem ocorrer com frequência e incluem depressão, irritabilidade, fadiga e perda da libido.
              Existem outras que acreditam que a explicação da menopausa é algo que veio de Deus; elas recorrem ao poder divino de forma bastante resignada. As respostas oferecidas pelas mulheres reafirmam a idéia de destino natural do corpo feminino, segundo a vontade de Deus. Elas se amparam nesse pensamento para preservar sua auto-estima, acreditando que cumpriram a vontade divina.
Reconhecendo que Deus disse que tudo tem tempo para acontecer, é atribuído, também, a Ele, a determinação da menarca e da menopausa. A religiosidade tem uma marcante presença no cotidiano dessas mulheres e transparece nas mais insignificantes atividades e explicações. Deus está em todo lugar e a toda hora sua invocação é comum. A sensação que fica é a de que Deus é uma presença familiar com grande interferência para explicar todas as situações cotidianas vivenciadas.
Percebeu-se que a religiosidade destas mulheres levam-nas a aceitar situações cotidianas incompreensíveis de forma mais amena, pois Deus assume a dimensão de orientação ao viver, sem que seja necessário perguntar o porquê.
             Na Índia e na Arábia, as mulheres esperam pela menopausa alegremente, pois esta lhes dará maior liberdade, não precisarão mais viver reclusas, nem se vestirem com tanto recato e usar véus.
           No caso da mulher sem filhos a crise da menopausa é mais séria, porque realmente é a constatação do término definitivo dessa possibilidade; porém na bíblia há a citação de uma mulher que mesmo com idade avançada e consequentemente já na menopausa, ora a Deus pedindo para ter um filho e Ele lhe concede, o que se pode dizer de um milagre, uma vez que ela tinha 90 anos.


Referências:

Bíblia, Genesis 16

COSTA,G.M. C; GUALDA, D. M. R.  Rev Esc Enfermagem USP 2008. Conhecimento e significado cultural da menopausa para um grupo de mulheres, 42(1): 81-9


http://tranquilitasyoga.wordpress.com/a-yoga-na-menopausa/